UM DIA AMARGO
No porta mala do meu próprio carro
Foram horas difíceis que lá passei
Ví minha vida ali se encurtar
Estava sendo levado pra onde eu não sei.
Homens cruéis e sem coração
Agiam de forma bastante forte
Para conseguir tudo o que queriam
Judiavam tanto até a morte.
Eu chegava bastante cansado
Depois de um dia bastante trabalhoso
E caí nas garras daqueles bandidos
Muito covardes e muito perigosos.
Na frente de casa não pude ser eu
A mulher e a filha me viram seguir
Aqueles dois homens frios e cálculistas
Me fizeram refém e com eles ir.
As duas ficaram em desesperos
Chamaram a polícia para perseguir
Me abandonaram numa rua deserta
Fiquei ali preso, sem poder sair.
Quando eles me encontraram
Estava la dentro bem amarrado
Ví a morte bem perto de mim
Mas foi por Deus, que fui encontrado.