Casos do Cotidiano I
Casos do Cotidiano I
Saímos em treze... número de sorte ou azar,não sei..Afinal era para termos ido a Recife e a Caruaru,conhecer as famosas festas juninas .
Levantei-me às duas horas da manhã, apreensiva, com receio de perder a hora .E na hora combinada, estava eu, no portão à espera da Van que nos levaria ao aeroporto.
Saímos para pegar o restante do pessoal, paramos na frente da casa da Alice. Sônia bate à porta e nada;eu acabo falando para ela: - Vamos perder o vôo.
Felizmente Alice sai e vamos à casa da Marisa, mais uns minutos, e assim fomos de casa em casa.de repente, Marisa fala: -Sônia um probleminha , Alice esqueceu o dinheiro debaixo do travesseiro.
Sônia, já preocupada com o atraso, pede para elas tomarem um táxi. Paramos em um ponto e fomos buscar outras pessoas, que aguardavam ansiosamente.
Chegamos ao aeroporto Afonso Pena às 7 :15 da manhã..perdemos o vôo. A espera é grande, ficamos 5 horas aguardando solução para nosso caso; o que é pior, em pleno jogo da seleção brasileira contra o Japão.
A agência nos leva ao Hotel Deville enquanto aguardamos o desfecho da nossa triste trajetória,
assistimos o Jogo no saguão do hotel com direito a pipocas....
No dia seguinte, retornamos ,cabisbaixas, de volta à cidade.
Um mês depois, após telefonemas mil para agência, a solução para nosso dilema; Bahia....
Felizes,saímos da cidade bem cedo.Não dava para acreditar...voando pela Gol, conexão em Vira Copos , mais umas horinhas na espera.
Encontramos Paulinho,um amigo nosso, que estará se apresentando na Europa grupo de percussionistas, em setembro; retornando da Bahia.Conversa vai, conversa vem, o tempo passa e agora, rumo a Salvador , com escala em Confins.
Chegamos... .Grande Hotel da Barra , almoçamos e fomos desarrumar nossas malas...
Mais tarde, Suellen, eu e Akemi, resolvemos dar uma voltinha pelos arredores.Bem depressa, Akemi nos diz que seu irmão mora perto de onde estávamos.. E lá fomos nós.
Ladeira acima, paramos perto de um conjunto de apartamentos, e Akemi começa a gritar
:- Sílvia, Sílvia.
Nisso, aparece uma pessoa na janela e ela pede para abrir o portão eletrônico.
Entramos , subimos as escadas e no terceiro andar, Akemi bate à porta e descobre q está no local errado. Os moradores do apartamento não conhecem nenhuma Silvia...
Descemos rapidamente as escadas. Akemi, não conformada , começa a caminhar pelas ruas tortuosas da cidade.Escurece. Ela começa a gritar por Silvia, até que em um dos blocos aparece sua cunhada na janela. Um alívio para nós.