Dia dos Pais se aproximando, época de lembrar dos papais que ainda estão aqui e dos que já se foram...
Lembrei de uma historinha que mostra o que uma filha pode fazer por amor a um pai...
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Em uma família, de quatro irmãs,todas casadas, onde a mãe era , digamos assim, um pouco opressora e um tanto deprimida, o pai passou a sofrer gravemente do coração.
Entre internações, altas, novas internações muito tempo foi passando...
A família vivia aquela angústia horrível. Nunca sabia como e por quanto tempo o pai estaria bem e ainda em casa.
Numa destas internações, houve um episódio nada agradável, porém marcante:
O médico disse a uma das filhas, com a qual se relacionava mais, já que ela estava sempre presente, por ser a única a morar na capital, onde estava o Hospital, que a partir daquele dia, negava-se a falar ou ter qualquer contato com a esposa do doente, pois enquanto ele, como médico lutava e fazia de tudo para e pela vida, ela, pensava tão somente na morte.
Ele puxando para um lado e ela para outro, completamente oposto.
Seus comentários eram sempre: Até quando, Dr.?
Ele vai morrer hoje? Estou cansada! Não aguento mais! Isso tudo nada adianta, é apenas prolongar o sofrimento, e por aí iam seus dizeres...
Tudo ia nesse ritmo até que numa tarde, todas as filhas reunidas com os pais, naquele quarto de hospital, quando a mãe começou com seus discursos pra baixo...
Quem vive essa tensão hospitalar fica mais fragilizada e então tudo toma nova proporção.
Uma das filhas então, aquela a quem o médico havia lhe falado, de repente, não aguentando mais aquela cena, simplesmente explodiu...
Dirigiu-se à mãe e lhe disse que não era ela a estrela da "festa" e sim o pai, que estava mal, etc, etc...
Esse foi o estopim...
Aí a baixaria começou...
Foi dose! A mãe quase ganha um xilique, a filha revida, gritarias, xingões, e aí foi aquela cena tragicômica...
No fundo de tudo isso, assistindo tudo, quem estava??? O pai doente!
Pobre coitado pai, que assistiu calado a tudo (lembrem-se que ele sofria de que? Do coração!!!) e pode ver então a esposa expulsar do quarto sua filha, dizendo que estava proibida de entrar ali e em qualquer outro lugar para vê-lo.
Bem, a filha, que apesar de tudo, tinha a consciência tranquila, já que estava, como boa justiceira que é, defendendo o pai daquelas garras que viam e pensavam apenas negativamente.
Foi horrível.
Ela não mais pode entrar lá, porém de longe, acompanhava toda a movimentação do quarto e o Dr. a inteirava de tudo!
O pai, felizmente, aguentou toda a cena e não teve consequências...
Mas, um dia, aproveitando-se de uma saída da mãe do quarto, a filha adentrou, foi lá, encontrou o pai sentado numa cadeira, com os olhos alegres por tê-la visto.
Ela o abraçou e disse:
-Apesar de todo acontecido, pai, eu faria tudo novamente!
Sei que foi horrível pra ti, porém o fiz para te defender e tão somente pra te ajudar ! Queria que teus dias fossem melhores!
Deu, então, um abraço no pai, recebeu outro emocionado, beijos e se foi.
O pai teve alta mais uma vez e...ela continuava proibida de vê-lo e então agora, as coisas estavam bem piores, já que na casa, não haveria jeitinho de visitá-lo...
Foi então, que teve a idéia de ligar para a mãe e pedir desculpas.
Acreditem...
Esse foi o pedido de desculpas mais dolorido de toda sua vida, pois fazê-lo quando não se está convencido de ter agido mal, é dose!
Mas, o objetivo foi alcançado!
Foi "perdoada"!
Passado bastante tempo, aquele pai faleceu...
Tudo ficou bem entre a família novamente, porém aquela é uma marca nunca esquecida. Foi um "band-aid" colocado sobre uma ferida mal curada!
Aparentemente, tudo está bem, por baixo, não, já que éu assunto nunca comentado!
Um dia, terá essa filha coragem de tocar nessa dolorida ferida?
Será! Deverá estar pronta para outra ameaça de chinelada! Será?
Acho que é melhor deixar assim, perdoar de vez, pensar que tudo aquilo foi apenas pelo cansaço e exaustão mental do momento...
É melhor assim!
O band-aid, foi bem colocado!
Ninguém creio eu, o vai retirar! Não vale a pena.
A mãe já está bem idosa, mas muito forte ainda! Ainda bem!
