A POESIA "INSTANTANEA" DISFARÇADA DE "DIÁLOGO"
Um simples rapaz segura uma rosa e ao longe uma bela moça observa. Essa se aproxima:
_ Bela rosa...
Ele faz um sinal com a cabeça corroborando com o que acabara de ouvir.
Ela tenta novamente:
_ Meus parabéns, você encontrou uma bela rosa...
Ele sorriu...
Tirou do bolso um relógio, desses antigos que apenas o meu bisavô deveria ter usado.
Ela mais uma vez:
_ Não fique assim, não tema, quando a lua se pôr então você verá e viverá um novo mundo.
Ele a olhou surpreso, um olhar de quem estava tentando entender.
Alguns segundos mudos reinaram naquele momento, ambos se olhando.
Ela:
_ Sei que é difícil, mas você precisa ser forte... faz parte da vida.
Ele sorriu timidamente enquanto tirava de uma sacolinha, uma pequeno caderno cujo conteúdo era os seus poemas manuscrito.
Ela novamente se manifesta:
_ Olha que bonito, um diário, um belo diário.
Em um estado sério ele olha para uma limeira e a bela moça mais uma vez disse:
_ Nossa! Eu não tinha visto aquele pé de laranja...
Ele sorriu e seu sorriso tomou vida, tomou sangue quando um senhor vinha alguns metros com apoio de uma bengala. Saiu em seu encontro, beijou-o as mãos e pediu-o bença...
A bela moça observou tudo calada e só pode escutar distante:
_ Estou tão feliz, estava te esperando. “Vô” tenho tantas coisas para te contar...