Como acordei da morte...
Casou-se aos 18 anos, viveram juntos por 12 anos e então veio a separação, dolorosa, chorada, sofrida,...
A separação pôs Ana de cama, derrubada, sem ânimo para nada, só chorava, não se alimentava, nem o filho amado era estímulo para ela se levantar.
A ladainha dos amigos era a mesma: "_ Reaja! Você é linda, inteligente, jovem, capaz,..." e continuavam, os mais exaltados diziam: "_ Ele não te merece!", "_Olhe para frente!", "_ Confie em Deus!", mas nada resolvia.
Até que um dia durante um passeio de carro o menino dela foi lançado para fora do carro, durante uma batida.
Diagnóstico: "Polidramatimos de crânio, face, e vários ferimentos pelo corpo.
Ana levantou-se e ela que vivia a pedir para Deus que a levasse embora, agora pedia para que Ele deixasse seu filho viver.
Para os médicos não havia mais o que fazer, mas Ana não desistiria e brigava para manter seu filho ligado as máquinas, não havia ainda o teste de atividade cerebral, usado hoje como a palavra final da medicina.
Os aparelhos foram desligados e o seu filho Felipe continuou respirando e a cada dia foi reagindo, depois de um mês estava fora do hospital sem qualquer sequêlas.
Ana sempre diz que Deus salvou a vida de seu filho, mas na verdade Deus salvou a vida dela, que retomou sua carreira, sua casa, sua família, e principalmente sua vontade de viver.
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As pessoas acham que as dores são só sofrimento, mas muitas vezes elas são o socorro de Deus diante de nossa rebeldia e quando passam só deixam as marcas do bem que trouxeram.