Malas Prontas
Um tempo atrás dei costas e parti.Meu coração estava em carne viva, mas olhei por um instante para aquela casa antiga pintada de laranja, sentindo um misto de mágoa, tristeza, luto.
Foi o orgulho, que me fez levantar da guia da calçada em uma rua qualquer da Vila Madalena.Jurar vingança,consultar os búzios, ao mesmo tempo abandonar o campo minado e esquecer de tudo.
Para mim a melhor coisa a se fazer quando uma amizade acaba é arrumar as malas.Essa teoria esquisita vem da infância, arrumo as malas mesmo sem ter para onde partir.
Coloquei meu closet abaixo, separei,dobrei,embalei, chorei ao som de Joana francesa.
Sentei ao lado da mala e alimentei cada centimetro da tal auto-piedade, jurei te esquecer, de não confiar, esquecer, esquecer, recordar, recordar, fotos espalhadas pela cama.
Pensei vou voltar para Paris, sempre penso em Paris, quando fico melancólica, e também quando fico feliz, apaixonada, abandonada, penso em Paris em todas as situações.
Contas para pagar, despesas excedentes, sempre o "vil metal".
Desfiz as malas,ao som de sempre,essa melodia me faz lembrar de ti, mas a intenção era te esquecer.
Dias, semanas, meses, quase um ano te esqueci por um breve instante, fui para Paris, separei, dobrei, embalei, chorei ao som de Joana francesa.
Tudo azul no lado de baixo do Equador.Hoje depois de já ter te esquecido e não mais ouvir nossa melodia, se fez presente na ausência,embarcou para uma viagem sem volta, não se despediu, não explicou o porque o enquadramento não deu certo, apenas levou na lembranças os livros, as poesias rasgadas, as fotos espalhadas...
Tentei recordar qual foi a nossa última conversa, fingi ser fria, você fingiu me detestar, mas a respiração curta de ambos eu agora percebo claramente era de um bem-querer magoado.
Quem partiu agora foi você, na casa pintada de laranja deixou as malas prontas ...
Bon Voyage...(PhLuciana Porto)
Um tempo atrás dei costas e parti.Meu coração estava em carne viva, mas olhei por um instante para aquela casa antiga pintada de laranja, sentindo um misto de mágoa, tristeza, luto.
Foi o orgulho, que me fez levantar da guia da calçada em uma rua qualquer da Vila Madalena.Jurar vingança,consultar os búzios, ao mesmo tempo abandonar o campo minado e esquecer de tudo.
Para mim a melhor coisa a se fazer quando uma amizade acaba é arrumar as malas.Essa teoria esquisita vem da infância, arrumo as malas mesmo sem ter para onde partir.
Coloquei meu closet abaixo, separei,dobrei,embalei, chorei ao som de Joana francesa.
Sentei ao lado da mala e alimentei cada centimetro da tal auto-piedade, jurei te esquecer, de não confiar, esquecer, esquecer, recordar, recordar, fotos espalhadas pela cama.
Pensei vou voltar para Paris, sempre penso em Paris, quando fico melancólica, e também quando fico feliz, apaixonada, abandonada, penso em Paris em todas as situações.
Contas para pagar, despesas excedentes, sempre o "vil metal".
Desfiz as malas,ao som de sempre,essa melodia me faz lembrar de ti, mas a intenção era te esquecer.
Dias, semanas, meses, quase um ano te esqueci por um breve instante, fui para Paris, separei, dobrei, embalei, chorei ao som de Joana francesa.
Tudo azul no lado de baixo do Equador.Hoje depois de já ter te esquecido e não mais ouvir nossa melodia, se fez presente na ausência,embarcou para uma viagem sem volta, não se despediu, não explicou o porque o enquadramento não deu certo, apenas levou na lembranças os livros, as poesias rasgadas, as fotos espalhadas...
Tentei recordar qual foi a nossa última conversa, fingi ser fria, você fingiu me detestar, mas a respiração curta de ambos eu agora percebo claramente era de um bem-querer magoado.
Quem partiu agora foi você, na casa pintada de laranja deixou as malas prontas ...
Bon Voyage...(PhLuciana Porto)