Moro em São paulo!! E agora? CAP. 10 A primeira vez. A segunda culpa

Moro em São Paulo! E agora?

Capitulo 10

A primeira vez. A segunda culpa.

Depois de três anos fechado num mundo só meu e pedindo muita ajuda para Deus. Mudei de colégio e comecei a estudar a noite. Estava com quinze anos agora. Tudo começava a mudar, conheci gente nova, conheci a Camila que logo se tornou minha grande amiga. E no final de semana combinei de sair com ela, iríamos para a praça.

Ela passou em casa era dez da noite daquele sábado.

Camila é uma garota muito bonita. Alta, magra, cabelos castanhos claros puxados para o loiro e um par de olhos verdes de dar inveja a qualquer um.

Na praça encontramos com muita gente da escola. Conversávamos com um aqui, outro ali... Mais um pouco a frente encontramos com Torão e Roberto.

Ficamos os quatro em frente ao bar do 100 limite. Camila estava afim de Torão e Torão afim de Camila. Ate que certo momento Torão saiu de perto acompanhado de Roberto, cinco minutos depois Roberto volta com um recado de Torão para Camila.

-O Torão esta te esperando na Praça do Fórum. Ele quer ficar com você.

Camila ficou super feliz. Afinal com quinze anos a vida ‘adulta’ esta começando pra todos. Ela me fez acompanhá-la ate a esquina da Praça do Fórum. Fui.

Quando a deixei, voltei para frente do bar. E não via mais ninguém conhecido. Tinha a sensação que todo mundo me olhava. Dei-me conta de que não gostava de ficar sozinho em meio à multidão.

Dei uma volta pra ver se encontrava alguém conhecido pra ficar junto, mas não via ninguém. E caminhando e olhando para o lado é uma coisa que não dá muito certo. Levei um tropeção que por pouco não me leva de boca ao chão. A vergonha foi tamanha que decidi ir embora pra casa.

E descendo pela rua da prefeitura para um carro. Dentro dele um homem por volta dos seus trinta e poucos anos.

-Quer carona¿

Não sei dizer o que pensei na hora, só sei que aceitei aquela carona com aquele desconhecido. Olhei em sua mão e pude ver a aliança. Era casado.

-Vamos dar uma volta antes de te levar¿

Também aceitei aquilo. O homem não falava mais nada se manteve no silencio.

Fez o retorno e fomos em direção a represa. Parou o carro embaixo de uma arvore, desceu para tirar a água dos joelhos. Entrou de volta no carro com seu pênis totalmente para fora. Colocou sua mão na minha perna. Fui em direção a sua boca para beijá-la e ele me empurrou violentamente.

-Apenas chupe!

Pegou minha cabeça e me puxou para chupá-lo.

Comecei a chupar ele com muito nojo, ele havia acabado de mijar. Não acredito que era a única coisa que pensava.

Chupei ele um pouco. Ele começou a se masturbar. Gozou. Limpou-se. Ligou o carro perguntando onde morava. Menti. Disse que estava perto e que iria caminhando mesmo. Abri a porta do carro e sai.

Assim que aquele homem saiu, comecei a chorar e a me sentir sujo da mesma maneira que havia me sentido com 12 anos, depois da minha primeira punheta.

Foi minha primeira vez! E a segunda vez que sinto aquela culpa.

LEO CAMPOS
Enviado por LEO CAMPOS em 24/04/2009
Código do texto: T1557190
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