Obrigada.
Devo agradecer a titulo de reconhecimento, imensamente ao todo.
Agradecer ao celular que despertando às 5 da manhã me avisa que está na hora de acordar, mesmo que com sono, mas viva. Da mesma forma em que fui dormir.
Agradecer ao ônibus lotado? Poderia ser melhor, mas ele me leva para onde devo ir.
Trabalhos, rotinas, senta e levanta, ouve sermão, dá sermão, se irrita, irrita alguém... Mas saio dali sempre com um sentimento de cumprimento de mais uma tarefa. E devo também agradecer por isso.
Agradecimentos às pequenas –e a meu ver, mais importantes- coisas, a um sorriso de um desconhecido, alguém que parou na faixa (mesmo sendo sua obrigação) e te olhou gentilmente, a um “boa tarde” ouvido por um garçom num restaurante, um “vai com Deus” de um vigia... Gestos e percepções ínfimas, rotineiras.
Quando retiramos essa nata dos olhos vemos o que verdadeiramente importa e que sem esses sinais o essencial não é somente invisível aos olhos, mas cega também o coração.