DORMIR PARA O SONHO
Amanheceu, mais uma vez ele levantou.
mesmo sem acordar, mesmo sem ouvir o despertador, mesmo sem falar, levantou.
O rosto sujo da noite anterior, sujo continuava e não valia a pena limpa-lo, não se importava que o vissem do jeito que se encontrava, com as faces do medo de acordar.
No sonho? não era ele que dormia, só na vida somente acordou.
Saiu para não ficar, não adiantaria pensar.
Foi ao jardim,e as flores estavam murchas.
As árvores desfolhadas.
Folhas que caíram por medo de ficar no galho.
Não entendeu porque os bancos estavam vazios e molhados.
As chuvas secas de verão se confundiram com a agonia de viver.
Viu o primeiro que explicou a razão e disse palavras tão sem razões que destruiria a esperança de vida.
A espera morreu, a morte nasceu e o nascimento de uma nova era não aconteceria.
O amor morreu e Deus que tanto sonhava, só no em seu sonho aparecia.
A Luz que sentia em seu rosto se escondeu.
A voz que soava na primavera, sumiu nas entranhas tristes do outono.
A vida parou no tempo e no espaço.
Ele ainda tentou viver ao máximo o dia, mas na metade sentiu o vazio, tentou correr o tempo todo.
Esperou estacionado num banco de praça.
Levantou do banco, aproximou-se cabisbaixo de sua escuridão.
E do modo como se vestia, dormiu, dormiu, para tentar sonhar.
Um sonho que desse valor a construção de um mundo inteiro.
Um mundo de vida
Amanheceu, mais uma vez ele levantou.
mesmo sem acordar, mesmo sem ouvir o despertador, mesmo sem falar, levantou.
O rosto sujo da noite anterior, sujo continuava e não valia a pena limpa-lo, não se importava que o vissem do jeito que se encontrava, com as faces do medo de acordar.
No sonho? não era ele que dormia, só na vida somente acordou.
Saiu para não ficar, não adiantaria pensar.
Foi ao jardim,e as flores estavam murchas.
As árvores desfolhadas.
Folhas que caíram por medo de ficar no galho.
Não entendeu porque os bancos estavam vazios e molhados.
As chuvas secas de verão se confundiram com a agonia de viver.
Viu o primeiro que explicou a razão e disse palavras tão sem razões que destruiria a esperança de vida.
A espera morreu, a morte nasceu e o nascimento de uma nova era não aconteceria.
O amor morreu e Deus que tanto sonhava, só no em seu sonho aparecia.
A Luz que sentia em seu rosto se escondeu.
A voz que soava na primavera, sumiu nas entranhas tristes do outono.
A vida parou no tempo e no espaço.
Ele ainda tentou viver ao máximo o dia, mas na metade sentiu o vazio, tentou correr o tempo todo.
Esperou estacionado num banco de praça.
Levantou do banco, aproximou-se cabisbaixo de sua escuridão.
E do modo como se vestia, dormiu, dormiu, para tentar sonhar.
Um sonho que desse valor a construção de um mundo inteiro.
Um mundo de vida