O diario de um estudante - Historia
UMA HISTORIA PRA CONTAR
6/01/2006
Hoje, dias após o carnaval estou de volta à minha difícil tarefa de descrever os acontecimentos no Reino de Camões. Talvez não seja um acontecimento que vou descreve, seria mais uma homenagem vestida em trajes de palavras em meio a prosas. Mas vamos às vias de fatos: sabe aquelas coisas que você não entende por mais que você tente achar um sentido ele não aparece? Coisas que talvez só o tempo vá poder nos responder através da história, mas como até mesmo a historia é falha por ser muitas vezes feitas por versões e não por fatos, me atrevo a dar minha versão desta história que tenho pra contar, como dizia mamãe: _ “tem pessoas que esbarram em nossas vidas de maneira tal que conseguem fazer parte dela.” pessoas que ajudam com a sua história de vida; formam a nossa própria historia; pessoas que conseguem ser mais que um profissional; pessoas que são maiores que a própria profissão, maiores que obrigação, que fazem do dever um prazer e se tornam especial pelo simples fato de ser humana ou melhor humanitária. Estes tipos de pessoas são coisa rara hoje em dia, eu até diria que fazem parte da lista dos seres que estão em extinção, por isto eu não entendo como se tira de nosso meio pessoas como estas que acabei de descrever. Não nos perguntaram se queríamos que mudássemos, não levaram em conta o elo afetivo que nos une. Estas pessoas que tomam estas decisões por detrás de uma mesa sem se preocupar com as conseqüências drásticas que iram acontecer e estes tipos de coisas que relatei acima são as que eu não consigo entender e talvez eu nem mesmo queira entender, mas o fato é que tira uma pessoa de perto não queira dizer necessariamente que ela esteja longe, pois longe ou perto é relativo porque longe está quem não se lembra, quem não se sente, quem não se tem saudade, quem não se tem esperança de que tudo posso ser, como nunca deveria ter mudado, estas sim estão longe. Mas enquanto houver lembrança, enquanto houver sentimento, enquanto houver saudade e principalmente enquanto houver esperança haverá a certeza de que sempre estaremos juntos. Tem professor que ensina a historia aos alunos e tem aqueles que fazem parte da historia deles. Assim como você Mazinha faz parte da nossa. Esta simples homenagem é o pouco que lhe oferecemos pelo muito que você nos dá.