O TEMPO PASSA...

Quem diria...

A pouco tempo brincava de gude.

Jogava bola com os amigos,

e achava fantástico ter um boneco de presente.

Que tempos aqueles,grandes tempo,

tão proximos, e tão distantes,

Grandes tempos,que tempos aqueles,

Que o as horas passavam,e eu não me importava

Que as horas corriam e eu nada falava.

Mais fazer o que? Os interesses mudam.Quando larguei os bonecos,

Descobri algo melhor,mulheres.

Eu achava que logo iria me apaixonar,e ter um amor para sempre,

como nos livros,ou nas histórias na tv.Mais eram só histórias.

Então,de novo o vento soprou para um lado incerto,e me fez perceber

Que "nem tudo é o que parece ser",e então eu desacreditei do amor verdadeiro,

e acreditei na vida,até porque,não tinha nada melhor

Do que pegar todas as meninas do colégio.

Mais o engraçado,é que quando tudo muda,só percebemos no final.

La se foram as "grandes" menininhas do colégio",e consegui meu primeiro emprego.

Senti o duro que meus pais sentiam pra me sustentar,foi dose,e foi bom enquanto durou.

Quando abri e fechei os olhos em um super mercado,numa noite de quinta,

Estava apaixonado por engenheira,que fazia compras por lá,grande tempo aquele.

Quando eu achava que minha vida,não me prepararia mais surpresas,

Ouvi um choro de alegria que me trazia a vida,eu era pai.

Então me vi,vi meu espelho,vi minha imagem,um reflexo vivo de mim.

Mais assim como a ampulheta do tempo prepara surpresas maravilhosas,

Ela é irredutivel em suas decisões,o tempo não volta para consertar,o tempo não volta,

Para não te fazer chorar,a maré só corre para uma direção,e não á como para-la.

As portas abriram e feicharam,como o mundo incerto em que vivia,e meu filho

Já estava "pegando as menininhas do colégio",é meu tempo havia passado,

E eu ainda me sentia jovem,em vê-lo sorrir,em vê-lo feliz.

Não demorou muito até que nos mudassemos para uma casa maior,eu havia subido de cargo,

e minha mulher,aberto um novo escritório,meu filho jogava em um time de futebol no colégio,

Era o artilheiro.

Mais e o tempo? Continua irredutivel,indo para uma só direção.É triste saber que meu lindo filho,

Nasceu para morrer um dia,é triste de pensar que todos nascem para morrer,que todos controem,

castelos para deixa que as ondas do mar os levem.Me faz sentir emoções que não consigo descrever.

E o vento sopra em meu rosto,como um ato sem sentido,e logo meu filho me da uma neta,linda,

tão linda quanto a vida que é nos dada,ou que nos é sedida.Quem dera se eu estivesse vivo

Para contar...

Jomar Serpa

(GNOMO)

gnomo
Enviado por gnomo em 23/08/2008
Código do texto: T1141649
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