RINDO NA ESCURIDÃO

Um riozinho calmo e tranqüilo, cujas águas eram volumosas e límpidas.

Sobre ele havia uma ponte e uma estrada que ligava uma vila à cidade.

Por volta deste rio e também da estrada havia roseiras espinhosas, que desabrochavam lindas rosas!

A tal ponte foi batizada como “Ponte das roseiras”.

Numa certa noite escura e ameaçadora, em que a lua passava tão distante, caminhava de cabeça erguida um certo jovem, já prevendo algum infortúnio. De repente, surgiu à beira da estrada e do tal riozinho, um vulto estranho, não conseguindo decifrá-lo procurou pensar positivo, dizendo baixinho:

-Certamente é uma pessoa.

Descidiu então, cumprimenta-lo:

-Boa noite.

Vendo que o vulto nem se mexia, ficou surpreso. Não hesitou, quis ver de perto e devagar se aproximou.

Sozinho naquela terrível escuridão, começou a rir. Tudo não passava de um pobre animal que por ali pastava. ”UM cavalo”

Muito atrapalhado ele murmura:

-Ora essa! Boa noite pro cavalo.

(Novembro/1995)

Djanira Campos
Enviado por Djanira Campos em 14/08/2009
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