Dominio: A sala de aula
Oi, Meu nome é Silvana tenho vinte anos e estou no quarto ano de psicologia no Cesumar. Sou extrovertida, simpática e madura. Às vezes sou um pouco grossa... Tenho meus dias de TPM, mas qual mulher não tem? Vocês sabem o que é encontrar sua cara metade? Eu sei! E vou falar uma coisa, é uma sensação indescritível. Ele é tudo de melhor, é o genro que minha mãe sempre quis. Ele é perfeito, não! Mais do que perfeito, é ... Deixe me ver... PERFEITÃO!!! Ops, me desculpe, me empolguei um pouco. Agora vou contar como tudo aconteceu. Quando achava que tinha achado o meu perfeitão.
Estava na aula, assistindo mais uma apresentação de trabalho, ele vinha quase todo dia matar aula na minha sala. Sempre ficava se esfregando nas patricinhas. Mas naquele dia, meu príncipe sentou ao meu lado, não quis acreditar, então pedi para minha amiga Samanta me beliscar, vocês sabem, pra ver se não estou sonhando. Mas não é que a piranha beliscou com força, na hora tive vontade de mata-la, e sem quere esbarrei no lápis que rolou ao pé dele. Meio insegura, mas confiante, me inclinei para pagá-lo, foi ai que ele se antecipou a mim, pegando meu lápis. Estava com uma mão apoiada no chão e outra na direção do objeto. Ele então começou a me olhar fixamente, na hora congelei, fiquei sem ação, não conseguia tirar os olhos dele. Foi então que meu anjo disse: - Esse lápis é seu? Pronto! Derreti! Naquela hora só queria ver a cara da Samanta. Aposto que ela estava roendo as unhas de inveja, fazer o quê? Quem pode-pode. Regressando a cena. Ficamos nos olhando por alguns segundos, até me recompor e pegar meu lápisda mão dele, só que quando me virei, recolhendo o braço que me sustentava, o mesmo foi seguro. Olhei de volta para o ver o que havia. Foi quando meu príncipe colocou um papelzinho dentro na minha mão e a fechou. Piscou pra mim, se repôs na cadeira onde permanecia sentado, continuando a fingir que estava entendendo tudo o que a professora falava. Minha amiga toda eufórica, começou a me interrogar. Nem prestei atenção no que ela dizia, só me lembrava dos olhos azul como água e do sorriso provocante do gatinho. O sinal soou, e com um grito nada leve Samanta me pois de volta a vida real, estava voando nas nuvens nessa hora. Fui contando cada segundo do ocorrido, ela já estava mais contente do que eu, resolvi parar. Chegamos no refeitório. O vejo passando com seus amigos, parece até a seleção brasileira, um time de estrelas. Comemos e continuamos conversando, até que me toquei que tinha um papel, comecei a procura-lo desesperadamente, cacei em todos os meus bolsos, até o que não era bolso. Em pânico comecei a refazer meus passos, pra ver se encontrava a bendito do papel. Até me tocar, que minha mão estava fechada há tempos, foi quando a abri e, né que estava lá. Juro que nem tinha me tocado, acho que estou me empolgando d+. Então, com o papel na mão, e minha amiga me enchendo o saco, resolvi abri-lo. Me contive, não sou curiosa. Pensei comigo mesmo... Posso esperar até o final da aula, ele já foi embora mesmo. Mentira! Abri correndo... A letra dele era horrível, eu nunca vi escrever ‘Estou a fim de vosse, me emcontre la fora na caida’ Olha, vou falar uma coisa, se isso é um convite, to fora! Pode ser gatinho, mas em que série ele esta, Samanda diz ser do segundo, só se for do ensino fundamental. Não compareci nesse encontro maluco, mas a biscate da Samanta foi no meu lugar, e ficou com ele, ela se arrependeu profundamente, vocês sabem o que é escutar um cara que só estudou até a terceira série, não fez o pré-três e só esta na faculdade pois pagou os professores. Fala verdade, não do uma dentro mesmo, mas deixa, deixa, uma eu acerto... Nem se for em mil, mas uma eu acerto. Pra finalizar, perguntei a trairá como ele beija, ela fez cara de gozo e disse, ele é tudo de bom de BOCA FECHADA, cai na risada. Não me contive, com as imitações que ela fazia, me deixou com dor no maxilar de tanto rir. Falei pra ela seguir carreira de comediante, mas a mesma enceste em disser que é uma piada, essa mulher... Rsssss, só ela pra me fazer rir depois desta.
Escrito por: Leandro Viziole Deonor