Era ainda madrugada, por volta das 05h00m...
Não sei o motivo, mas, ao despertar com a luz de uma linda lua cheia banhando a cama , que de repente foi encoberta, revelando o eclipse lunar, fiquei pensando...
Tudo lá fora era ainda silêncio, a cidade dormia. Logo, logo, o rádio-relógio "acordaria"; começariam as notícias, os acontecimentos, a rotina, os barulhos, buzinas.
Percebi que por mais cuidado que se tenha, tudo faz barulho.
Basta colocar os pés fora da cama para que se ouça os barulhos da água da torneira, da porta do armário, das xícaras de café que teimam em bater no prato, dos talheres, enfim... Assim, apenas despertamos, estamos produzindo ou ouvindo os sons de fora...
Alguns são lindos, como o som dos pássaros que cantam cada vez mais cedo com a proximidade da primavera; outros, nem tanto.
Mas quase todos eles dizem da responsabilidade ; como o barulho do elevador, que conduz ao trabalho diário.
Há, porém, uma outra forma de despertar.
É algo que não faz o menor barulho externo, mas quando acordamos para ele sentimos sua força.
Soa apenas como uma linda e suave música que embora pareça vir de muito longe, está bem pertinho de nós.
É o despertar para o silêncio, para a nossa paz interior.
Com ele, podemos suplantar todos os barulhos, mesmo fortes e que soam indiferentes à nossa vontade...
Ser capaz de ouvir e valorizar, em meio à rotina, algo que é firme e forte e está quietinho dentro de nós, pronto para ser ouvido, percebido e sentido; o nosso eu interior que nos diz: “vem para cá, te aquieta um pouquinho, tenho muito a te dizer, ainda que em silêncio”...(Chica)
Não sei o motivo, mas, ao despertar com a luz de uma linda lua cheia banhando a cama , que de repente foi encoberta, revelando o eclipse lunar, fiquei pensando...
Tudo lá fora era ainda silêncio, a cidade dormia. Logo, logo, o rádio-relógio "acordaria"; começariam as notícias, os acontecimentos, a rotina, os barulhos, buzinas.
Percebi que por mais cuidado que se tenha, tudo faz barulho.
Basta colocar os pés fora da cama para que se ouça os barulhos da água da torneira, da porta do armário, das xícaras de café que teimam em bater no prato, dos talheres, enfim... Assim, apenas despertamos, estamos produzindo ou ouvindo os sons de fora...
Alguns são lindos, como o som dos pássaros que cantam cada vez mais cedo com a proximidade da primavera; outros, nem tanto.
Mas quase todos eles dizem da responsabilidade ; como o barulho do elevador, que conduz ao trabalho diário.
Há, porém, uma outra forma de despertar.
É algo que não faz o menor barulho externo, mas quando acordamos para ele sentimos sua força.
Soa apenas como uma linda e suave música que embora pareça vir de muito longe, está bem pertinho de nós.
É o despertar para o silêncio, para a nossa paz interior.
Com ele, podemos suplantar todos os barulhos, mesmo fortes e que soam indiferentes à nossa vontade...
Ser capaz de ouvir e valorizar, em meio à rotina, algo que é firme e forte e está quietinho dentro de nós, pronto para ser ouvido, percebido e sentido; o nosso eu interior que nos diz: “vem para cá, te aquieta um pouquinho, tenho muito a te dizer, ainda que em silêncio”...(Chica)