Rumos

Rumos...

Ricardo, um jovem como tantos outros, termina o seu ensino ginasial e muda de colégio. Nesta época, seus pais já se preocupavam com um ensino mais puxado, para que ele já pudesse ficar mais preparado para o vestibular, pois é a finalidade na vida de qualquer aluno.

O seu pai daria carona ao jovem estudante para o colégio, pois a volta seria de ônibus. Esse percurso deveria durar mais ou menos uma hora. Por ser um rapazote tímido, deixava que a primeira gama de alunos saísse desembestada, para depois ele ir tomar a condução com mais tranqüilidade. Nesse ano que entrou para esta escola, a mesma tinha abolido o uniforme dos alunos do ginásio e cientifico. Ricardo idealizou o seu próprio uniforme, por ser uma pessoa metódica.

Quando pegava o coletivo para sua residência, sempre era o mesmo motorista que conduzia o ônibus, este tinha um jeito diferente de trabalhar, pois ele fazia questão de dar um oi a todos passageiros que entrasse no ônibus e fazia a parada perto possível do lugar que a pessoa desceria.

Já no começo do ano letivo, Ricardo, sendo um observador nato, nota que quase todo dia um casal de jovens do colégio, fazia o mesmo percurso de ônibus que o seu. Ele ficava imaginando depois que cada um descesse, qual seriam os seus destinos? A jovem desembarcava perto de um viaduto nas proximidades do bairro Gaivotas e o rapaz no bairro Ventania.

Ricardo, por sua vez, ficava no bairro Recanto das Letras, que é um bairro de origem de um escritor literário que morou lá há muito tempo atrás e lhe deram este nome.

Certo dia, a jovem ficou no mesmo banco que Ricardo estava sentado no ônibus. Ele, com sua timidez, ficou sem jeito de puxar conversa, mas, a linda menina por ser mais jovem e comunicativa, se adiantou e tomou conta da conversa. Ela se apresentou dizendo que se chamava Adriane e que já o conhecia de vista no colégio e no coletivo. O leque do assunto depois deste instante se abriu. Ricardo gostou da conversa com Adriane, pois ela era extrovertida. A rotina estava quebrada, gostaram daquela aproximação, só faltava o colega dela que vinha no mesmo ônibus. Só que no outro dia o rapaz não foi à aula e frustrou o desejo da dupla. As idéias inundavam suas cabeças, alguma coisa diferente estava no ar, mas não chegava a lugar nenhum.

O intervalo das aulas deles era diferente, pois cada um fazia um curso que variava de ano, com isso à conversa ficava pra hora da saída ou então dentro do ônibus. Ricardo e Adriane chegaram ao ponto do coletivo no horário de costume, repararam que o outro adolescente já estava lá. O tempo de espera foi o suficiente para chegarem perto do rapaz para conversar um pouco. Repararam que ele também gostou do papo e com isso a conversa voou mesmo sem asas. Ricardo perguntou-lhe se era descendente de estrangeiros. Pierre respondeu que sim, francês pela mãe, e alemão pelo pai. A sua mãe conheceu o seu pai quando foi trabalhar na filial alemã da Bustim; firma onde ela começou a sua carreira como engenheira de produção e seu pai era engenheiro nuclear, mas, por problemas de saúde, ela deixou o emprego. Pierre comenta também que seus pais deviam ter uns vinte anos que moram no Brasil, pois seu pai recebeu um convite para exercer sua profissão na área de energia nuclear na UFMG pelo seu conhecimento na área. Diz também que a maioria de seus parentes morava na França ou na Alemanha. Ricardo reparou que quanto mais Pierre falava, Adriane fazia uma cara de encanto e admiração, pela educação e simpatia, coisa rara num adolescente. O diálogo entre os três era bom, existia ali uma amizade pura e sincera. No decorrer do ano letivo, Adriana e Pierre deixaram escapar ao Ricardo uma admiração especial, de uma forma desconhecida para eles, mas ficaram calados em relação a isso.

