NÃO QUEIRA DROGA! QUEIRA VIDA!
Passo a contar a história de um amigo de infância que foi arrastado pelas torrentes do submundo das drogas.
Alberto era um rapaz pacato e tímido ao extremo que apesar dessas características tinha muita facilidade de se expressar. Pessoas deste tipo são maleáveis e fáceis de assimilar conselhos. Quando ele se calava os mais próximos sempre estavam a lhe arguir tentando dissipar alguns problemas.
A sua família era humilde. O Pai era caminhoneiro e a mãe enfermeira e tinha mais dois irmãos Joaquim e Inaldo. Viviam na maior das pazes dentro do seu lar e o tom harmônico dos gestos e tratos eram notados na sua casa com a educação familiar.
Quando ele tinha uns 21 anos começou a se aproximar de alguns elementos que considerávamos nocivos no nosso meio, pois eles tinham um comportamento estranho e completamente fora dos nossos padrões de vida... Os pais dessas criaturas eram ricos, mais honestos e dignos.
Os amigos de Alberto passaram a ser aquelas figuras indesejáveis, que eram chamados de “filhos de papai”, pois tinham carros do ano...
Alberto só queria andar com roupas da moda e cheio de pouse, como se a aparência fosse o chamariz das gatinhas da época. Os velhos davam um duro danado para bancar essa bacanagem.
Algum deles já tinha feito uma proposta pra lá de indecente me oferecendo um tal de cigarro de maconha...
Eu jamais aceitei... Cansei de vê-los em grupos dando um tapa na daninha, mas confesso nunca me emocionei com essas cenas e nunca fui impulsionado pela minha consciência para entrar nessa onda.
Alertamos várias vezes da aproximação perigosa de Alberto com essas pessoas e foi justamente pelo fato da inocente solicitude do meu amigo, que as garras ferozes desses dragões conseguiram arrastar e envenená-lo o tornando um dependente das drogas.
Nunca estamos imunes desses assédios. Certa vez num carnaval, quando a lança perfume não era entorpecente, fui motivado por alguns “amigos” a tomar um porre e cheirei a Loló...
O que aconteceu? Meu coração acelerou de tal maneira que fui à lona, baixando o hospital. Graças a Deus me recuperei. Essa tormenta foi como um aviso para mim, e nunca mais voltei a usar esse negócio.
Aos poucos a dinastia familiar de Alberto foi-se desmoronando... O pai que já tinha comprado dois caminhões no seu trabalho árduo, faleceu com complicações cardíacas, com certeza decepcionado com a situação degradante. A mãe, dona Esmelinda, coitada, trabalha feito uma maluca para colocar a alimentação e manter a casa com o seu pequeno salário e uma humilde pensão deixada pelo finado João.
O patrimônio já dilui nas cinzas do fogo das drogas... Eu soube que um dia desse Alberto agrediu dona Esmelinda, que exigia dinheiro para comprar cocaína. Mais a velha não tinha...
As minhas tentativas de aproximação para ajudá-lo foram inúteis... Ele não nos ouve...
Antes ele não encarava ninguém... Hoje seus olhares agressivos assustam a todos que tentam dialogar com o mesmo.
E o pior pode está por vir... Ele já tem passagem pela polícia por porte ilegal de armas e roubo. Agora já não tem seu pai que sempre quebrava seus galhos, quando ele caia na grade.
Alguns conhecidos meus da polícia me confabulou que a sua vida está por um fio e não será surpresa para nós que o corpo dele venha a tombar a qualquer momento.
É lamentável! Fica o alerta para os pais do nosso Recanto. Não dêem tréguas e patrulhe sempre seus filhos, vendo por onde eles andam e com quem.
Infelizmente a confiança cedeu seu lugar, e o medo está invadindo as raias da convivência harmônica dos nossos lares.
Temos que manter um diálogo constante com os nossos filhos lhes dando conselhos para tentarmos darmos uma capa protetora das suas vidas, as quais sempre estão sendo espionadas pelos algozes de plantão.
