Manha linda ensolarada, os pássaros cantavam, os insetos desfilavam pelo bosque, de vez em quanto as formiginhas paravam e se complementava parecendo combina alguma coisa, será que não estavam feliz, com a felicidade de alguém, as abelhas colhiam o poli das flores, um colibri beijava as rosas com tanta delicadeza, que parecia um casal de namorados apaixonados trocando caricias, sentado em um banco de jardim estava uma menina jovem, cor de jambo, cabelos negros caindo sobre os ombros, lábios grossos carneados, pele macia, bonita mulher. Acariciava uma rosa com tanto carinho que a flor parecia uma criança, seu semblante era de quem estava preocupada com alguma coisa seria, pensativa tristonha, quando de repente apareceu um jovem simpático, cabelos loiros , elegante, lábios finos, olhos verdes, pele delicada, aproximou-se da menina e perguntou.
Esta precisando de ajuda?
A menina assustou-se e respondeu não, quem é o senhor?
O jovem delicadamente respondeu – Meu nome e Jose Carlos, mas, me chama de Zé.
Pode mim chamar de Zé de Campinas, não sou desta cidade, estou trabalhando em uma firma de mineração
E o seu, perguntou rindo o rapaz.
A jovem já descontraída, mais desconfiada disse é Marismar.
O jovem serio com o ar de preocupado disse belo nome, seus pais tem bom gosto, pois seus nome significa duas grandes beleza universal, ou umas das oitava maravilhas do mundo
A menina meia desconfiada perguntou, o que é isso?
Ele gracejando, a oitava maravilha do mundo é voce. Voce e a
Mulher mais bela que eu já conheci.
E perguntou?
- Marismar voce mora onde?
- A menina respondeu sorrindo na rua em frente a estação rodoviária naquela casa cor de rosa.
Casa cor de rosa? Admirou o rapaz, Marasmar disse sim:

O Zé disse, pois estou hospedado naquele hotel visinho a sua casa.
A menina assustada interpelou o jovem, e perguntou.
Quem é o senhor para mim fazer tantas perguntas? E o novo padre da cidade: ou o delegado.
Já lhe disse: Sou Zé de campinas, nascido em S. Paulo, a terra da garoa, voce sabe que já tenho mais de 2 horas lhe admirando.
È menos verdade, respondeu a Mara:
- È verdade: O que esta pensando.
- Mara respondeu em uma cidade grande, como São Paulo, deve ser bonita, toda iluminada, cheia de novidades e uma vida noturna maravilhosa.
- Mas menina voce deixar o seu paraíso para enfrentar aquela loucura, que os psicopatas chama de cidade grande.
- Respondeu Mara, porque não, talvez minha felicidade esteja neste cidade, cheio de maldade, encantado com a beleza da menina disse quem sabe, terminou convencendo a lhe acompanhar ela aceitou.
Dois dias depois, se despediu de seus amigos e filhos e partiu toda confiante para São Paulo, em companhia de Zé de Campinas. Bastante falante ia conversando e gracejando com Mara sobre a vida da cidade, ela atenta de vez em quanto fazia perguntas ao Zé respondia ironicamente, o Zé procurava hospedar-se em hotéis de luxos de primeira e segunda categoria, para impressionar a pobre, que desacostumada a esta mordomia se sentia feliz.
Depois de dez dias, finalmente chega a São Paulo, Zé de Campinas, relata para Mara, em fim querida sua cidade grande esta ai, seus sonhos será realizado, aqui nos vamos nós separar.
Pergunta Mara, porque Zé! Voce não gosta mais de mi! Respondeu Zé ironicamente eu nunca gostei de voce só lhe prometi trazer para conhecer a cidade grande e ela estar ai, tenho uma família.
Mara desesperada chorando bastante segurou em uma das pilastra do prédio onde funcionava a estação rodoviária e ajoelhou-se, e gritou! Meu Deus o que foi que eu fiz para merecer tanto castigo.
