Peças que a vida nos prega

< parte 7 >
26/01/2010

Assim ele teria acesso a seu endereço, iria ver no que dava...
E, não demorou muito, veio o pedido de reconciliação.
Ela, que ia algumas vezes á sua cidade para ver a mãe e os irmãos, agora viajava todos os fins de semana, não sabia direito, se ficava lá ou cá...
Viajava sempre de trem. Em uma dessas visitas, quando voltava e seguia para a estação, ele, sabendo o horário de sua partida, resolveu fazer-lhe uma surpresa.
Qual não foi o seu susto, quando ouviu o barulho de sua lambreta (agora ele já tinha uma), para o qual os ouvidos eram bem “afinados” e, a freada junto a si!
Iria levá-la de lambreta até São Paulo!
_Meu Deus! Mas é muito perigoso!
_Perigo nada! Suba aí atrás, não confia mais em mim?
Ela estava usando vestido, não ficaria bem abrir as pernas!Sentou-se de lado!
Agarrou-o pela cintura, encostando assim seus pequeninos seios em suas costas... Como era bom! Nunca havia pensado em tal situação...
Era bom mesmo!
E lá foram eles, rumo a São Paulo.
Trabalhou mais algum tempo no emprego em que estava, mas resolveu voltar pra casa, pediu suas contas na firma, despediu-se das colegas de trabalho, com as quais se dava muito bem, pois teria feito muitas amizades lá. Tanto é que, ficaram todas muito tristes com a sua saída...

Voltando para casa...
Ficou sabendo que ele vinha treinando com afinco as meninas do vôlei, e mais, iriam fazer uma viajem para Votorantin, iriam disputar uma partida com o time de lá e, fariam uma excursão, alugariam dois ônibus e iriam todos, inclusive a mãe e irmãs dele.
E, ele gostaria que ela fosse também, será que a futura sogra iria deixar? Bem, iriam tentar...
Deixaria sim! Mas, como sempre teria que levar uma companhia... Mas a mãe e irmãs dele também irão... Não tem importância! Um olho ha mais nunca é demais!
E assim, lá foi o Zezé de companhia. Foi um passeio maravilhoso!
Na viagem de volta, sentou-se no penúltimo banco do ônibus. O Zezé, tendo feito amizade com alguns meninos quis sentar-se lá pra frente, fazendo companhia a seus novos conhecidos.
Os dois vieram, durante todos os tempos de volta, bem abraçadinhos. Bijaram tanto, que houve um momento em que ela achou que ele estaria chorando... (mas não! Muito tempo depois ela veio, a saber, e “aprender” que aquela manifestação seria a de um orgasmo...)
Mas, uns dias antes do casamento da irmã, uns 20 dias. Estavam eles lá fora encostados no tanque, conversando, melhor dizendo, namorando... A noite estava maravilhosa... Convidava a tudo e um pouco mais... Conversa vai, conversa vem... Ela, vestindo uma saía plissada e uma blusinha pra fora da saia, feitas por ela mesma. Salientando-lhe bem a cinturinha fina que possuía... Uma graça por sinal! Ele então, não resistindo a tudo aquilo “tascou-lhe” um gostoso beijo na boca, depois mais outro, outro mais... E louco de paixão e desejo, querendo sentir o seu calor, segurou-a pela cintura, colocando assim as duas mãos espalmadas por baixo de sua blusa, acariciando suas costas...
E, exatamente naquele momento escutaram um grito! _Sua vagabunda! Era sua mãe!
<continua>

Zelia C Silva
Enviado por Zelia C Silva em 26/01/2010
Reeditado em 17/05/2012
Código do texto: T2053056
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