Cada vez mais frequentes nas famílias, estão as idas e vindas...
A nossa, por exemplo, foi sempre marcada por isso: separações e despedidas entre os membros da família que moram ou moraram em outras cidades ou partes do mundo...
Quando pequenas e até bem grandinhas, nós irmãs, passamos muitos anos separadas, já que uma parte morava aqui no Sul com os avós e a outra no Rio de Janeiro, com o pai e mãe.
Como nosso pai trabalhava com vendas, estávamos assim, sempre de cá pra lá, e as reuniões aconteciam mais nos finais de ano. Assim, muita coisa se perdeu nesse caminho...
Bem, quando conheci o Franco, este havia, após a morte de sua mãe, deixado a Itália, seu país de origem, trazendo sozinho, seu irmão pequeno para o Brasil.
Dá para imaginar a tristeza que foi essa despedida para seus tios e irmã . Sabiam que muito tempo se passaria sem que pudessem se reencontrar. Foi uma viagem e tanto...naquela época, a distância parecia muito maior...
Casamos, fomos tendo os filhos e um dia, Gordo, nosso segundo filho, resolveu começar a juntar seu dinheiro do trabalho, economizando tudo, para tentar a vida na Itália, que oferecia muito melhores condições e oportunidades.
Economizou, comprou a passagem, suas roupas para enfrentar o frio de lá e ainda tinha a graninha suficiente para se manter sem passar por problemas, caso não encontrasse um emprego logo.
Assim, como numa mágica da vida, fez o caminho inverso do pai e foi se estabelecer justamente na cidade do Franco, Nerola-Roma.
Foi nessa época então, que houve o reencontro e maior convivência com os parentes italianos, pois com sua ida, passamos nós a fazer um vai e volta e até moramos por um tempo por lá, deixando então, alguns dos filhos por aqui.
Enfim, para estar junto de um, estávamos longe de outros.
Lá Gordo casou, teve os filhos, saiu da Itália e foi pra Londres, tentar buscar novas experiências.
Estava bem por lá, quando uma doença na família por aqui surgiu e ele sentiu necessidade de voltar e participar de tudo novamente...
Porém, quem fica muito tempo fora do Brasil e da família, dificilmente consegue assimilar novamente os costumes perdidos que não mais são compatíveis com os adquiridos.
Isso, aliado à total falta de segurança, fez com que, novamente, em maio de 2007, seguisse com a família em definitivo para Londres, retornando por sorte, ao seu antigo emprego.
Assim, nessas idas e vindas, muitas despedidas, muitos choros e separações...
Nós, pais, ficamos apenas observando esse ir e vir, esses círculos que se abrem e fecham e desejando que acertem sempre.
Queremos que sejam apenas felizes, o resto, acontece naturalmente.
É o caminho da vida, o andar da carruagem...
Nestas corridas todas, precisamos torcer para que as pedras que surgirem nas suas "estradas" sejam contornadas e que estas os conduzam ao melhor caminho para que sejam sempre muito felizes.
Nós, pais e irmãos, ficamos apenas torcendo, esperando que todos encontrem o melhor naquilo que procuram e que a vida os trate bem! (Chica)
A nossa, por exemplo, foi sempre marcada por isso: separações e despedidas entre os membros da família que moram ou moraram em outras cidades ou partes do mundo...
Quando pequenas e até bem grandinhas, nós irmãs, passamos muitos anos separadas, já que uma parte morava aqui no Sul com os avós e a outra no Rio de Janeiro, com o pai e mãe.
Como nosso pai trabalhava com vendas, estávamos assim, sempre de cá pra lá, e as reuniões aconteciam mais nos finais de ano. Assim, muita coisa se perdeu nesse caminho...
Bem, quando conheci o Franco, este havia, após a morte de sua mãe, deixado a Itália, seu país de origem, trazendo sozinho, seu irmão pequeno para o Brasil.
Dá para imaginar a tristeza que foi essa despedida para seus tios e irmã . Sabiam que muito tempo se passaria sem que pudessem se reencontrar. Foi uma viagem e tanto...naquela época, a distância parecia muito maior...
Casamos, fomos tendo os filhos e um dia, Gordo, nosso segundo filho, resolveu começar a juntar seu dinheiro do trabalho, economizando tudo, para tentar a vida na Itália, que oferecia muito melhores condições e oportunidades.
Economizou, comprou a passagem, suas roupas para enfrentar o frio de lá e ainda tinha a graninha suficiente para se manter sem passar por problemas, caso não encontrasse um emprego logo.
Assim, como numa mágica da vida, fez o caminho inverso do pai e foi se estabelecer justamente na cidade do Franco, Nerola-Roma.
Foi nessa época então, que houve o reencontro e maior convivência com os parentes italianos, pois com sua ida, passamos nós a fazer um vai e volta e até moramos por um tempo por lá, deixando então, alguns dos filhos por aqui.
Enfim, para estar junto de um, estávamos longe de outros.
Lá Gordo casou, teve os filhos, saiu da Itália e foi pra Londres, tentar buscar novas experiências.
Estava bem por lá, quando uma doença na família por aqui surgiu e ele sentiu necessidade de voltar e participar de tudo novamente...
Porém, quem fica muito tempo fora do Brasil e da família, dificilmente consegue assimilar novamente os costumes perdidos que não mais são compatíveis com os adquiridos.
Isso, aliado à total falta de segurança, fez com que, novamente, em maio de 2007, seguisse com a família em definitivo para Londres, retornando por sorte, ao seu antigo emprego.
Assim, nessas idas e vindas, muitas despedidas, muitos choros e separações...
Nós, pais, ficamos apenas observando esse ir e vir, esses círculos que se abrem e fecham e desejando que acertem sempre.
Queremos que sejam apenas felizes, o resto, acontece naturalmente.
É o caminho da vida, o andar da carruagem...
Nestas corridas todas, precisamos torcer para que as pedras que surgirem nas suas "estradas" sejam contornadas e que estas os conduzam ao melhor caminho para que sejam sempre muito felizes.
Nós, pais e irmãos, ficamos apenas torcendo, esperando que todos encontrem o melhor naquilo que procuram e que a vida os trate bem! (Chica)