Às vezes buscamos a solidão
Sob diversos aspectos da vida.
Nossas vidas muitas vezes está
Interligada ao mundo.
Fazemos de nós, o que fazemos
Ou deixamos de fazer pela natureza.
Somos a própria ameaça...
Porque nos esquecemos de viver, com amor e por amor.
O endereço do amor ficou esquecido,
Como a flora e a fauna
De forma inadequada,
Dando lugar ao egoísmo,
Ao círculo vicioso que é olhar neutramente
Superficial mente,sem nenhum envolvimento,
Sem apego, sem fruto.
Passei momentos a só...
E por mil motivos a natureza não me deixou...
Insiste em bloquear minha mente,
Concentrar-me só em mim...
Foi impossível!
Uma hora uma flor iria colorir minha atenção
Outra com o cheiro forte do mato
Abraçava-me como um manto.
As folhas brincavam com o vento,
Pássaros apareciam de repente.
Quanta vida em pouco momento,
Num lugar só e estava cheio de gente.
Pensei por muitos momentos...
Parece brincadeira de fadinha
Ou travessuras de duendes.
A natureza encontrou-me sem forças,
Cansada, mente cheia.
Por um momento senti-me amarga de sofrimento.
Mas, a Terra mãe é generosa, experimenta
O clímax da sua transição de mundo e de provas.
Suas explicações estão no tempo e na hora certa.
Ela mostra seus encantos e abre sua porta...
Onde só enxerga aqueles que entendem
O nascer, viver e morrer.
Somos frutos num mundo de provas de regeneração.
Na sombra que busquei encontrei a seiva
Dessas árvores...
E entendi o criador.
A caridade é vinda de forma natural,
Sem mesclas e ganhos imediatos ou remotos.
Mas, presenteada é a semelhança
De um perfume que carregado
Pela brisa...
Abençoa-me!
A minha alma se enriquece pela vida,
O por do sol se vai como vela silenciosa que
Eluminou-me o tempo todo.
O dia vai deixando um mar de esperanças.
Com o coração cheio de amor e deslumbrada pela vida.
Saí dali leve e sem exiger mais nada,
Pois, a natureza já me deu tudo!
Liberdade para pensar, refletir e amar!
Adriana Leal
(Texto revisado)