Apenas uma estória
Diego era um homem como outro qualquer, vivia apenas, isto lhe interessava.
Morava sozinho, desde os seus vinte anos
Sempre acordava cedo, e catava ferro-velho, nunca gostou de ficar parado, e sempre tinha o sustento próprio, pedir ajuda aos vizinhos, isso nunca lhe passou pela cabeça.
Mas, algo havia acontecido com ele, não queria mais ficar conversando com os coleguinhas depois de vender o que catava, queria que houvesse uma mudança.
Tinha uma namorada, que estava grávida, de menor, mas assumiu e ia assumir o filho.
Ju, era uma menina legal e ainda estudava.
E mudança começou já naquele final de semana, não foi ao Maracanã assistir o mengão jogar, nem no baile da vila Tânia foi. comprou os jornais, e procurou emprego.
Precisava de um salário fixo, não que o que fazia fosse sem valor, mas precisava ter um emprego.
Recortou alguns que não queria currículos, porque também não tinha.
Segunda quatro horas da manhã, deu comida ao cavalo, seu meio de vida, e com uns papéis foi pro centro do Rio procurar, pela primeira vez em sua vida.
O único problema de Diego era um sapato que seu padrasto havia dado, que era 40 e Diego calçava um pé a mais, e doía, até lembrava de uma música que sua mãe gostava de ouvir de um tal de Raul Seixas, sapato 36.
Mesmo assim, colocou um dinheiro no bolso e foi pra estrada, tentar um emprego de carteira assinada, auxiliar de serviços gerais, que nem sabia o que era realmente.
Quando saiu, viu que Ju, sua namorada, estava acordada, e o chamou.
- Di! Vai a onde esta hora da manhã.
- Vou procurar um emprego, a criança está crescendo na sua barriga, e preciso ver um futuro melhor pra ele.
Ju sem entender, o beijo e desejou boa sorte.
Ele se foi pra estação do trem, era o primeiro trem, e há muito não pegava um.
Central do Brasil, estação final, e saiu.
Quando chegou ao destino, na rua dos inválidos, notou que a fila era muito grande, tinha garotos de tudo quando é lado, até de Nova Iguaçu, vizinho havia encontrado.
Começou a conversar, com um e com outro já fazendo um grupinho, pegou o Orkut de todos, para acionar, e as oito horas começou o atendimento.
Inscrição grátis, e uma prova, fácil até certo ponto, tinha terminado o segundo grau, noções de computador, e-mail, etc.
E o tempo esquentava, e o sapato apertava cada vez mais, até pensou em tira-lo e ficar só de meia, mas viu todo mundo calçado, não queria pagar este mico.
Entrava um grupo de cada vez, e ele foi na quarta leva, já batia meio dia, o estomago reclamava de qualquer coisa, nem que fosse uma cochinha de galinha.
Preencheu a ficha, e foi fazer as provas, até noção básica de computador.
A pior prova foi a de português, naquele momento notou que o que escrevia em seu Orkut não serviria pra nada, o dono queria que soubesse escrever.
As duas da tarde, quando terminou, entregou a prova, e a resposta seria entregue por E-mail, já na terça feira.
Com o sapato amassando o pé começou a voltar pra casa, ainda tinha alguns papéis, mas não daria tempo.
Achou uma latinha de refrigerante, colocou na bolsa.
Ainda pensou em tirar o sapato de novo, mas segurou as pontas, e partiu de volta pra casa, trem e andou o restante que faltava a pé.
A Ju parecia que sabia que voltava, e esperou na porta com seu barrigão de sete meses, entrou em casa.
Sentou no sofá e sem coragem de tirar o sapato, ficou pensando na vida.
Quando reparou, tinha uma bacia de água morna, ju lhe tirou os sapatos bem devagar, ele sentiu o alívio, colocou seus pés na água e ai viajou, tirou a roupa, tomou um banho, quando saiu do banheiro do jeito que bem entendeu, Jú que tinha saído, voltava com um prato de comida.
Depois de almoçar, já as quatro horas da tarde, abraçou a sua namorada, e chorou.
Sem entender nada, Jú o abraçou com carinho, e ele dormiu no colo dela.
No outro dia, Diego foi catar ferro velho, e faturar os seu sustento, e pra todos que lhe perguntavam onde estava no dia anterior dizia, ele jamais respondi, curioso fui no canto e perguntei o que ele havia aprendido:
- Apenas fui lá no Rio de Janeiro, procurar a minha vida, pra descobrir que ela estava comigo desde o principio.
Nunca se sabe se foi aprovado ou não, porque deletou a informação, do E-mail, uma coisa se sabe, Diego havia mudado mesmo, e a Jú também.
Havia descoberto que ter um emprego significa ser feliz, mas ele tinha um trabalho honesto, uma, agora, esposa sincera, e uma filhinha linda, que enchia sempre o seu coração.
Entrei em um bar e pedi uma cerva, afinal, alguém acabara de se encontrar, eu não podia deixar de comemorar.
