RINDO NA ESCURIDÃO
Um riozinho calmo e tranqüilo, cujas águas eram volumosas e límpidas.
Sobre ele havia uma ponte e uma estrada que ligava uma vila à cidade.
Por volta deste rio e também da estrada havia roseiras espinhosas, que desabrochavam lindas rosas!
A tal ponte foi batizada como “Ponte das roseiras”.
Numa certa noite escura e ameaçadora, em que a lua passava tão distante, caminhava de cabeça erguida um certo jovem, já prevendo algum infortúnio. De repente, surgiu à beira da estrada e do tal riozinho, um vulto estranho, não conseguindo decifrá-lo procurou pensar positivo, dizendo baixinho:
-Certamente é uma pessoa.
Descidiu então, cumprimenta-lo:
-Boa noite.
Vendo que o vulto nem se mexia, ficou surpreso. Não hesitou, quis ver de perto e devagar se aproximou.
Sozinho naquela terrível escuridão, começou a rir. Tudo não passava de um pobre animal que por ali pastava. ”UM cavalo”
Muito atrapalhado ele murmura:
-Ora essa! Boa noite pro cavalo.
(Novembro/1995)