Pierre era uma pessoa séria, mesmo até quando a brincadeira rolava solta. Ele se mantinha duro como se nada acontecesse. Ricardo chegou a comentar com Adriane, isso deveria ser herança de seus pais que pareciam ser frios e pensavam sempre no trabalho.

A amizade do trio ultrapassava o horário escolar, e foi assim até o final do ano. Até que, enfim, por motivos diferentes, cada um tomou o seu rumo na vida.

Pierre viajou para a França, pois tinha o desejo de estudar engenharia mecânica e trabalhar com o que estivesse ligação com o mundo automobilístico. Isso era sempre dito por ele, guardava esse sonho há bastante tempo, desde os tempos de criança.

Cada pessoa tem o tempo certo de ficar aqui na terra, e foi assim com o pai de Adriane. A mãe, não sabendo lidar sozinha com as responsabilidades, mudou-se pra de cidade Alvorecer, um pequeno vilarejo tranqüilo no meio das montanhas, mas que era a terra que moravam seus parentes.

Com a partida do casal amigo, Ricardo ficou sem rumo, ele nunca tinha se envolvido com ninguém, eles eram uma espécie de suporte. Sempre ficava no seu canto, tranqüilo a construir seu próprio universo. Nos acertos e erros da vida, acabou formando. Com o tempo, desiludido com o que havia escolhido. Por ser um pólo não muito explorado e que ainda engatinha e faz o dinheiro não circular como deve.

Quase três décadas depois, Ricardo está no seu estabelecimento comercial de cabeça baixa, quando escuta uma voz perguntando se tinha ali um produto. Ele se levanta no intuito de responder o que havia sido perguntado. Ao fitar a bela mulher, lhe veio à lembrança a sua colega de colégio. O choque foi tão grande que até indagou pra si próprio o que acontecia com ele. Nisso ele responde que ela fazia lembrar uma grande amiga dos tempos de adolescência e que ela se chamava Adriana. Enquanto escutava atentamente a história, podia notar mudanças no comportamento dela e mesmo antes que Ricardo terminasse a história ela abraça-o com força e com carinho. Deste momento em diante, dá pra notar as suas lágrimas descendo com facilidade dos seus olhos, nessa hora ele nem sabe o que fala diante de tanta emoção.

Depois daquela enxurrada de emoções, os dois estavam inteiros. Aí, trocaram seus endereços e ficou acertado um reencontro para o próximo domingo na casa de Adriane.

Ricardo, chegou a sua casa naquele dia esbanjando felicidade e sorrisos. Comentou com Madalena sua mulher o que ocorrera na loja, ela por conhecê-lo bem, sabia que aquilo devia ter mexido com suas lembranças, pois ele falava dos outros dois integrantes da vida dele. A sua semana de trabalho voou por causa de tanta ansiedade. Mairivic, a caçula das três filhas de Ricardo e Madalena, e que adora o pai perguntou-lhe se poderia acompanhá-lo? Ricardo disse para filhinha, que não a deixaria de levar, por que ela é uma princesa, e feliz da vida, Mairivic o agarra e lhe dá vários beijos. Ricardo, na sua vida inteira foi pontual em tudo, e neste dia não foi diferente; logo depois do ressoar da campanhinha lá dentro, Adriane veio abrir a porta, trocando beijos e abraços. Depois disso, Ricardo apresentou sua filha para Adriane, que a beijou no rosto e lhe deu a mão para puxá-la mais para perto.

