VIAGEM A SÃO PAULO - CAP. VI - CHEGAMOS AO FINAL - PARTE I
Viagem a São Paulo
IDA A SAMPA: DA RODOVIÁRIA AO ALMOÇO DE SÁBADO!
CONTOS DE ROZE ALVES
Episódio VI
E CHEGAMOS AO FINAL...
(PARTE -I)
Rose Alves
AMANHECER-M
Então, tudo que é bom acaba...
E tudo que é bom demais acaba mais rápido ainda...
Assim foi, o sábado veio trazendo nosso almoço
mas também a certeza de que nos despediríamos ao fim do mesmo,
e que entre alguns um bom tempo viria antes de um novo abraço
e foi pensando assim ainda na cama que resolvi me levantar
para ver as horas, o quarto estava um escurinho delicioso... rs,
mas eu havia combinado com a Camélia sairmos ao mesmo tempo de casa, para chegar o bloco todo, ela me ligaria, mas qual, kkkkkk,
quando eu liguei ela já estava pronta, mas eu desculpei o esquecimento, foi culpa da salmoura (rindo muito ao lembrar),
todos lembram do “pequeno tênis” não é?
Pois então, além de fazer com que muito tropicasse (esse termo é paulista), o cansaço em ter que carregar o peso do tênis nos pés,
acabou com eles, e ela os presenteou com uma bela salmoura,
totalmente relaxante, que a fez dormir como uma princesa em sua cama de dossel (kkkkkkkkkkkk, não é Cam?)
Bom, mas deve ter relaxado a mente também,
o caso é que eu já estava atrasada,
e pior, a Alice tinha saído para seu dia de embelezamento e
me pedido que ligasse quando acordasse.
Em resumo, foi uma correria louca, mas enfim consegui chegar.
Saltando entre o trânsito que não andava na rua ao lado do restaurante, me encaminho para a entrada e encontro a Psicóloga,
um abraço e entramos juntas.
As mesas já estavam cheias, era em forma de U,
de um lado, o pessoal da outra sala,
do outro nós e no meio a união das duas e
assim formando uma só, estávamos praticamente sós em um salão,
onde alias sempre ficamos por causa do número de pessoas reunidas,
tinha um lindo recanto ao lado, com uma gruta, e
com teto de vidro o que permitia a entrada do sol e estava um dia bonito, cumprimentei a quem conhecia e aos que não conhecia também, mesmo que apenas com um aceno, pq o acesso estava complicado, me sentei e começamos o falatório,
menos minha amiga Juma, rouquissima em seu início de resfriado e
também não vou esconder, por culpa da Camélia que fez com que ela risse demais e ficasse mudando a água de sua salmoura, se livrou dessa hein, Jude?
Todos comíamos, bebíamos, falávamos, ríamos,
tudo ao mesmo tempo e assim foi que houve a entrega dos presentes
que a Camélia delicadamente comprou para cada um de nós.
Torno a agradecer o meu que já me foi útil outro dia,
e em meio a euforia de abrir presentes,
comentando a ausência de alguns que não puderam comparecer,
nos voltamos para a porta e vemos entrar o derradeiro amigo a chegar, não esperávamos mais ninguém pelo ido da hora, mas ele,
o Poeta Solitário, chegou, como sempre cavalheiro que é,
com muitas rosas que logo seriam distribuídas entre as amigas,
e o papo seguiu e lembrando ainda da sexta,
a Juma me lembra do episódio do canudinho de guaraná,
quase caio da cadeira de tanto rir,
mas essa é uma outra história que um dia conto a vcs,
se ela permitir é claro kkkkkkkkkk...
CONTINUA PARTE II.