O PESCADOR

Numa cidade formada por trabalhadores, cortada por dois rios, São José dos Dourados e  rio Paraná , a pesca a maior distração e até de competição, um jovem rapaz, Marcos, bom moço, trabalhador, batalhador, excelente marido, pai exemplar, gosta de ter a família reunida.
Pescador por paixão imagina vocês, como todo bom pescador mentirooooso, pra inicio vou narrar aqui uma história que segundo ele verdadeira você que entende do assunto vai poder dizer se sim ou não, e assim começou Marcos a narrar.

Dia desses nós, eu meu amigo Sergio mais Manoel estávamos ancorados no leito do rio Paraná, local ideal para pesca do Tucunaré. O Manoel metido a pescar só com linha, sempre agarrado a uma garrafinha de água mineral de 500 ml, só tinha pegado aqueles peixinhos maravilhosos: Baiacú! O Sergio e eu já tínhamos no nosso histórico do dia uma meia dúzia de Tucunarés uns 10 Bagres e alguns Pacus, inclusive um Pacu bem grande minha gente, 14 kls e 600 gramas, e também alguns indesejáveis Baiacus.

O Manoel, esperançoso e sem sombra de desânimo, teimando em dispensar sua vara de 20lbs e seu molinete quatro rolamentos com linha amarrada e a garrafinha, sentiu uma fisgada: a coisa era circunspecto, pesada, uns 5 kg, talvez 10, ou 15 sei lá. "Marcão me ajuda, o animal está machucando minha mão!! É grande! é histórico o peixão, pega o instrumento, grava tudo, vamos lá !!!!!" Curioso, lá fui eu puxar a sua linha, devagarzinho e com muito cuidado fomos puxando a linha que de fato estava pesada, mexendo de um lado para outro, e devagarzinho vimos aparecer o resultado desta fisgada: minha gente sei que não vão acreditar, mas o peixe era enorme, uns 20 kg mais ou menos...que linha boa moço... Brinca!!! E assim seguia marcos.

Nos seus dias rotineiros, entre um feriado ou fim de semana esta ele rio adentro, enquanto as gaivotas ficam em terra, seu barco desliza sobre o reflexo do sol fazendo uma linda paisagem.

Deste modo vai o pescador Marcos no seu barco pomposo todo equipado com tambor de ceva fedorendo para atrair os peixes, dividindo os beiços entre uma cerveja gelada e o seu malcheiroso charuto que é para espantar as muriçocas, a cada baforada com toda destreza uma içada com o velho caniço ao longo do rio.

E Marcos leva assim sua vida de felicidade com sua linda família e a praizeirosa pescaria que é seu lazer favorito.

Obs.: Esse Mini conto dedico ao meu querido genro, Herbert Fonseca de Britto... Que adora uma boa pescaria.


ROSA RIGHETTO
18/01/10

Rosa Righetto
Enviado por Rosa Righetto em 18/01/2010
Reeditado em 23/02/2011
Código do texto: T2036967
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