FRENTE OU VERSO?

Vivemos sempre em meio á uma paranóia externada entre, aquilo que temos que viver na real; e dentre aquilo que imaginamos como seria viver: O irreal. Um futuro negro e assolador com pesados e amargos fardos sobre nossos ombros. São os paradigmas do dia a dia que temos que engolir calados, porque assim nos é imposto pela “Mãe Gentil.” É a nóia da louca e ditadora “Nação” permanecente e remanescente. “Ditatura” que dizem não mais existir.

Assim, a massa falida composta pelo “sem poder aquisitivo” convivem independente de querer ou não, isso é voto vencido, pagamos a conta com nosso suor, vida e lágrimas. Temos que seguir em frente, como gado que já vai para o abate, sem escolhas ou direitos a nada. Temos nossos sonhos precocemente abortados, somos desligados pelo controle remoto dos que têm as rédeas do jogo em suas mãos. O rumo da Nação... Mais nós nascemos para ser um corpo maior da patriazinha. E Então? Quem somos afinal... Nessa luta desigual e tão desleal. Somos as vertentes de um povo existentes, corajosos, porém ignorados pelo Sistema Capitalista do País. Somos cabeças, figuras, “os a mais” que aumentaram demograficamente, para figurarmos como cidadãos alfabetizados, melhorando a escala de um povo mais populoso, assim mais suntuosas verbas os colarinhos brancos pedirão por cada cidadão de vidas em branco e preto, apenas.

Então classe alta “em corrupções, alta em falcatruas, em negação” ao seu estoque, que cresceu, cresceu... E que por falta de um olhar dos que têm o poder em mãos, nos emudeceram, nos expurgaram. Fomos empurrados para apriscos, sofremos uma negação humanitária. Em nome de um cargo público, esquecem os nossos votos, nossos sonhos por igualdades. Sistema apodrecido que assassina, descrimina que mata fisicamente e moralmente a honra de um povo forte, capaz de mudar o mundo se assim fossem lhes dados iguais direitos. Somos aqueles que vivem na queda de braço a cada dia, lutando por uma saída melhor para nossos filhos, por uma vida mais igual, uma vida de paz. Somos os renegados pelo tal sistema, os que sofrem por: falta de saúde, de segurança, de salários justos, de educação, falta de respeito por nossos valores morais. A confiança que um pai de família ao dormir, gostaria de ter ao despertar pela manhã, ver comida na mesa para seus filhos, uma esposa com respaldos na saúde, em seu lar, uma renda equiparada aos custos de sobrevivências para seus familiares.

Nessa guerra de Gigantes e pigmeus, vivemos sem opções, convivemos com decepções constantes a cada dia. Os “homenzinhos” de ternos, bolsos cheios e arrogantes, pegam por “OS A MAIS”, nós, verbas suntuosas e ilícitas e nos esquecem. Passam os dias com seus traseiros abrutalhados e mal cheirosos, em plenário soltando farpas, desrespeitando nosso lar, através da TV, sem nada fazerem nada a favor dos crescentes e resistentes a toda prova nada mesmo. Discursam em canais abertos com palavrões e continuam a fazerem parte legal do povo perante a Nação. Representam e apresentam seu egoísmo massacrante brutal contra a camada que estão no lado fraco da corda. Então pouco a pouco vão empurrando vidas e mais vidas para o lado sombrio da violência, da criminalidade, do fundo de poço não escolhido. Os filhos da Patriazinha tiveram as vidas sugadas pela vida madrasta em nome da senhora Sociedade que nada faz pelo Social, pelo ser humano. Agora já não mais contamos pontos, somente somos a parte que envergonha pelos não bons índices de violência gerada pelos mesmos senhores, donos da máquina do “Sistema a quem possa interessar.” Quando se acrescenta no social, o retorno é visivelmente rápido e a cara do País, é outra bem melhor que essa que está aí. Temos nossas vidas enfermas por falta de solidariedade, respeito, falta dos nossos compromissos cumpridos com igualdade e justiça para uma Nação feliz.

Senhores chefes de Estados! Façam Leis justas para todos, não Leis para cobririam suas costas, imunizando-os ainda de suas falcatruas e roubalheiras, com cláusulas ilícitas que beneficiam somente vocês, Magistrados de mentira... Nem ao menos são letrados a favor do bem. Nós somos um povo forte, capazes e com alta percepção do certo e do errado. Pedimos para os que aí estão, “os que podem tudo”, respeitem nosso lindo Brasil. Garantam-nos o direito a não mais viver sem nossos Direitos humanos constituídos por lei. Estamos vivendo em um mundo suspenso, uma gaiola onde somos figuras, números, cabeças, uma dermacação em formato de seres inativos, sem História própria escrita. Somos tal qual uma folha em branco: Frente e Verso? Tanto Faz...

Goretti Albuquerque.