A filha por dentro já a perdoou e isso é o que importa! (Chica)
Lembrei de uma historinha que mostra o que uma filha pode fazer por amor a um pai...
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Em uma família, de quatro irmãs,todas casadas, onde a mãe era , digamos assim, um pouco opressora e um tanto deprimida, o pai passou a sofrer gravemente do coração.
Entre internações, altas, novas internações muito tempo foi passando...
A família vivia aquela angústia horrível. Nunca sabia como e por quanto tempo o pai estaria bem e ainda em casa.
Numa destas internações, houve um episódio nada agradável, porém marcante:
O médico disse a uma das filhas, com a qual se relacionava mais, já que ela estava sempre presente, por ser a única a morar na capital, onde estava o Hospital, que a partir daquele dia, negava-se a falar ou ter qualquer contato com a esposa do doente, pois enquanto ele, como médico lutava e fazia de tudo para e pela vida, ela, pensava tão somente na morte.
Ele puxando para um lado e ela para outro, completamente oposto.
Seus comentários eram sempre: Até quando, Dr.?
Ele vai morrer hoje? Estou cansada! Não aguento mais! Isso tudo nada adianta, é apenas prolongar o sofrimento, e por aí iam seus dizeres...
Tudo ia nesse ritmo até que numa tarde, todas as filhas reunidas com os pais, naquele quarto de hospital, quando a mãe começou com seus discursos pra baixo...
Quem vive essa tensão hospitalar fica mais fragilizada e então tudo toma nova proporção.
Uma das filhas então, aquela a quem o médico havia lhe falado, de repente, não aguentando mais aquela cena, simplesmente explodiu...
Dirigiu-se à mãe e lhe disse que não era ela a estrela da "festa" e sim o pai, que estava mal, etc, etc...
Esse foi o estopim...
Aí a baixaria começou...
Foi dose! A mãe quase ganha um xilique, a filha revida, gritarias, xingões, e aí foi aquela cena tragicômica...
No fundo de tudo isso, assistindo tudo, quem estava??? O pai doente!
Pobre coitado pai, que assistiu calado a tudo (lembrem-se que ele sofria de que? Do coração!!!) e pode ver então a esposa expulsar do quarto sua filha, dizendo que estava proibida de entrar ali e em qualquer outro lugar para vê-lo.
Bem, a filha, que apesar de tudo, tinha a consciência tranquila, já que estava, como boa justiceira que é, defendendo o pai daquelas garras que viam e pensavam apenas negativamente.
Foi horrível.
Ela não mais pode entrar lá, porém de longe, acompanhava toda a movimentação do quarto e o Dr. a inteirava de tudo!
O pai, felizmente, aguentou toda a cena e não teve consequências...
Mas, um dia, aproveitando-se de uma saída da mãe do quarto, a filha adentrou, foi lá, encontrou o pai sentado numa cadeira, com os olhos alegres por tê-la visto.
Ela o abraçou e disse:
-Apesar de todo acontecido, pai, eu faria tudo novamente!
Sei que foi horrível pra ti, porém o fiz para te defender e tão somente pra te ajudar ! Queria que teus dias fossem melhores!
Deu, então, um abraço no pai, recebeu outro emocionado, beijos e se foi.
O pai teve alta mais uma vez e...ela continuava proibida de vê-lo e então agora, as coisas estavam bem piores, já que na casa, não haveria jeitinho de visitá-lo...
Foi então, que teve a idéia de ligar para a mãe e pedir desculpas.
Acreditem...
Esse foi o pedido de desculpas mais dolorido de toda sua vida, pois fazê-lo quando não se está convencido de ter agido mal, é dose!
Mas, o objetivo foi alcançado!
Foi "perdoada"!
Passado bastante tempo, aquele pai faleceu...
Tudo ficou bem entre a família novamente, porém aquela é uma marca nunca esquecida. Foi um "band-aid" colocado sobre uma ferida mal curada!
Aparentemente, tudo está bem, por baixo, não, já que éu assunto nunca comentado!
Um dia, terá essa filha coragem de tocar nessa dolorida ferida?
Será! Deverá estar pronta para outra ameaça de chinelada! Será?
Acho que é melhor deixar assim, perdoar de vez, pensar que tudo aquilo foi apenas pelo cansaço e exaustão mental do momento...
É melhor assim!
O band-aid, foi bem colocado!
Ninguém creio eu, o vai retirar! Não vale a pena.
A mãe já está bem idosa, mas muito forte ainda! Ainda bem!
A filha por dentro já a perdoou e isso é o que importa! (Chica)