Dádiva
A vida se constrói no dia-a-dia a partir da busca dos nossos ideais, nas nossas verdades internas com base na nossa fé em Deus e em nós mesmos.
Celebramos as conquistas, choramos as derrotas, repartimos nossa alegria e tristeza.
Somos seres imperfeitos que embora saibamos onde queremos ir, a dúvida de que caminho tomar muitas vezes nos torna covardes.
De todas as verdades descobertas, vale acreditar que é inevitável fugirmos do que somos e que colhemos aquilo que plantamos. Resta-nos aceitar o que ainda não temos, porém sem jamais desistir do que queremos.
A aceitação nada mais é que um tempo de espera, como quem planta uma semente e aguarda a sua germinação, o surgimento das folhas, seu crescimento gradativo até que sua dedicação em cuidar da tal semente, lhe presenteie com flores coloridas e perfumadas ou com belos frutos suculentos.
Somos filhos do mesmo Deus, nosso sangue tem a mesma cor da bebida divina.
Vivemos engajados na busca de um amor que nos invada a alma, que nos faça sorrir por nada, que tenha um vínculo tão forte e tão intenso que ultrapasse os pensamentos, os sentimentos e as buscas inúteis.
O verdadeiro amor não é egoísta, não é possessivo e se fundamenta naquilo que é nossa verdadeira essência.
Tudo acontece há seu tempo. Se não o procurei antes, é porque no fundo eu já sabia que não chegarias adiantado nem atrasado, viria no momento certo, e assim se cumpriu. Seguimos em frente, juntos.
Sonhando, dividindo a vida, os momentos inesquecíveis, bons ou maus, não importa. Estamos no mesmo caminho.
Certa vez ouvi dizer que o amor é o único bem que se multiplica ainda mais quando se reparte.
Só gostaria de ter respondida uma única dúvida: Como posso te amar ainda mais?