AMOR ILUSÃO
Pronto, você me disse que a primavera não existe mais, que o verão está muito quente e que o inverno é passageiro. Você me disse que não nascerá mais, as rosas nos jardins, os cravos e os jasmins e que as dálias morrerão. Você me falou de amor decepção de dor em coração de tardes se ilusão. De terra sem plantar e de vida para viver. Esperança mortas nas bancas dos jornais, escritas por anormais que só pensam na vida como se fosse o nada de um tudo, foi o que você me disse. Saudades e alegrias, dias de cada, virgula e parentesco, escritas sem sementes para germinar, poças alagadas, sem nada para molhar e nas ruas o mendigo mendigando o pão nosso de cada dia e com alegria esplendor de agonia, vi o pássaro voar. Cães que ladram forte, chuvas que vem do norte ou do sul, alagando um pouco mais a morta saudade de tristeza. Será que não é justamente isso que me faz viver? Será que não é justamente isso que me faz chorar? Ou será que a aurora não nasceu para ser sentida e que as praias poluídas não podem ser habitadas? É acho que você tem razão, eu não tenho medo do escuro apenas sinto saudade da solidão passageira pelas cidades mineira onde posso acampar. Vou morrer de saudade, mas como me despedir sem agredir, como chorar sem lágrimas, como sorrir sem mostrar os dentes que mordam e que mastigam as carnes da vida dentro de mim. É tão difícil que nem o mundo saberia me explicar talvez seja a maior razão de viver em forma de despedida para sentir saudade e solidão e no meio de tudo descobrir o amor, amor ilusão.
Pronto, você me disse que a primavera não existe mais, que o verão está muito quente e que o inverno é passageiro. Você me disse que não nascerá mais, as rosas nos jardins, os cravos e os jasmins e que as dálias morrerão. Você me falou de amor decepção de dor em coração de tardes se ilusão. De terra sem plantar e de vida para viver. Esperança mortas nas bancas dos jornais, escritas por anormais que só pensam na vida como se fosse o nada de um tudo, foi o que você me disse. Saudades e alegrias, dias de cada, virgula e parentesco, escritas sem sementes para germinar, poças alagadas, sem nada para molhar e nas ruas o mendigo mendigando o pão nosso de cada dia e com alegria esplendor de agonia, vi o pássaro voar. Cães que ladram forte, chuvas que vem do norte ou do sul, alagando um pouco mais a morta saudade de tristeza. Será que não é justamente isso que me faz viver? Será que não é justamente isso que me faz chorar? Ou será que a aurora não nasceu para ser sentida e que as praias poluídas não podem ser habitadas? É acho que você tem razão, eu não tenho medo do escuro apenas sinto saudade da solidão passageira pelas cidades mineira onde posso acampar. Vou morrer de saudade, mas como me despedir sem agredir, como chorar sem lágrimas, como sorrir sem mostrar os dentes que mordam e que mastigam as carnes da vida dentro de mim. É tão difícil que nem o mundo saberia me explicar talvez seja a maior razão de viver em forma de despedida para sentir saudade e solidão e no meio de tudo descobrir o amor, amor ilusão.