Ele era homossexual
Eu tinha um tio que era homossexual. Infelizmente ele morreu...
Lembro que ele ajudou muito nossa família quando meu Pai ficou desempregado.
Nos passava muitos conselhos para uma vida digna.
A sua atitude era de homem, porém as suas preferências e experiências sexuais era condenável, porém ele nunca contou e nem tínhamos interesse de folhear essa página na sua vida.
A pessoa dele era muito querida por todos os sobrinhos. Sempre alegre e brincalhão, tinha um coração bondoso e singelo.
Na época da volta às aulas ele sempre comprava livros e cadernos. A gente tinha respeito por ele, pois o que o condenava era a sua ação carnal e nunca a sua moral, a qual era mais conceituada do que alguns homens conhecidos da sociedade, que se diziam “machos” .
Sofremos muito com essa situação preconceitual...
Alguns amigos nossos tiravam onda comigo e nossos irmãos quando presenciavam uma benção pedida por nós.
Um fato real que o destino da vida quis que acontecesse é que um desses amigos fofoqueiros, tem um filho homossexual hoje.
Lembro-me que ele falava se tivesse um filho viado, o mataria. Como ele vai matar o seu filho viado... Hoje o biba é quem banca a maioria das despesas caseiras com seu emprego de cabelereiro... Numa hora difícil por sinal, já que o tal amigo se encontra no momento aposentado e vocês sabem que a grana encolhe nessa hora.
Conta minha Mãe que certa vez, assistindo um filme com o meu Pai, a platéia gritou em couro o nome do meu tio, quando apareceu um homossexual na tela.
Diante daquela humilhação, a pedido de meu Pai, eles se retiraram do recinto imediatamente.
O meu querido Pai, já falecido, nunca chegou a comentar esse fato com seus filhos, talvez por ser refém do preconceito social. Ele também sofreu bastante, pelo fato de ser uma pessoal trancada em seu baú de segredos.
A realidade pode desmistificar um preconceito em cores vivas da vida. O respeito tem que imperar em qualquer camada social.
Eu tinha um tio que era homossexual. Infelizmente ele morreu...
Lembro que ele ajudou muito nossa família quando meu Pai ficou desempregado.
Nos passava muitos conselhos para uma vida digna.
A sua atitude era de homem, porém as suas preferências e experiências sexuais era condenável, porém ele nunca contou e nem tínhamos interesse de folhear essa página na sua vida.
A pessoa dele era muito querida por todos os sobrinhos. Sempre alegre e brincalhão, tinha um coração bondoso e singelo.
Na época da volta às aulas ele sempre comprava livros e cadernos. A gente tinha respeito por ele, pois o que o condenava era a sua ação carnal e nunca a sua moral, a qual era mais conceituada do que alguns homens conhecidos da sociedade, que se diziam “machos” .
Sofremos muito com essa situação preconceitual...
Alguns amigos nossos tiravam onda comigo e nossos irmãos quando presenciavam uma benção pedida por nós.
Um fato real que o destino da vida quis que acontecesse é que um desses amigos fofoqueiros, tem um filho homossexual hoje.
Lembro-me que ele falava se tivesse um filho viado, o mataria. Como ele vai matar o seu filho viado... Hoje o biba é quem banca a maioria das despesas caseiras com seu emprego de cabelereiro... Numa hora difícil por sinal, já que o tal amigo se encontra no momento aposentado e vocês sabem que a grana encolhe nessa hora.
Conta minha Mãe que certa vez, assistindo um filme com o meu Pai, a platéia gritou em couro o nome do meu tio, quando apareceu um homossexual na tela.
Diante daquela humilhação, a pedido de meu Pai, eles se retiraram do recinto imediatamente.
O meu querido Pai, já falecido, nunca chegou a comentar esse fato com seus filhos, talvez por ser refém do preconceito social. Ele também sofreu bastante, pelo fato de ser uma pessoal trancada em seu baú de segredos.
A realidade pode desmistificar um preconceito em cores vivas da vida. O respeito tem que imperar em qualquer camada social.