Peças que a vida nos prega
< parte 6 >
25/01/2010
Aquilo teria sido somente uma brincadeira inocente para eles, mas a sogra levou a sério ficando cada vez mais obstinada na perseguição do pobre rapaz. Ele já não queria nem mais entrar para namorar... Ficaria sentado lá fora mesmo, no degrau que ficava bem na direção da porta da sala, melhor... Lá fora era bem mais fresco, não iria sentir tanto calor... Se ela os quisesse vigiar seria só ficar na porta...
Assim passaram a namorar ali, sentados no degrau da área que havia em frente á porta.
E quando chovia? Sim porque a tal área não era coberta... E mais, neste mesmo espaço havia um tanque de lavar roupas, que pertencia á vizinha da casa de cima e, só ali naquele pequeno pedacinho havia uma “ínfima” cobertura onde, durante o dia ela, a vizinha lavava suas roupas.
Quando chovia... O tanque, para eles, era convertido em banco, sentavam-se ali para namorar...
Estava se aproximando a data do casamento da irmã. As duas combinaram: Iriam á São Paulo, na Rua São Caetano, no Brás, escolher e comprar o vestido de noiva, e mais algumas coisas que ainda faltavam. Pois ela conhecia, como ninguém, toda aquela região ali, sabia onde encontrar um belo vestido de noiva e muitas outras coisas destinadas á estas ocasiões.
_
Porque, bastante tempo antes do casamento de sua irmã, houve entre eles um desentendimento, brigaram, ficaram sem se falarem algum tempo. E, nesta mesma ocasião teria ela, perdido seu emprego na mercearia em que trabalhava juntamente com a Lurdinha, sua grande amiga. E, pensando que não iriam reatar, a coisa estava feia mesmo! Resolveu então, ir passar uns dias em São Paulo na casa de sua tia Bia.
Conversou com sua mãe, que concordou na hora! (queria vê-los afastados mesmo!)
Esta seria uma ótima oportunidade!
O “valentão” foi levá-la!
Foi recebida com muito carinho pela tia, primas e primos!
Lá ela sentiu-se em casa... Passeava muito nos fins de semana com as primas e primos, conhecendo assim, muitos lugares bonitos de São Paulo.
Todos na casa trabalhavam... Ela, então, começou a gostar de ver o pessoal sair de manhã para o trabalho, voltavam na hora do almoço, retornavam, e voltavam ao entardecer... Aí pensou: Vou trabalhar também! Porque não?
Conversou com a tia, esta falou com um dos filhos que trabalhava em uma firma bem pertinho de casa. Caribê uma fábrica de meias, que ficava na Rua Xavantes, no Brás. O primo falou com o gerente. No dia seguinte ela já estava sentada á frente de uma máquina de overloque, fechando meias...
Fecharia 180 pés de meia por hora...
Sentia muitas saudades dele... Sofria com a separação, mas como estava trabalhando e, envolvida com as primas, das quais gostava muito e, o sentimento era recíproco, o tempo foi passando e, quando já estava quase se conformando, teve uma idéia! Só pra “sentir” á quantas andavam as coisas...
Estando quase perto do natal... Iria mandar um cartão de natal, não para ele, mas em nome do pai dele, Sr. Maurino, do qual gostava muito!
<continua>
< parte 6 >
25/01/2010
Aquilo teria sido somente uma brincadeira inocente para eles, mas a sogra levou a sério ficando cada vez mais obstinada na perseguição do pobre rapaz. Ele já não queria nem mais entrar para namorar... Ficaria sentado lá fora mesmo, no degrau que ficava bem na direção da porta da sala, melhor... Lá fora era bem mais fresco, não iria sentir tanto calor... Se ela os quisesse vigiar seria só ficar na porta...
Assim passaram a namorar ali, sentados no degrau da área que havia em frente á porta.
E quando chovia? Sim porque a tal área não era coberta... E mais, neste mesmo espaço havia um tanque de lavar roupas, que pertencia á vizinha da casa de cima e, só ali naquele pequeno pedacinho havia uma “ínfima” cobertura onde, durante o dia ela, a vizinha lavava suas roupas.
Quando chovia... O tanque, para eles, era convertido em banco, sentavam-se ali para namorar...
Estava se aproximando a data do casamento da irmã. As duas combinaram: Iriam á São Paulo, na Rua São Caetano, no Brás, escolher e comprar o vestido de noiva, e mais algumas coisas que ainda faltavam. Pois ela conhecia, como ninguém, toda aquela região ali, sabia onde encontrar um belo vestido de noiva e muitas outras coisas destinadas á estas ocasiões.
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Porque, bastante tempo antes do casamento de sua irmã, houve entre eles um desentendimento, brigaram, ficaram sem se falarem algum tempo. E, nesta mesma ocasião teria ela, perdido seu emprego na mercearia em que trabalhava juntamente com a Lurdinha, sua grande amiga. E, pensando que não iriam reatar, a coisa estava feia mesmo! Resolveu então, ir passar uns dias em São Paulo na casa de sua tia Bia.
Conversou com sua mãe, que concordou na hora! (queria vê-los afastados mesmo!)
Esta seria uma ótima oportunidade!
O “valentão” foi levá-la!
Foi recebida com muito carinho pela tia, primas e primos!
Lá ela sentiu-se em casa... Passeava muito nos fins de semana com as primas e primos, conhecendo assim, muitos lugares bonitos de São Paulo.
Todos na casa trabalhavam... Ela, então, começou a gostar de ver o pessoal sair de manhã para o trabalho, voltavam na hora do almoço, retornavam, e voltavam ao entardecer... Aí pensou: Vou trabalhar também! Porque não?
Conversou com a tia, esta falou com um dos filhos que trabalhava em uma firma bem pertinho de casa. Caribê uma fábrica de meias, que ficava na Rua Xavantes, no Brás. O primo falou com o gerente. No dia seguinte ela já estava sentada á frente de uma máquina de overloque, fechando meias...
Fecharia 180 pés de meia por hora...
Sentia muitas saudades dele... Sofria com a separação, mas como estava trabalhando e, envolvida com as primas, das quais gostava muito e, o sentimento era recíproco, o tempo foi passando e, quando já estava quase se conformando, teve uma idéia! Só pra “sentir” á quantas andavam as coisas...
Estando quase perto do natal... Iria mandar um cartão de natal, não para ele, mas em nome do pai dele, Sr. Maurino, do qual gostava muito!
<continua>