Memórias de Um Carnaval (Parte 01)
Definitivamente esse não foi um carnaval normal, já se percebe isso com a quantidade de lugares que visitamos entres os dias 21 e 22 de fev., foram: Barra Nova, Cascavel, Pindoretama, Pratius, Chorozinho, Morro Branco e Beberibe. Mas, vamos aos fatos. Saímos de Fortaleza, sábado (21) eu e dois amigos, para Barra Nova com uma margem de atraso considerável, mas até aí tudo bem. Partimos e já chegando bem perto de Cascavel fomos surpreendidos por um trânsito infernal (tipo Santos Dumont na hora do rush, vezes 3), tava vendo a hora a gente chegar em Canindé e não chegar a Cascavel. Até então tudo bem, pois estávamos meus amigos (Priscila e Anderson) conversávamos bastante. Nesse trânsito já há + de 40 min, finalmente chegamos na rodoviária de Cascavel, que estava uma zona, para pegarmos outro busão até Barra Nova, nosso destino final e assim foi. Chegamos na casa de praia, fomos super bem recebidos, almoçamos, fomos à praia e na volta ao som de forró, swingueira e outros tantos ritmos carnavalescos, estávamos bebendo até que... bem, beijei uma boca que não podia, até que uns 15 min depois recebi o ultimato, só eu fui eliminado da casa com 99,9% dos votos, mas em solidariedade a Priscila e o Anderson me seguiram (vlw amigos, ficar sem teto com vocês por algumas horas, foi melhor do que ficar sem teto sozinho heheh). Mas e o motivo que o organizador alegou foi: “Não estava respeitando o ambiente familiar”. Soou bem ridículo quando ouvi. Me senti meio que no BBB, só que sem os flashes com a saída da casa heheh. Começou aí a sucessiva de problemas, pois estávamos na noite de sábado, com as mochilas nas costas e sem teto. O bom foi que devolveram nosso dinheiro e por isso almoçamos e bebemos no sábado na faixa. Mas ainda poderia acontecer coisa pior? Sim, poderia. Nesse momentos, nossos celulares não paravam, pois todos os contatos das nossas agendas estavam sendo perturbados para liberarem um mínimo de espaço em suas respectivas casas para a nossa bagagem, até que finalmente o Anderson consegue falar com a tia dele que estava em Pratius e consegue um local para passarmos a noite.
Chegamos em Pindoretama, o local tava parecendo um cemitério de tão parado que estava e pra quem gostava de festa, aquele não era um lugar ideal. Pegamos um moto táxi (humrum, isso mesmo) e fomos parar em Pratius, que estava tão parado quanto. Nossos celulares não paravam um minuto, queríamos festa e por isso, acho que falamos com toda a nossa agenda telefônica, até que surge uma esperança no fim do túnel. O Levy atende o telefone.
Priscila – Oi Levyzinho lindo, onde é que você ta?
Levy – Estou no Iguape e vocês?
Priscila – Levy fomos expulsos da casa que a gente tava e agora estamos em Pratius.
Levy – kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk (essa resposta seria constante daqui pra frente) Mas por quê?
Priscila – Adivinha, por causa do Eduardo que foi beijar uma boca que não podia. Vem buscar a gente de carro vem. A gente racha a gasolina. (esse era quase um pedido de socorro).
Levy – Peraí, vou ver o que posso fazer e ligo já.
A esperança reacendeu, esperamos uns 30 min e o Levy retorna dizendo: - Estão prontos? Eu pulo da rede dizendo que sim e a Priscila vai logo pegar a maquiagem e o Levy conversando comigo ao telefone disse que ligaria já para saber onde a gente estava, ficamos mais tranqüilos e confiantes, pois essa seria nossa primeira noite de carnaval e melhor, com o trio todo junto Priscila, Levy e Eu. A Priscila já maquiada e eu pronto à espera da ligação do Levy, até que ele liga dizendo que tudo tinha “melado”, pois o dono do carro não queria liberar para ele vir buscar a gente. Pronto, a frustração estava armada e a Priscila maquiada hehehe. Até que aceitamos o fato que nossa noite ia ser em Pratius mesmo. Por isso, armei logo a rede e passei a melhor noite de carnaval da minha vida: dormindo.
O resto eu conto depois.
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