Peças que a vida nos prega parte 12
<parte 12>
02/0202010
Não se casaram, nem no religioso, muito menos no civil... Mas ela até achara bom! Continuaria usando aquela mesma aliança. Mandara até cravejar nela, uma pedrinha minúscula: Sodalita, pedra da sabedoria, nos dá coragem e razão... Sua pedra da sorte...
Mas a coisa parecera não ter sido bem assim!
No primeiro dia de sua estada com seu companheiro, já tivera uma surpresa, bem desagradável por sinal...
Ele, como todo bom gaúcho, fora assar uma carne, do lado de fora onde havia uma pequena churrasqueira. Ela cuidaria do resto, uma boa farofa, salada de tomate e cebola com bastante azeite, e um arroz...
Mas, no momento em que refogava o tal arroz, ela bate com a colher na borda da panela (aquela velha mania que toda cozinheira tem) e, ouve vindo lá de fora: _ O que é isso, guria! Assim vais acabar com minhas panelas!
Ela quis morrer! E agora? Agora ela é quem estava pensando: Esta união não vai dar certo! De jeito nenhum! Pois ela não poderia aceitar aquilo...
Mas... Pensou em deixar tudo e voltar... Mas como? Não poderia! E a vergonha? A mãe, os irmãos... Não a aceitariam de volta!
Ficou então pensando o que faria de sua vida. Mas o tempo foi passando, um “esbarrão” daqui, outro dalí. Quando completa um ano que está junto descobre que teria engravidado...
Passaram-se os nove meses da gravidez a bolsa estoura e, ela entra em trabalho de parto, teria que ser levada á maternidade...
Levada fôra... Mas, fôra também entregue a quem lhe teria atendido na recepção e virado as costas, indo pra casa dormir mais um pouco...
Na noite seguinte, depois de ter dado a luz e estar feliz da vida, pois fora mãe de uma linda menina, o seu obstetra passa pelo seu leito para visitá-la e diz_ A senhora está muito bem! A sua filhinha também! Amanha podem ir embora, passarei logo cedo para assinar sua alta.
E, naquela noite ela sonha: _ Ele, o que fora seu noivo, viera lhe buscar, levá-la-ia para casa, juntamente com sua filhinha...
Mas, na realidade, quem a levara para casa, cumprindo ordens de seu companheiro, fora um dos seus subordinados lá da firma em que trabalhava...
Daí a mais quatro anos ficaria grávida outra vez. As condições teriam sido quase que as mesmas da primeira gravidez. Não havia mudado nada, nem para melhor nem para pior... Mas veio um menino lindo e ela ficara feliz mais uma vez...
Quem a traria de volta para casa desta vez teria sido a irmã mais nova juntamente com seu esposo João.
E assim, arrastaria vinte e cinco anos de sua vida, junto ao companheiro, que apesar de ser dono de um gênio muito esquisito, teria sido um bom pai, não lhe teria deixado faltar absolutamente nada, até carros do ano, ela sempre tivera...
Algumas pessoas podem pensar: Assim, até eu!
Mas que viessem comer 1 kg de sal junto com ele.
(haveriam de ver o que é bom pra tosse!)
<parte 12>
02/0202010
Não se casaram, nem no religioso, muito menos no civil... Mas ela até achara bom! Continuaria usando aquela mesma aliança. Mandara até cravejar nela, uma pedrinha minúscula: Sodalita, pedra da sabedoria, nos dá coragem e razão... Sua pedra da sorte...
Mas a coisa parecera não ter sido bem assim!
No primeiro dia de sua estada com seu companheiro, já tivera uma surpresa, bem desagradável por sinal...
Ele, como todo bom gaúcho, fora assar uma carne, do lado de fora onde havia uma pequena churrasqueira. Ela cuidaria do resto, uma boa farofa, salada de tomate e cebola com bastante azeite, e um arroz...
Mas, no momento em que refogava o tal arroz, ela bate com a colher na borda da panela (aquela velha mania que toda cozinheira tem) e, ouve vindo lá de fora: _ O que é isso, guria! Assim vais acabar com minhas panelas!
Ela quis morrer! E agora? Agora ela é quem estava pensando: Esta união não vai dar certo! De jeito nenhum! Pois ela não poderia aceitar aquilo...
Mas... Pensou em deixar tudo e voltar... Mas como? Não poderia! E a vergonha? A mãe, os irmãos... Não a aceitariam de volta!
Ficou então pensando o que faria de sua vida. Mas o tempo foi passando, um “esbarrão” daqui, outro dalí. Quando completa um ano que está junto descobre que teria engravidado...
Passaram-se os nove meses da gravidez a bolsa estoura e, ela entra em trabalho de parto, teria que ser levada á maternidade...
Levada fôra... Mas, fôra também entregue a quem lhe teria atendido na recepção e virado as costas, indo pra casa dormir mais um pouco...
Na noite seguinte, depois de ter dado a luz e estar feliz da vida, pois fora mãe de uma linda menina, o seu obstetra passa pelo seu leito para visitá-la e diz_ A senhora está muito bem! A sua filhinha também! Amanha podem ir embora, passarei logo cedo para assinar sua alta.
E, naquela noite ela sonha: _ Ele, o que fora seu noivo, viera lhe buscar, levá-la-ia para casa, juntamente com sua filhinha...
Mas, na realidade, quem a levara para casa, cumprindo ordens de seu companheiro, fora um dos seus subordinados lá da firma em que trabalhava...
Daí a mais quatro anos ficaria grávida outra vez. As condições teriam sido quase que as mesmas da primeira gravidez. Não havia mudado nada, nem para melhor nem para pior... Mas veio um menino lindo e ela ficara feliz mais uma vez...
Quem a traria de volta para casa desta vez teria sido a irmã mais nova juntamente com seu esposo João.
E assim, arrastaria vinte e cinco anos de sua vida, junto ao companheiro, que apesar de ser dono de um gênio muito esquisito, teria sido um bom pai, não lhe teria deixado faltar absolutamente nada, até carros do ano, ela sempre tivera...
Algumas pessoas podem pensar: Assim, até eu!
Mas que viessem comer 1 kg de sal junto com ele.
(haveriam de ver o que é bom pra tosse!)