Donatelo, o escritor: O melhor livro do mundo.
Livros. Muitos livros naquela vitrine, pensou Donatelo enquanto atravessava a rua em direção a uma pequena livraria. Como um bom escritor e interessado nas novidades literárias, parou em frente à loja por algum tempo, olhando os novos exemplares.
Era curioso. Muitos livros sobre os assuntos mais estapafúrdios; alguns de auto-ajuda, outros de ficção. Donatelo logo começou a refletir... se tinha algo que gostava de fazer, era refletir.
Esses livros vendem... e muito, pensava ele. Mas os críticos não gostam deles. Os críticos geralmente gostam de livros que vendem pouco, pois assim se provam diferentes da massa. Não sei se esses livros são bons, nunca os li. Agora, qual seria o melhor livro do mundo?
E Donatelo ficou estático, mais algum tempo a pensar. E se houvesse um livro que fosse tão bom que todas as pessoas quisessem comprar? E se a vontade de comprar o livro fosse tão grande que as pessoas começassem a roubar e matar para consegui-lo?
Bem, definitivamente um livro que vendesse tanto não agradaria aos críticos, o que seria bom, pois muitos crimes estariam acontecendo em decorrência dele. Já um livro que fosse tão bom para os críticos que fizesse com que eles brigassem entre si não seria tão danoso. Afinal, poucas pessoas lêem os livros de boa crítica.
Ao lado da livraria, uma outra vitrine chamou a atenção de Donatelo; era uma sapataria. Um pouco intrigado, ele deu alguns passos para o lado e fitou a loja com curiosidade. As pessoas já matam por tênis, pensou ele, pondo-se mais uma vez a refletir.
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Livros. Muitos livros naquela vitrine, pensou Donatelo enquanto atravessava a rua em direção a uma pequena livraria. Como um bom escritor e interessado nas novidades literárias, parou em frente à loja por algum tempo, olhando os novos exemplares.
Era curioso. Muitos livros sobre os assuntos mais estapafúrdios; alguns de auto-ajuda, outros de ficção. Donatelo logo começou a refletir... se tinha algo que gostava de fazer, era refletir.
Esses livros vendem... e muito, pensava ele. Mas os críticos não gostam deles. Os críticos geralmente gostam de livros que vendem pouco, pois assim se provam diferentes da massa. Não sei se esses livros são bons, nunca os li. Agora, qual seria o melhor livro do mundo?
E Donatelo ficou estático, mais algum tempo a pensar. E se houvesse um livro que fosse tão bom que todas as pessoas quisessem comprar? E se a vontade de comprar o livro fosse tão grande que as pessoas começassem a roubar e matar para consegui-lo?
Bem, definitivamente um livro que vendesse tanto não agradaria aos críticos, o que seria bom, pois muitos crimes estariam acontecendo em decorrência dele. Já um livro que fosse tão bom para os críticos que fizesse com que eles brigassem entre si não seria tão danoso. Afinal, poucas pessoas lêem os livros de boa crítica.
Ao lado da livraria, uma outra vitrine chamou a atenção de Donatelo; era uma sapataria. Um pouco intrigado, ele deu alguns passos para o lado e fitou a loja com curiosidade. As pessoas já matam por tênis, pensou ele, pondo-se mais uma vez a refletir.
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