TEXTO IMPFAV
Nem Tudo Está Perdido!
Depois de tanto correr para lá e para cá, parei por um momento e deitei em minha rede.
Cansada, fiquei a meditar...
Olhei para a frente, logo percebi, a certa distância uma árvore desfolhada, na sua totalidade; seus galhos contorcidos, e aparentemente sem vida, passaram-me a imagem de aparente morte.
Pensei: - Não tem mais serventia!
Já não pode dar sombra a quem precisar de descanso, tampouco alimentar, a quem sentir fome. Serve só para queimar.
Passaram-se muitos dias. Voltei à minha rede, e grande foi a surpresa: A árvore que, antes estava, desfolhada e feia, agora se apresentava verdejante.
O pé de cajá ganhara nova folhagem, se transformou, em uma árvore frondosa e linda!
Com certeza, qualquer pessoa encontraria nela amparo, proteção e suprimento. Pensei, em como nos enganamos ao julgarmos o que não conhecemos, não entendemos... Quis Deus, que o meu enganoso julgamento, fosse respondido, em pouco tempo, e que eu pudesse constatar o meu erro.
Há uma passagem no Evangelho Segundo São Mateus, que diz:(Mt 7.1-2) “Não julgueis, para que não sejais julgados”.
“Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida que tiverdes medido hão de medir a vós”.
Quantas vezes, pecamos contra Deus por fazer juízo enganoso, sobre fatos e pessoas. Tudo parecia tão evidente, tão claro...
Como erramos ao longo da nossa vida!
A árvore, que parecia velha e morta, tinha viço no seu interior, no tempo determinado, Deus o faria brotar, surgir. Se ao invés, de tirar conclusões precipitadas, eu tivesse me aproximado e descascado seus galhos, aparentemente secos, eu teria constatado a vida existente, naquela árvore, pois, nem tudo que é parece, e nem tudo que parece é!
Devemos ter cuidado, com julgamentos precipitados... Pois, a nossa língua, tanto pode produzir vida, quanto pode causar morte. (Tg 3. 1-8). Terrível coisa é a difamação.
Se subirmos ao alto de um edifício, e de lá jogarmos ao vento um saco de penas, acaso, poderemos reuni-las de volta ao mesmo saco? Certamente que não!
Assim, é o julgamento difamatório... Que Deus nos ajude, e nos perdoe em sua infinita misericórdia, para que não possamos nos precipitar e causar males, que marcarão para sempre pessoas inocentes.
Que não nos deixemos enganar por simples aparência e que lembremos sempre: O juízo pertence a Deus!
Recife,13/09/2008.
O trabalho: NEM TUDO ESTÁ PERDIDO, está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.