Enquanto isso, D.Rosa, mãe da Adriane, dava as últimas pitadas no almoço; Ricardo, Mairivic e Adriane sentaram-se para conversar um pouco. Os assuntos se multiplicavam com facilidade. Casamento foi o primeiro abordado por eles, Ricardo comentou que estava casado há bastante tempo e tinha três filhas. A sua vida era tranqüila graças a Deus, não nos faltava nada. Lena me ajudava muito na loja e se preocupava com as coisas de casa também, é uma mulher e tanto. Adriane comenta que não foi feliz no seu casamento, mas que durou algum tempo em função das crianças, mas depois delas crescerem, saímos de casa e voltamos para cá. Quando fiz vestibular optei por enfermagem e trabalhei em hospitais até me aposentar. Dei sorte porque me aposentei por tempo d serviço e não por idade e sem perder nada do meu rendimento. Ricardo pergunta pelos seus filhos. Os filhos saíram para jogar futebol e deveriam estar chegando, disse ela, pois a hora do almoço para eles é sagrada.

Ela falou que Sawel, o mais velho, fazia computação na federal e que Gustavo fazia lembrar Pierre, pelo seu interesse por automóveis, lembrando do velho amigo de escola.

Pouco tempo depois, os rapazes entraram, cumprimentando a todos, e logo vão se dirigindo pra cozinha para ver se o rango estava pronto. Nessa mesma hora, D. Rosa anuncia que o almoço está na mesa.

Rumaram-se todos para a copa, se acomodaram nas cadeiras. Ricardo observava o ar de contentamento de sua filha ao ver o cardápio, seu rostinho angelical deduziu-se que tinha aprovado a comida. O papo durante o almoço foi bem descontraído.

A conversa de Ricardo e Adriane era uma espécie de tudo que foi vivido quando eram colegas de colégio, e por causa disso só os dois recordavam das cenas e acabavam em boas gargalhadas. Todo o resto daquela tarde foi de lembranças que ficaram presentes.

Na hora da despedida, ficou acertado um posterior encontro, só que agora na casa de Ricardo.

Poucos meses depois, Gustavo passa no vestibular e vai cursar engenharia mecânica que é seu sonho desde a infância. Nesse período, a fábrica de automóveis “Le Monde” se instala em sua cidade, e faz uma criteriosa seleção de funcionários para trabalhar. Gustavo era um dos selecionados, e já com pouco tempo de trabalho, foi transferido para um setor de mais gabarito e já fazia parte da equipe responsável por uma área muito importante da empresa.

Ricardo aprovou o interesse de Sawel, filho de Adriane, por Atila, sua menina mais velha, formando assim um belo par, pois os dois estavam levando a “amizade” muito a sério.

A vida de Ricardo e Adriane parecia estar definida, mas algo iria mudar e mexer com a cabeça de todos.

Desembarca no aeroporto internacional da cidade, Pierre Boaventura, um senhor oriundo da França. Ele pega um táxi e se dirige para o hotel Tropical, que ele já havia contratado através da agência de viagens em Paris, Na sua reserva, pediu um quarto bem grande para acomodar ele e a filha que era portadora de uma doença, e precisava de cuidados especiais.

Ainda na França, ele tentou contratar uma enfermeira aqui no Brasil, para que pudesse tomar conta dela, enquanto estivesse trabalhando.

Pediu até para anunciar na empresa em que ele iria trabalhar, um profissional na área de saúde com experiência na doença de sua filha.

Fez várias entrevistas com os candidatos e não achou ninguém que preenchesse os requisitos necessários. Pensou até na hipótese de trazer uma enfermeira da França.

Nessas alturas, Gustavo comenta com sua mãe a respeito desta vaga, pois ela trabalhou muito tempo em hospital, com pessoas com o mesmo tipo de problema e não teria dificuldade nenhuma. Adriane manifestou o desejo de voltar a tomar conta de pacientes e ganhar um dinheiro a mais, porque a coisa está feia. Gustavo, ouvindo de sua mãe o interesse de trabalhar, informou-se como faria para conversar com o Boaventura a respeito desse assunto. Foi marcada a entrevista para a noite seguinte, no hotel. Adriane deixou seu nome de solteira; Adriane Raush, que era pouco usado por ela, apesar de ser muito bonito.