Passo a contar a história de um amigo de infância que foi arrastado pelas torrentes do submundo das drogas.
Alberto era um rapaz pacato e tímido ao extremo que apesar dessas características tinha muita facilidade de se expressar. Pessoas deste tipo são maleáveis e fáceis de assimilar conselhos. Quando ele se calava os mais próximos sempre estavam a lhe arguir tentando dissipar alguns problemas.
A sua família era humilde. O Pai era caminhoneiro e a mãe enfermeira e tinha mais dois irmãos Joaquim e Inaldo. Viviam na maior das pazes dentro do seu lar e o tom harmônico dos gestos e tratos eram notados na sua casa com a educação familiar.
Quando ele tinha uns 21 anos começou a se aproximar de alguns elementos que considerávamos nocivos no nosso meio, pois eles tinham um comportamento estranho e completamente fora dos nossos padrões de vida... Os pais dessas criaturas eram ricos, mais honestos e dignos.
Os amigos de Alberto passaram a ser aquelas figuras indesejáveis, que eram chamados de “filhos de papai”, pois tinham carros do ano...
Alberto só queria andar com roupas da moda e cheio de pouse, como se a aparência fosse o chamariz das gatinhas da época. Os velhos davam um duro danado para bancar essa bacanagem.
Algum deles já tinha feito uma proposta pra lá de indecente me oferecendo um tal de cigarro de maconha...
Eu jamais aceitei... Cansei de vê-los em grupos dando um tapa na daninha, mas confesso nunca me emocionei com essas cenas e nunca fui impulsionado pela minha consciência para entrar nessa onda.
Alertamos várias vezes da aproximação perigosa de Alberto com essas pessoas e foi justamente pelo fato da inocente solicitude do meu amigo, que as garras ferozes desses dragões conseguiram arrastar e envenená-lo o tornando um dependente das drogas.
Nunca estamos imunes desses assédios. Certa vez num carnaval, quando a lança perfume não era entorpecente, fui motivado por alguns “amigos” a tomar um porre e cheirei a Loló...
O que aconteceu? Meu coração acelerou de tal maneira que fui à lona, baixando o hospital. Graças a Deus me recuperei. Essa tormenta foi como um aviso para mim, e nunca mais voltei a usar esse negócio.
Aos poucos a dinastia familiar de Alberto foi-se desmoronando... O pai que já tinha comprado dois caminhões no seu trabalho árduo, faleceu com complicações cardíacas, com certeza decepcionado com a situação degradante. A mãe, dona Esmelinda, coitada, trabalha feito uma maluca para colocar a alimentação e manter a casa com o seu pequeno salário e uma humilde pensão deixada pelo finado João.
O patrimônio já dilui nas cinzas do fogo das drogas... Eu soube que um dia desse Alberto agrediu dona Esmelinda, que exigia dinheiro para comprar cocaína. Mais a velha não tinha...
As minhas tentativas de aproximação para ajudá-lo foram inúteis... Ele não nos ouve...
Antes ele não encarava ninguém... Hoje seus olhares agressivos assustam a todos que tentam dialogar com o mesmo.
E o pior pode está por vir... Ele já tem passagem pela polícia por porte ilegal de armas e roubo. Agora já não tem seu pai que sempre quebrava seus galhos, quando ele caia na grade.
Alguns conhecidos meus da polícia me confabulou que a sua vida está por um fio e não será surpresa para nós que o corpo dele venha a tombar a qualquer momento.
É lamentável! Fica o alerta para os pais do nosso Recanto. Não dêem tréguas e patrulhe sempre seus filhos, vendo por onde eles andam e com quem.
Infelizmente a confiança cedeu seu lugar, e o medo está invadindo as raias da convivência harmônica dos nossos lares.
Temos que manter um diálogo constante com os nossos filhos lhes dando conselhos para tentarmos darmos uma capa protetora das suas vidas, as quais sempre estão sendo espionadas pelos algozes de plantão.