A FORMIGA DESNUTRIDA DE CÉREBRO

Era uma vez uma Formiga que gostava de falar da vida dos outros. Sentava em cima do “rabo” e escondia sua sujeira. Quando precisava de ajuda, fingia-se de coitadinha, de humilde. Depois, quando comeu muito açúcar, lambuzou-se. Passou a ser horripilante, desformigueira; a se achar à dona da verdade, a metida à besta. “Uma preguiçosa pensando ser a tal.” Mas, de tão gorda eram as suas mentiras, que, todos começaram a deixá-la de lado. Ela passou ser o rato do formigueiro.

Certo dia, esqueceu que o zangão a conhecia empiricamente. Virou piada! Engordou tanto, que virou formiga encalhada no buraco negro de seu próprio cérebro, que, não era nem cinzento, nem cefálico.

Ela não sabia nem quem era o pai de sua formiguinha. Era tão “fácil” que, fornicava sem ver o rosto do seu parceiro. Mas, o pai de sua formiguinha... Ela sabia sim! Mas, coitada!!! O “Formigão” era tão feio, que ela tinha vergonha de falar a verdade. E a pobre órfão, até hoje, não sabe quem é seu genitor.

A Formiga Desnutrida de Cérebro com medo de morrer de enfarte, de tão gorda que estava, pois só sabia comer e dormir, comprou um seguro de vida, onde o túmulo tinha três caixas: uma para o corpo, outra para a língua e outra para suas mentiras.

Pensativa, com medo de ir para o inferno do Formigueiro, pois além de feia era invejosa, começou a rezar e a fazer orações santificadas. Mas, nem os santos do formigueiro atreveram-se a pegar a sua causa.

Ou seja, ela não sabia o que seria de sua alma mentirosa!

Os seus pecados eram tantos que até o “Formigão Preto Chifrudo – o diabo” estava temendo a concorrência.

Logo, imagina-se que ao morrer ela não vai para o céu por que é linguaruda, pecadora, mentirosa. Não vai para o inferno por que o Chifrudo estava com medo dela.

Assim sendo, pense nisso:

“Quem apóia uma formiga dessas está compactuando com os seus pecados e vai acabar como ela, vegetativa, sem corpo, sem cabeça e sem alma. Vai ficar vagando no mundo das trevas do formigueiro – e seu castigo eterno é vegetar sem eira nem beira."