Diego era um homem como outro qualquer, vivia apenas, isto lhe interessava.
Morava sozinho, desde os seus vinte anos
Sempre acordava cedo, e catava ferro-velho, nunca gostou de ficar parado, e sempre tinha o sustento próprio, pedir ajuda aos vizinhos, isso nunca lhe passou pela cabeça.
Mas, algo havia acontecido com ele, não queria mais ficar conversando com os coleguinhas depois de vender o que catava, queria que houvesse uma mudança.
Tinha uma namorada, que estava grávida, de menor, mas assumiu e ia assumir o filho.
Ju, era uma menina legal e ainda estudava.
E mudança começou já naquele final de semana, não foi ao Maracanã assistir o mengão jogar, nem no baile da vila Tânia foi. comprou os jornais, e procurou emprego.
Precisava de um salário fixo, não que o que fazia fosse sem valor, mas precisava ter um emprego.
Recortou alguns que não queria currículos, porque também não tinha.
Segunda quatro horas da manhã, deu comida ao cavalo, seu meio de vida, e com uns papéis foi pro centro do Rio procurar, pela primeira vez em sua vida.
O único problema de Diego era um sapato que seu padrasto havia dado, que era 40 e Diego calçava um pé a mais, e doía, até lembrava de uma música que sua mãe gostava de ouvir de um tal de Raul Seixas, sapato 36.
Mesmo assim, colocou um dinheiro no bolso e foi pra estrada, tentar um emprego de carteira assinada, auxiliar de serviços gerais, que nem sabia o que era realmente.
Quando saiu, viu que Ju, sua namorada, estava acordada, e o chamou.
- Di! Vai a onde esta hora da manhã.
- Vou procurar um emprego, a criança está crescendo na sua barriga, e preciso ver um futuro melhor pra ele.
Ju sem entender, o beijo e desejou boa sorte.
Ele se foi pra estação do trem, era o primeiro trem, e há muito não pegava um.
Central do Brasil, estação final, e saiu.
Quando chegou ao destino, na rua dos inválidos, notou que a fila era muito grande, tinha garotos de tudo quando é lado, até de Nova Iguaçu, vizinho havia encontrado.
Começou a conversar, com um e com outro já fazendo um grupinho, pegou o Orkut de todos, para acionar, e as oito horas começou o atendimento.
Inscrição grátis, e uma prova, fácil até certo ponto, tinha terminado o segundo grau, noções de computador, e-mail, etc.
E o tempo esquentava, e o sapato apertava cada vez mais, até pensou em tira-lo e ficar só de meia, mas viu todo mundo calçado, não queria pagar este mico.
Entrava um grupo de cada vez, e ele foi na quarta leva, já batia meio dia, o estomago reclamava de qualquer coisa, nem que fosse uma cochinha de galinha.
Preencheu a ficha, e foi fazer as provas, até noção básica de computador.
A pior prova foi a de português, naquele momento notou que o que escrevia em seu Orkut não serviria pra nada, o dono queria que soubesse escrever.
As duas da tarde, quando terminou, entregou a prova, e a resposta seria entregue por E-mail, já na terça feira.
Com o sapato amassando o pé começou a voltar pra casa, ainda tinha alguns papéis, mas não daria tempo.
Achou uma latinha de refrigerante, colocou na bolsa.
Ainda pensou em tirar o sapato de novo, mas segurou as pontas, e partiu de volta pra casa, trem e andou o restante que faltava a pé.
A Ju parecia que sabia que voltava, e esperou na porta com seu barrigão de sete meses, entrou em casa.
Sentou no sofá e sem coragem de tirar o sapato, ficou pensando na vida.
Quando reparou, tinha uma bacia de água morna, ju lhe tirou os sapatos bem devagar, ele sentiu o alívio, colocou seus pés na água e ai viajou, tirou a roupa, tomou um banho, quando saiu do banheiro do jeito que bem entendeu, Jú que tinha saído, voltava com um prato de comida.
Depois de almoçar, já as quatro horas da tarde, abraçou a sua namorada, e chorou.
Sem entender nada, Jú o abraçou com carinho, e ele dormiu no colo dela.
No outro dia, Diego foi catar ferro velho, e faturar os seu sustento, e pra todos que lhe perguntavam onde estava no dia anterior dizia, ele jamais respondi, curioso fui no canto e perguntei o que ele havia aprendido:
- Apenas fui lá no Rio de Janeiro, procurar a minha vida, pra descobrir que ela estava comigo desde o principio.
Nunca se sabe se foi aprovado ou não, porque deletou a informação, do E-mail, uma coisa se sabe, Diego havia mudado mesmo, e a Jú também.
Havia descoberto que ter um emprego significa ser feliz, mas ele tinha um trabalho honesto, uma, agora, esposa sincera, e uma filhinha linda, que enchia sempre o seu coração.
Entrei em um bar e pedi uma cerva, afinal, alguém acabara de se encontrar, eu não podia deixar de comemorar.