Ao fim da tarde do dia seguinte, ainda estava claro, quando Adriane chegou ao hotel. Dirigindo-se a portaria, apresentou-se como Raush. Pediu com gentileza que chamasse o Boaventura, pois ele deveria estar a sua espera. A recepcionista concordou com Adriane, e pediu para ela se acomodar no imenso salão em frente, e que aguardasse. Ela acomodou-se, ficando de costas para o elevador e de frente para os belos quadros ali expostos. Observando os quadros, ficou a viajar na imaginação, que nem percebeu a chegada do anfitrião, que educadamente lhe tocou de leve no ombro. Ela se virou e espantada ao ver a outra pessoa, solta um grito. Nele havia uma mistura de espanto e interrogação. Ela não conseguia entender aquela situação. Boaventura ficou um pouco confuso, mas logo voltou ao normal. Dizendo que jamais imaginaria que depois de mais de trinta anos de separação, por ironia do destino, iria rever aquela linda menina, sua amiga dos tempos de adolescência, e pelas circunstâncias, poderia se tornar a enfermeira de sua filha.

Adriane e Boaventura, ao recuperarem do susto, iniciaram um fervoroso diálogo. Ela querendo saber mais, fez um check-up da vida dele e ele para saciar sua curiosidade, começou a narrativa. Pierre comenta que logo que se mudou para a França com seus pais, encontrou problemas de todo tipo. No decorrer dos anos, com o seu amadurecimento, o seu gosto por carros ainda era latente, e fazer engenharia mecânica virou uma obsessão. Aos poucos foi galgando a estrada das suas vontades, não quis deixar o tempo rolar em vão na faculdade. Levava o estudo bastante a sério, essa sua maneira de ser, fazia-o um jovem de futuro promissor. Nessas andanças, conheceu a jovem Gabrielle Boaventura, que mais tarde, seria sua esposa. Antes de casarmos, o seu avô, Lui Boaventura, me pediu para acrescentar Boaventura no meu sobrenome para dar continuidade à história da família na França, e que este nome não se perdesse ao vento.

Vivemos um lindo e apaixonado caso de amor. Nossas vidas era fidelidade, companheirismo, felicidade e muito amor. Por causa disso, fomos agraciados com Camille, uma linda menina. Mas, por uma fatalidade, no parto, fiquei sem Gabrielle. Deste dia em diante, me tranquei para o amor, vivo só em função da nossa Camille, uma pessoa muito especial.

Ela tem problemas de saúde oriundos da minha família, coisa que eu não sabia, mas nunca me importei com isso e tentei dar só amor e carinho. Adoro o que faço e amo minha filha.

Adriane ouvia atentamente a história, as vezes o interrompia para comentar, que ele era um homem especial, pela sua luta, e pelo carinho e cuidado que tinha pela Camille. Já estavam jantando. Boaventura explanou os fatos mais importantes de sua vida. Agora ele pede para Adriana contar sobre sua vida, como foi nesse tempo de separação. Adriane diz que quando mudou de cidade, continuou a estudar, fez o curso de enfermagem e se especializou. Casou-se no segundo ano de curso com um colega de escola, tiveram dois filhos, hoje adultos. Sawel faz engenharia de automação, e Gustavo Engenharia Mecânica. O interessante é a coincidência; está trabalhando na fábrica, e foi através dele que cheguei até você. ele leu o seu anúncio na fabrica. Aí, eu me interessei, como já estou aposentada, vi a possibilidade de um dinheiro a mais, porque a situação está difícil . Eu estou separada há bastante tempo, e sempre fui mãe e pai dentro de casa. Voltei para Estância, que era a minha terra natal, e onde, por ser uma grande metrópole, se tem maior campo de trabalho. Pierre perguntou a Adriana, se ela sabia em qual departamento da fabrica Gustavo trabalhava. Adriane disse; é uma área em que o automóvel acusa um defeito, e eles são responsáveis em identificar e consertar. Esta é a sua paixão.

