Em nossas vidas somos rodeados de sons, músicas que nos marcam pela alegria ou tristeza.
Hoje, dia 27 de agosto, seria a data do aniversário de uma irmã nossa, a Sandra, que muito moça, foi acometida de uma grave doença.
No dia de seu aniversário então no hospital, onde já estava por quatro meses, todas as suas amigas e colegas de turma foram lá e encheram seu quarto de flores para comemorar aquela data, em que completava seus 19 anos.
Tudo lembrava um aniversário normal, com os parabéns e tudo mais...
Nós, no entanto, sabíamos que aquele seria o último...
À noite, antes de dormir, Sandra olhou para todas aquelas flores e disse:
-Quem será que no ano que vem, vai lembrar de mim?
Aquela foi a primeira vez que deu uma leve demonstração de que sabia o que tinha.
Diante dela, todos nós fazíamos como se tudo aquilo fosse normal e nem se falava em gravidade nem nada.
Levávamos tudo, dentro do possível, o mais natural possível, ainda que dentro do hospital.
Este, ficava exatamente na frente do quartel da cidade e ela, no dia seguinte, dia 28, após muitos e muito sofrimentos, parece ter aguentado até a hora do toque de silêncio, o recolher,tocado pelos soldados , à noite, com a corneta bem ali defronte.
Logo após, fechou seus olhos, recolhendo-se para uma vida melhor, onde ela não sofreu mais...
Mesmo tendo passado, no dia de hoje, exatos 44 anos daquela data, aquela música ainda toca o nosso coração a cada vez que a ouvimos.
São recordações, boas ou más, mas que marcam nossas vidas e lembram sempre das pessoas que foram importantes em nossas vidas...
Mas, como ela sempre nos demonstrou a maior garra e força, ficou sempre aquela imagem de uma moça linda e forte, que cansada resolveu se recolher mais cedo, levando toda sua alegria e risadas para o andar de cima, onde certamente, aguarda o toque de recolher de toda a família, mas sem pressa...
Afinal, o nosso pai, já está com ela...
De onde ela está certamente, como nós, lembra dessa música, que marcou nossa separação provisória... (Chica)
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Um carinho recebido!Obrigado,Pacco!
Hoje, dia 27 de agosto, seria a data do aniversário de uma irmã nossa, a Sandra, que muito moça, foi acometida de uma grave doença.
No dia de seu aniversário então no hospital, onde já estava por quatro meses, todas as suas amigas e colegas de turma foram lá e encheram seu quarto de flores para comemorar aquela data, em que completava seus 19 anos.
Tudo lembrava um aniversário normal, com os parabéns e tudo mais...
Nós, no entanto, sabíamos que aquele seria o último...
À noite, antes de dormir, Sandra olhou para todas aquelas flores e disse:
-Quem será que no ano que vem, vai lembrar de mim?
Aquela foi a primeira vez que deu uma leve demonstração de que sabia o que tinha.
Diante dela, todos nós fazíamos como se tudo aquilo fosse normal e nem se falava em gravidade nem nada.
Levávamos tudo, dentro do possível, o mais natural possível, ainda que dentro do hospital.
Este, ficava exatamente na frente do quartel da cidade e ela, no dia seguinte, dia 28, após muitos e muito sofrimentos, parece ter aguentado até a hora do toque de silêncio, o recolher,tocado pelos soldados , à noite, com a corneta bem ali defronte.
Logo após, fechou seus olhos, recolhendo-se para uma vida melhor, onde ela não sofreu mais...
Mesmo tendo passado, no dia de hoje, exatos 44 anos daquela data, aquela música ainda toca o nosso coração a cada vez que a ouvimos.
São recordações, boas ou más, mas que marcam nossas vidas e lembram sempre das pessoas que foram importantes em nossas vidas...
Mas, como ela sempre nos demonstrou a maior garra e força, ficou sempre aquela imagem de uma moça linda e forte, que cansada resolveu se recolher mais cedo, levando toda sua alegria e risadas para o andar de cima, onde certamente, aguarda o toque de recolher de toda a família, mas sem pressa...
Afinal, o nosso pai, já está com ela...
De onde ela está certamente, como nós, lembra dessa música, que marcou nossa separação provisória... (Chica)
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Um carinho recebido!Obrigado,Pacco!
Bom dia, poetisa, Rejane. Que lindo texto. Parabéns!
"Talvez seja pelo toque de um simples clarim,
A nos trazer inesperadas recordações,
num fim D’um silêncio inconsciente...
Sim, naquele vago vazio que o toque alerta
A ilusão secreta, que o som desperta
A lembrança da alma ausente."
Esta poesia foi inspirada em ralação ao seu texto. Parabéns pelo seu dia. Beijos
"Talvez seja pelo toque de um simples clarim,
A nos trazer inesperadas recordações,
num fim D’um silêncio inconsciente...
Sim, naquele vago vazio que o toque alerta
A ilusão secreta, que o som desperta
A lembrança da alma ausente."
Esta poesia foi inspirada em ralação ao seu texto. Parabéns pelo seu dia. Beijos
Enviado por Pacco
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