Meus Sonhos ou Desdobramentos ( atualizado 19 Novembro 2010)

Aqui vou registrar todas as lembranças que conseguir ter de meus sonhos ou desdobramentos, que é minha expressão preferida. Com estes arquivos de memórias devidamente registrados datas e horários, desejo traçar um estudo, uma ligação se assim posso dizer, dos acontecimentos em minha vida e de outras pessoas. Há muito venho percebendo uma relação da vida real com meus sonhos. Mas, como não tenho registros fica difícil afirmar qualquer coisa.

Noite do dia 14 para 15 de novembro de 2009:

Sonhei que ouvia um barulho enorme, tipo estalado, muito forte, como se fosse algo pesado caindo sobre um piso de azulejos. O barulho me assustou muito. Tive a impressão que neste local havia fogo perto de onde eu dormia. Pegava fogo do nada, eu apagava e o fogo voltava. Não reconheci o local. No sonho, era onde eu morava. Amanhecendo lembro de ver N.... eu, mas, não como somos agora, éramos diferentes, vi que éramos negros neste sonho, algo assim.

Noite do dia 22 para 23 de novembro de 2009:

Vi em meus sonhos a casa onde morei na infância - que nem existe mais - caindo em cima de minha mãe. Era tipo um terremoto, mas não exatamente como os que vemos na TV, mas parecido. Corremos (Helton e eu) para acudir minha mãe. Vi Helton sendo picado no dedo por uma cobra, vi índios bravos na mata, muitas árvores, rios, parece-me que nós éramos da mata.

Noite do dia 27 para 28 de novembro de 2009:

Estava caminhando em uma rua da cidade que me pareceu ser Nova Ponte – MG - e ao olhar para o céu vi enormes naves redondas, com muitas luzes. Olhei mais atentamente e vi outras naves com tamanhos diferentes. Algumas eram de tamanhos que cobriam grande área. Foi muito real, fiquei assustada no sonho, tentava correr, mas queria olhar se algo sairia das naves. As luzes piscavam alucinadamente, conseguia ver detalhes das naves tipo o material que elas eram feitas, orifícios, frisos e outras coisas que na hora do sonho me pareceram normais aos meus olhos, mas agora acordada não sei do que se tratam os detalhes. Bem no final lembro que fechei a porta, pois algo ia sair da nave, mas não me recordo bem se fiquei para ver.

Noite de 31 de Novembro para 01 de dezembro de 2009

Vi-me trabalhando em uma empresa de segurança. Lá eu entregava armas para os vigilantes, dirigia um carro adesivado. Detalhes só lembro das armas, que eram grandes do tipo espingardas, mas nenhuma parecida com as que conheço. Outro detalhe que ficou nítido foi a impressão de satisfação e prazer que estava tendo em fazer aquele trabalho. Via-me contente, eficiente, dinâmica. Foi algo rápido, mas acordei pensando muito no sonho e ainda com as impressões da satisfação que lá sentia.

Noite de 14 para 15 de dezembro de 2009

Sonhei com grandes naves. Desta vez as vi muito perto, perto mesmo. Não sei precisar se eu estava lá em cima perto delas e ou elas estavam baixadas. No sonho, que era muito real eu não me assustei, não corri. Fiquei olhando apenas, admirada e muito curiosa, mas sem medo. Tem uma parte que aconteceu, mas não consigo lembrar de forma clara, tem haver com razões, motivos por as naves estarem ali. Sei que no sonho era normal para mim, mas não sei explicar os fatos, que no sonho tem uma lógica, seqüência e até final. Ao acordar as impressões do sono estão impregnados em mim ainda, mas, até ligar o computador, correr para escrever, as lembranças vão sumindo e ficam apenas pedaços soltos do sonho. ...

Noite de 05 para 06 de Janeiro 2010:

Sonhei que minha amiga M L... de BH estava sendo agredida com arma de fogo por um conhecido nosso. Na mesma cena e local, o C C ....de Resende, caiu de uma moto e se feriu de morte. Foi muito tenso este sonho.

Noite de 10 para 11 de janeiro 2010

Vi muita água do mar invadir locais que não conheço. Foi pertubador ver aviões enormes serem levados por gigantescas ondas de água. As pessoas corriam, morriam e eu tive a impressão e sentimento que naquele momento eu também seria pega pela água. Não sei se fiu, mas senti muito medo e pavor, e acordei com o pavor ainda em mim.

Noite de 22 para 23 de Janeiro 2010:

Sonhei que o teto e paredes de um local, que não reconheci, caiu sobre mim e minha mãe, quase fomos atingidas. Ficamos lá no local tentando salvar alguns móveis, que vi perfeitamente serem peças de minha atual casa. Lembro que carreguei a TV e o vidro da mesa. Quem estava no local que desabou, mas saiu antes, era a J. G com o V. H no colo. V. H disse nitidamente para mim: vim dar um beijo titia.

Foi um sonho longo, assim me pareceu. Acordei angustiada e com a cabeça dolorida.

Noite de 08 para 09 de fevereiro 2010.

Sonhei que estava em uma espécie de navio e lá vim muitas pessoas que não conheço. Estava tudo em festa, as pessoas cantando e dançando. Lembro-me que tentei conversar com uns e outros, mas não me lembro o teor da conversa. Resolvi ir embora dali, e ao sair percebi uma invasão de muitos homens com armas enormes no local onde eu estava. Os homens, quase todos negros, atiraram nas pessoas e resolvi chamar a polícia. Lembro -me de correr para esconder, mas parece que era difícil dar os passos, era difícil sair do lugar. Os homens fugiram e me viram escondida, apontaram a arma para mim, mas nesta hora, lembro que eu disse a eles: corram que a polícia foi chamada...

