Manoela ou o último gozo

Doutor Edmund era um reconhecido médico ginecologista, bem sucedido profissionalmente, tornara-se rico ainda jovem à custa de todo seu esforço e paixão pela medicina. Prestes a completar 60 anos, gozava de saúde farta, alimentava-se bem, praticava exercícios, meditava e tinha a vida sexual ativa, esta, parecia não arrefecer-se com o tempo, mantinha-se fervoroso desde que casara-se com sua esposa, uma senhora de cinquenta e poucas estações do ano, muito bem cuidada.

Trabalhava por prazer, atingira um patamar social e espiritual que permitia-lhe fazer caridades. Atendia em seu consultório mulheres da alta sociedade paulistana, mães e filhas endinheiradas que pagavam caro pelas consultas do respeitável Dr. Edmund, no entanto, iniciara um projeto junto à Universidade Paulista de Medicina para acompanhar mulheres e garotas carentes, que jamais teriam condições de pagar o valor das consultas, foi um voluntário entusiasta desta ação humanitária.

Depois de algum tempo iniciado o serviço, Dr. Edmund estava satisfeito consigo mesmo, feliz em examinar tantas vaginas mal-cuidadas, potencialmente doentes, algumas com grandes pedaços de pele, como cristas de galo, notara nestas pobres mulheres uma ingenuidade quase infantil, tinham filhos aos montes, algumas promíscuas e surpreendeu-se ao ouvir de todas elas queixas românticas...

Foi quando apareceu Manoela numa consulta de rotina junto com sua mãe, tímida e linda, 15 aninhos, viçosa, coxas largas e depiladas, atendeu-lhe normalmente, pediu delicadamente à moça que abrisse as pernas - então, sentiu o perfume dos perfumes, daquela bucetinha rosa exalava um encantamento, algo puro, o amor sexual adolescente, sua concha era a sublime perfeição, lábios vaginais simétricos, a arquitetura de seus ossos pélvicos era delineada de forma encantadora. Manoela tornou-se uma obsessão em seus pensamentos, havia encontrado a paixão. Na consulta seguinte, passada algumas semanas, mostrou-se alegre e carinhoso ao tocar suas intimidades, aquele perfume exalava mais extonteante ainda, Dr. Edmund suspirou docemente seu néctar carnal; mantinha-se contudo, numa postura formal e profissional, receitava sempre sabonetes vaginais, bons absorventes, usar camisinha quando transar, quando tocava nestes assuntos, via seu rosto avermelhar-se e o olhar mudar de direção, por fim, ressaltava sempre a importância do seu retorno e em manter um acompanhamento sério, agendava a próxima consulta.

Dr. Edmund tornou-se ansioso e com dificuldades para concentrar-se em outras bucetas, atendia outras mulheres carentes com certa pressa, conquanto estivesse enfeitiçado, dava-lhes o melhor encaminhamento possível. As "outras" agora eram imperfeitas, não tinham seios de pêssego, pele brilhante, curvas e músculos bem feitos...aquela diaba de 15 anos não saía mais dos sonhos eróticos do outrora, espiritual Dr. Edmund. Transava mais firme com a esposa, mordia-lhe os ombros e cheirava incessante os pêlos curtos pubianos da esposa.

Chegada a data da próxima consulta, não se aguentava de inquietação, foi logo assim que Manoela entrou na sala, sorrindo e pedindo para ver-lhe a vulva, porém, desejava tocá-la, ter por alguns instantes a sensação de possuir aquela menina que era a sensualidade encarnada, raspou-lhe com o dedo "in natura" um caldo, um líquido grosso e transparente, à pretexto de fazer um exame clínico, cheirava os dedos ali mesmo na frente da mãe e da menina, que olhavam curiosas, pediu à elas que fossem embora sem mesmo marcar a próxima consulta, trancou a porta e gritou à recepcionista que não lhe incomodasse durante toda a tarde.

Arrastou os papéis e deitou sobre sua mesa de madeira nobre, enquanto cheirava os dedos que haviam raspado o mel que Manoela produzia, masturbava-se de forma compulsiva, imaginando como seria penetrar aquela buceta límpida e cheirosa, seus desejos ardiam desordenados...gozou furiosamente, escorria pelo seu jaleco (nem tirou!), suas mãos tremiam e seu tórax movimentava-se involuntário, de repente uma falta de ar e visão escurecida...

Um terrível derrame cerebral ceifara-o subitamente e deixava-o ali gozado e morto, sua reputação por certo seria abalada ao ser encontrado daquele jeito, mas morrera feliz, vítima dos ardis e encantos demoníacos duma menina de 15 anos...

Homem de preto
Enviado por Homem de preto em 28/01/2010
Reeditado em 25/10/2011
Código do texto: T2056390