A MÃE DESESPERADA (COR)

(CORRIGIDO)

A MÃE DESESERADA

Todo dia era tudo sempre igual ela não se entendia com o filho Pedrinho. Iguais a essa existem milhares de outras mães morando com sua prole na periferia em invasões e loteamentos clandestinos. A promiscuidade é enorme e os maus hábitos de uns contagia a todos.

Não é desculpismos frajuto e nem achar culpados para tudo.

Pedrinho chega da rua com a mão cheia de bolas de gude e dona Tereza nem pergunta onde ele as arranjou. É bom lembrar ele só tem (9) anos. Chega com uma bola zerada também não pergunta, com um tênis novo idem idem idem,

A indiferença é completa até que um dia ele chega com um policial em sua cola perguntando:

- Esse garoto é seu filho?

- Sim é o Pedrinho.

- É bom a senhora segurar o seu Pedrinho pois ele está andando com más companhias.

O aviso não valeu de nada, pois a indiferença continuou até que um dia um vizinho denunciou:

- O Pedrinho roubou um celular e alguns CD lá em casa.

A mãe desesperada surtou dando uma surra no filho e ainda por cima fez o abominável para castiga-lo queimou as palmas das mãos dele com ferro elétrico quente.

Goiânia, 17 de outubro de 2008.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 17/10/2008
Código do texto: T1233042
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