Me lembro vagamente de no meio da correria ver meu amigo O. Vaz, mas, não consigo mais lembrar de nada...

Noite de 08 para 09 de março de 2010:

Sonhei que me encontrava em uma cidade muito movimentada de carros, pessoas e prédios. Eu andava pelas ruas, quando percebi que tudo tremia, o céu escureceu, raios estranhos apontavam no horizonte e vários feixos luminosos saiam do céu em direção a terra. Eram feixes brilhantes, bonitos, amarelados e fixos, eram diferentes dos raios que apareciam. Corri muito assutada procurando ruas que não houvessem prédios, pois era muito forte um sentimento de medo de ser soterrada por escrombos, mas, ainda não havia visto nenhum prédio cair. Na minha corrida, que me parecia sempre lenta, arrastada, eu percebi que conhecia os locais por onde passava. Sim, desta vez reconheci que estava em Uberaba -MG, cidade que nasci, que tenho parentes e outras ligações fortes. Eu lembro bem, muito bem que eu queria chegar no bairro tutunas, pois na época que eu morei em Uberaba, lembro-me de que lá mão tinha prédios. Nem sei se ainda não tem. Outra coisa que recordo que me deu certeza que estava em Uberaba, foi o fato de ter visto uma moça que me pareceu ser minha prima E. R, ou sua filha, pois ela estava mais nova. Na confusão ela me chamou e vi bem seu rosto, tem uma ligação sim com esta prima minha, seus rostos eram muito parecidos, e ela me disse que era minha parente. Não sei mais o que houve comigo, a cidade e ou minha parente, não lembro do desfecho. Acordei muito assutada e com medo.

Noite de 07 para 08 de junho de 2010:

Me vi dentro de uma casa (que não reconheço) quando o telhao foi todo destruído por uma rajada de vento e chuva. As rajadas eram muito estranhas, pois pareciam uma mistura de chuva de pedra com água e vento, que vinha em canudos grossos esmigalhando tudo em seu caminho. Corri da casa que eu estava a procura de outra que pudesse me proteger, mas todas as que eu me abrigava eram esmigalhadas. Lembro de ver os pedacinhos dos telhados voando feito poeira no meio daquela chuva estranha. Tentei pegar meu cachorrinho para vir comigo se abrigar, quando alguém me chamou de dentro de um local e disse que aquela casa não seria destruída, que era para eu ir para lá. Não consigo mais lembrar das cenas, não sei se fui para esta casa, não sei o que houve com meu cão, mas tenho a certeza que sonhei mais coisa, acordei com a impressão de um sonho muito longo e sofrido.

Noite de 30 de junho para 01 de julho de 2010:

Vi-me em um prédio alto, muito alto, com amplas janelas. De dentro de um dos andares, vi aproximar um avião muito grande, enorme e branco. De tão perto que o avião passou, deu a impressão que ele ia pegar o prédio, fiquei assustada. Lembro que vi pessoas nas janelas do avião e alguém ao meu lado disse que uma das pessoas parecia o presidente ou alguma autoridade, não me lembro bem. O avião passou e corri para ver onde ele ia parar, pois era impossível passar por ali sem bater em algo. Vi ele tentando desviar dos prédios, rumo a uma rodivia. Não tenho lembranças do que houve depois, só ficou o susto de ver aquela aproximassão.

Noite de 5 para 6 de novembro 2010:

Sonhei que estava em uma quadra de tênis, jogando com uma mulher que não conheço, quando vi surgir do céu, caindo com muita força, muitas rodas de carros. Vi nitidamente que eram rodas de carros de diversos tamanhos e formatos. As rodas caiam muito perto de nós, faziam buracos grandes, nos assutou banstante. Corremos para nos proteger, mas com impressão que não íamos conseguir devido não saber onde cairia a próxima roda.

Noite de 8 para 9 de novembro:

Sonhei que eu e uma amiga de nome N. T estámos andando em um local ermo quando fomos abordadas, homens estranhos pediram nossos celulares. Gritei para N. T correr com o Thor (meu cão) e a bolsa. Ela correu muito e não a vi mais. Só me lembro de depois tentar reencontra-lá e nada, gritei muito, foi aflitivo, acionei muitas pessoas e até polícia pois não sabia se ela havia sido pega ou coisa que o valha. No sonho dias se passaram, a aflição cada vez maior, todos procurando N.T. Derrepente ela aparece em cima do telhado de uma casa velha, descabelada, imunda e segurando o cachorro, bolsa e dizendo que havia se escondido e se perdeu, mas estava tudo bem. Registrei bem a aflição da busca de N.T.

Noite de 18 para 19 de novembro de 2010

Sonhei que ouvi na TV um aviso de emergêcia comunicando de uma onda gigante que atingiria o litoral do Brasil. Na hora eu entendi onde a onda chegaria, mas agora que acordei não sei mais onde seria a onda devastadora. A pessoa da TV que noticiava estava aflita e pedindo para que todos fossem para o interior do país. Foi um pânico geral.

A partir desta data vou mudar a forma de registrar meus sonhos. Além de atualizar aqui nessa mesma página, vou passar a fazer uma página para cada sonho. Então, se encerra aqui os registros, passando a registrá-los separadamente a cada vez que acontecer.