VIAGEM A SÃO PAULO - CAP. I - CHEGANDO NA RODOVIÁRIA

Viagem a São Paulo em Março de 2008

Episódio I

Ida a Sampa: CHEGANDO NA RODOVIÁRIA!

Roze Alves

Amanhecer-M

Não consegui dormir de quinta para sexta-feira...

Enfim, havia chegado o dia, iria viajar, nada demais,

apenas para um estado depois do meu,

mas haviam lá, pessoas que eu amava

e a muito também não via,

sem falar nas que eu conheceria ...

Três anos, muito longos por sinal!

Quantas coisas aconteceram,

o que eu fiz nesse tempo de separação?

O que teria a contar?

Sonhos realizados, outros enterrados,

amizades novas, outros amores...

Parei de pensar, na hora eu veria, foram três anos sem abraçar,

mas não sem falar, não exagere menina,

pensei mais uma vez e ri comigo mesma ...

Mandei um beijo para quem cruzava a madrugada comigo:

- Como você me aturou?

Devo ter "falado" muito, estava ansiosa demais,

mas o tempo passou e assim o sol nasceu ...

Levantei para me arrumar,

eu acho que nem agradeci a você por ter me esperado voltar,

você é paciente, e isso é muito bom, rindo ...

Mando-lhe outro beijo agora; e minha carona para a "rodô" buzinou lá fora.

As malas já estavam guardadas desde o dia anterior,

para evitar que eu achasse que havia esquecido algo

e abrisse as malas pela milionésima vez ... rs.

Peguei a bolsa, me despedi de quem tanto gosto que estava no virtual,

assim como de quem estava no real também e fuiiii ...

Tinha marcado um horário com minha companheira de viagem,

mas o trânsito não queria que eu o cumprisse.

Falei, ri, xinguei, dormi, acordei e ainda na metade do caminho,

coitados daqueles que me carregavam, me davam carona,

mas filho ama sua mãe e além do mais

estão acostumados aos nossos "petis",

normalmente colocamos a culpa na TPM.

Desta vez, a culpa, era do Barbudo que governa, que

estava aqui para uns eventos e montes e montes de ruas fechadas ...

Será que nora tbm está acostumada a "petis"?

Sei lá, nem perguntei, a deixamos no trabalho e seguimos caminho.

Trânsito enrolado, ruas fechadas ...

Enfim, depois de uma informação, pq o motorista é homem,

e não quer saber de perguntar,

mas eu o convenci a pedir informação kkkkk, chegamos!

Ele ajudou a tirar as três malas do carro,

eu e as outras duas, que eu levaria na viagem,

dei-lhe um beijo e "voei" para encontrar a Mensageira,

a minha companheira de viagem,

claro que o "voar" é maneira de falar,

as malas pesavam toneladas ...

Todas as vezes que eu as abri em casa achando que estava

esquecendo algo, punha lá dentro mais alguma coisa ...rs.

Quase que desmaio em ter que carregar o meu peso

e mais as malas super pesadas também;

Chamei o carregador, disse para onde iria,

paguei e ele sumiu em meio a multidão,

claro que sendo normal como sou kkkkk,

tive um momento de apavoramento: e se ele sumisse com tudo?

Pensando na mala emprestada,

porque é claro que a que eu tenho em casa,

como absolutamente mulher que sou,

achei pequena para os 10 dias que passaria fora.

Desculpem-me mulherada,

mas somos loucas de pedra, para que tanta roupa assim?

Enfim...nem achei graça do meu pensamento

quanto ao moço carregador sumir com tudo.

Apressei o passo e cheguei ao local combinado com a Mensageira

e o moço carregador.

Nenhum dos dois estavam, respirei fundo,

olhei ao redor e lá vinham as minhas malas,

no carrinho e ele trazia sem o menor esforço,

me entregou as mesmas e novamente sumiu na multidão.

Já passava muito da hora marcada

e por onde andaria minha manadrinha?

Resolvi ligar e ela me disse que estava parada lá em cima,

por não conhecer os caminhos da "rodô" achou melhor ficar lá,

do que se arriscar e se perder,

no que eu concordei prontamente,

peguei as toneladas, não sem antes ri de mim mesma,

e parti ao seu encontro kkkkkkkk ...

Fiz é claro o mesmo caminho que paguei ao moço carregador

para para fazer por mim,

só que agora seria ida e volta,

mas esqueci disso e fiquei aliviada ao encontrá-la em meio a multidão.

Descemos novamente, compramos a passagem,

depois de sairmos incólumes da disputa das diversas companhias,

onde os vendedores tentam te alcançar com as mãos para fora dos guichês,

igual quando vc vai a feira...rs,

o horário já era de dois ônibus depois do que a princípio pretendíamos ir,

mas tudo bem, afinal pressa para que?

Ainda chegaríamos lá com dia claro

e num bom horário.

Resolvemos nos dirigir a lanchonete, afinal já faziam três horas

(já reparou que toda quantidade que uso aqui é de três?

preciso averiguar isso na numerologia.....rs)

que havia saído de casa e sem café da manhã,

estava na hora de acrescentar algumas... gramas?

É, melhor que kilos, às toneladas que eu já carregava,

As malas da Mensageira também estavam assim,

embora ,menores que as minhas ...

Depois do "lanchinho", que alias estava muito bom,

nos encaminhamos para o ônibus que acabava de encostar,

guardamos as toneladas,

pegamos o jornal e o "lanchinho" que o ônibus oferece

e nos acomodamos, pedindo a Deus que nos acompanhasse e

fomos indo ...

Depois eu conto mais, daqui a pouco....rindo.