Na praça
Amanhece o dia! Não há flores no jardim. É uma primavera atípica. A natureza está triste, e a chuva cai lenta e tristemente, fazendo daquela manhã uma precursora de dia de nostalgia. Nem os pássaros cantam, intimidando-se diante daquele espetáculo frio e sem graça. O Sol teima em não sair. Parece que tem medo de iluminar aquele dia que também é um presente de Deus.
Há pouco movimento de crianças indo para a escola ou para o parquinho brincar. Nem mesmo o sorriso maroto das crianças alegra aquele dia de primavera. Senhores aposentados não jogam seu carteado nos arredores da praça nem discutem o resultado do jogo do bicho. As senhoras não vão às compras e poucas discutem as últimas novelas televisivas.
Os transportes urbanos tomam seus rumos e têm medo de que a chuva possa trazer contratempos se perdurar por muito tempo. Mais adiante, em frente a um mercado uma senhora mendiga batuca um sambinha, cantalorando música antiga que fala de dor, traição, amor. Ela está muito na dela. Mesmo naquele dia triste, ainda sabe falar de amor e de suas consequências. Ignora o mundo ao seu redor. Não há flores nos arredores, embelezando aquele local, mas a beleza interior daquela senhora se faz notar por seus gestos simples e espontâneos, fazendo dela pessoa especial, que vive a cantar dor de cotovelo, chamando a atenção dos que por ali trajetam. Na sua pura ingenuidade, cantalorando a dor e o amor, encanta aquela manhã triste de primavera em que o Sol não brilha nem as flores exalam seu perfume.
A chuva continua caindo. As pessoas caminham quetas e apreensivas, e a música é ouvida ao longe, naquela manhã triste da pracinha daquele bairro de subúrbio.
Amanhece o dia! Não há flores no jardim. É uma primavera atípica. A natureza está triste, e a chuva cai lenta e tristemente, fazendo daquela manhã uma precursora de dia de nostalgia. Nem os pássaros cantam, intimidando-se diante daquele espetáculo frio e sem graça. O Sol teima em não sair. Parece que tem medo de iluminar aquele dia que também é um presente de Deus.
Há pouco movimento de crianças indo para a escola ou para o parquinho brincar. Nem mesmo o sorriso maroto das crianças alegra aquele dia de primavera. Senhores aposentados não jogam seu carteado nos arredores da praça nem discutem o resultado do jogo do bicho. As senhoras não vão às compras e poucas discutem as últimas novelas televisivas.
Os transportes urbanos tomam seus rumos e têm medo de que a chuva possa trazer contratempos se perdurar por muito tempo. Mais adiante, em frente a um mercado uma senhora mendiga batuca um sambinha, cantalorando música antiga que fala de dor, traição, amor. Ela está muito na dela. Mesmo naquele dia triste, ainda sabe falar de amor e de suas consequências. Ignora o mundo ao seu redor. Não há flores nos arredores, embelezando aquele local, mas a beleza interior daquela senhora se faz notar por seus gestos simples e espontâneos, fazendo dela pessoa especial, que vive a cantar dor de cotovelo, chamando a atenção dos que por ali trajetam. Na sua pura ingenuidade, cantalorando a dor e o amor, encanta aquela manhã triste de primavera em que o Sol não brilha nem as flores exalam seu perfume.
A chuva continua caindo. As pessoas caminham quetas e apreensivas, e a música é ouvida ao longe, naquela manhã triste da pracinha daquele bairro de subúrbio.