A conversa foi proveitosa para os ambos. No entendimento deles ficou combinado que ela assumiria seu cargo a partir do dia seguinte e quando Pierre precisasse viajar, ela faria companhia pra Camille.

No outro dia, no café da manhã, Gustavo indaga a sua mãe como foi a conversa com Pierre. Ela achou melhor não contar a história toda e nem entrar em detalhes para evitar indagações. Só disse que, Pierre gostara do seu currículo e que a partir de hoje, o cargo era meu e que eu teria de chegar cedo.

Gustavo ainda indagou, o que ela tinha achado dele e da filha. Adriane respondeu que ele é um senhor muito sério e correto com as coisas, e que a filha ainda não tivera o prazer de conhecer. Gustavo ainda comentou, que as pessoas que trabalham diretamente com ele dizem a mesma coisa. Gustavo e Adriana desceram juntos. Ele deu carona até o hotel, em função disso, Adriane chega mais cedo.

O gerente do hotel já aguardava Adriane. Ele havia sido instruído na noite anterior, por Pierre, para dar livre acesso a ela em sua suíte, para cuidar de Camille, com toda liberdade.

Ele então pediu para a Adriane, subir e lhe disse, que de agora em diante, teria passe livre dentro do hotel. Adriane agradeceu e pediu para o gerente avisar a Camille que já estaria subindo. Chegando ao andar, dirigiu-se ao apartamento, deu uma batida na porta suavemente. Logo após a porta se abre. Adriane fitou num primeiro instante, com surpresa, aquela linda moça, numa cadeira de rodas. Estendeu a sua mão delicadamente, no intuito de cumprimentar Camille. Ela possuía um belo sorriso, e com a mão esquerda acenou para dentro, dando a intenção de que era um convite para entrar. Camille fechou a porta e com gestos convidou-a para assentar. Adriane agradeceu e se acomodou no sofá. Neste instante, Pierre entra na sala, arrumado para mais um dia de trabalho. Faz as apresentações de uma para a outra, e esclarecendo para Camille, que Adriane seria a sua companhia e o seu braço direito, enquanto ele estivesse fora. Camille dá o sinal de positivo para seu pai, como estivesse entendido o que foi dito.

Durante algum tempo, Adriane observou que Camille conhecia a linguagem dos sinais. Adriane havia aprendido, ao tratar de pessoas com problemas de fala. A partir daí começou a se expressar com Camille e teve uma resposta imediata. Perguntou sobre várias coisas, tentando ver qual o procedimento mais adequado que pudesse se entender com Camille. Nisso, a conversa de sinais se evoluiu. O dia foi tranqüilo, com pouco trabalho e muito entendimento as duas se deram muito bem.

No decorrer do tempo, Camile parecia outra pessoa depois que a Adriane começou a tomar conta dela e isso fez com que Pierre olhasse para ela com outros olhos. Com esta nova situação acabaram vivendo momentos de amor.

Tiveram belos instantes juntos.

Pierre pediu para o Departamento de Recursos Humanos da sua empresa, fazer um levantamento de Gustavo. O gerente do departamento passa para Pierre o perfil de Gustavo. Ficou impressionado com o rapaz, e comentou que ele iria longe desse jeito. Quero que inclua o nome dele na lista de funcionários a serem convidados para irem trabalhar na matriz.

O tempo criou asas e voou e a situação de todos teve rumos diferentes. Ricardo se aposenta e deixa o seu estabelecimento para Atila que se formou em administração de empresas e que com uma visão futurista transformou seu estabelecimento comercial num ponto de referência na cidade.

Quando Pierre, voltou à França também levou Adriane e casou-se com ela. Camille ficou feliz com a união dos dois e nunca mais teve crise. Gustavo foi para a matriz e fez carreira na fábrica. Sawel moço da Adriane e a Atila filha de Ricardo acabaram indo receber a benção de Deus.

Escritordsonhos
Enviado por Escritordsonhos em 17/11/2009
Código do texto: T1929246
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