TI - TU - LOS
Na busca de ser e de chegar no ponto máximo da nossa própria história, deixamos para ultimo plano nos mesmos, esquecemos de quem somos, e o que somos? Perdendo o valor para nossos próprios olhos, e partimos querendo conquistar apenas o brilho dos olhos de nossos irmãos, companheiros, amigos, família, sociedade buscando somente o glamour para o nosso próprio umbigo, atropelamos nossos instintos e desejos, sensibilidade a flor da pele sem bem conhecermos o sentido de tal. Deixamos a chave da boa vontade longe do alcance de nossas mãos, pois queremos apenas brilho e brilho na pele, explêndido de beleza que temos, para reluzir não para nos, mais nos lábios dos outros. Corremos em todos os lugares atrás de que, bem nem nós mesmos sabemos o que queremos, se estamos assentados não nos incomode, trabalhando ótimo, se chegarmos em casa meu cheguei, sorri, aplausos de meu sucesso, olhe estou aqui me dê atenção, caramba: ninguém gosta de mim. Sou um estranho em meu próprio ninho?
Porém dentro do além que nem bem sabemos e não procuramos ser só existe perguntas e mais perguntas, tantas perguntas que respostas simples se perde ao toque de nossas mãos. E somente o questionar pela perfeição de aceitarmos correr atrás de convencer os olhos dos outros que estamos no aplis da historia, no cume da montanha mais alta que existe no planeta terra e que conquistamos a cada instante o degrau mais compreensivo, próximo de galgar degrau mais alto da escada da nossa existência. E aí quero ver se eles não me aplaudiram de pé, e nesta hora eu pagarei com a mesma moeda.
Nós questionamos tão pouco que nós esquecemos de pequenas atitudes e ações de nossos próprios passos que já cruzamos em nosso caminho já percorrido, deixando para os outros dizer ou lembrar de quando erramos puros e buscávamos descobrir o desvendar das cores arrastando e querendo dar o primeiro passo todo sem prumo e todos rindo de alegrias de ver dar-nos o primeiro toque da palma de nossos pés com a face meiga e angelical da mãe natureza. Desgarramos de nós mesmos dizendo que os outros estão loucos, que somente nós que procuramos o caminho certo, que fazemos e desfazermos tudo.
Nesta busca estridente de chegar a cada momento no cume da nossa própria história, buscando dentro de nossa estrada de medo e insegurança achando que somos o dono da história e que todos e tudo tem de render graças a nós, lavai as nossas estradas cruzando aplis e aplis no aplisse de conquistar a confiança e o degrau de segurança desenhado por nós mesmo no pulmão da grande civilização. E com isto passamos por passar no caminho de nossa estrada dizendo que ainda somos o investimento mais importante, porém só dizemos? Nada mais que isto, e assim todo explêndido se achando ser e ter o dever de ser, não conseguimos ver a beleza encantadora das lagrimas destas rochas rústicas até o lacrimejar da sensibilidade das rosas há chorar por nós.
28 e 29/12/2008 Nute do Quara