Zé de campinas, foi saindo devagarinho e falou, se vire São Paulo e grande tem lugar para todos.
A pobre criatura, sem um centavo, pois veio confiada no pilantra do Zé, sem trabalho, sem profissão definida, na sua cidade era empregada domestica e se virava na lavoura, ficou mendigando cinco dias, girando de um lado para o outro, já sem as malas que foi furtada pelos pivetes, mesmo maltratada, suja com as vestes em frangalhos, continuava bela, apareceu um senhora elegante viúva de um respeitado militar, porem de vida duvidosa, era dona de um prostíbulo, localizado em uma zona chique da cidade que lhe ofereceu emprego com casa e comida, não aceitou, na sua cidade prostituição era crime, porem a senhora lhe convenceu a trabalhar na cozinha, mais a ocasião faz o ladrão, terminou se prostituindo, levou algum tempo na vida livre, não se deu bem, pois sua educação foi outra, um certo dia passeando pela cidade conheceu um rapaz de 16 anos, de nome esquisito, pois o mesmo era menino de rua, não sabia nem a data do seu nascimento, não tinha morada, mas tinha uma profissão, era traficante de drogas, ladrão, vigarista, jogador, só não era registrado no previdência social, e não tinha a carteira de ministério de trabalho, pois estava esperando uma nova constituição para regularizar suas profissões, pois não tinha condições financeira para comprar um diploma para ser advogado.
Dialogando com referido rapaz, gostou do mesmo e disse, voce sabe que cheguei a uma conclusão que a vida nos reserva cada uma, pois não é que todos nos somos iguais? O rapaz respondeu esta louca, eu sou um pivete e voce uma moça letrada, cheia de leu tria e conhecedora profunda da vida, respondeu Mara, nada disso menino, eu também não passo de uma pivete não tenho casa, só tenho o nome e perguntou voce mora onde o garoto respondeu no morro e a senhora, Mara respondeu nos bancos do jardim, o rapaz acariciando os cabelos de Mara, disse vem morar comigo, eu vivo só, Mara refletiu deu um sim, com uma condição ele tinha que modificar a sua vida, ele aceitou pois para ele era fácil pois para a policia ele já era regenerado, vendia cafezinho e tinha o ponto certo de passar fumo e outras drogas, com alguns dias que Mara estava morando no morro sentiu que a vida do rapaz não tinha modificado nada e resolveu ignorar.
Como Mara já tinha uma formação social, foi penetrando no morro, se tornando bastante conhecida ganhou a confiança do pessoal, e fundou a Associação das mulheres desampara, Associação dos meninos abandonados, Associação dos prestadores de serviços especiais, contratou os serviços de um advogado de porta de xadrez que elaborou os estatutos, registrou em cartório e consegui com alguns políticos corruptos publicar no Diário Oficial do Estado de São Paulo. Ai o pivete que já era conhecido no morro com a alcunha de Zé Canção de Fogo, escolheu logo o cargo de tesoureiro, Mara encabulada com á atitude do Zé, protestou, Zé não podemos brincar com coisa seria, se voce roubar estas famílias, lhe denunciarei a policia com todo amor que tenho a voce, Zé riu, meio galhofando, dando pinotes, anunciando ao o morro a bravura da Mara, começou a luta, Mara saia as 6 da manha só chegava as 20, 22 horas, mesmo sem ajuda do poderes públicos Zé já estava providenciando alimentação, dinheiro, roupas e etc., ninguém sabia o que Zé fazia para conseguir tudo aquilo
Em fim Mara chega no morro com boas noticias consegue alimentação para todos, leite, cesta básica e etc., e ainda por cima registro grátis dos meninos abandonados.
Mais Mara não sabia que o destino lhe preparava uma traição.
Em uma linda manha, dia ensolarada os pássaros cantavam, os insetos desfilavam tranqüilamente pelo bosque de vez em quanto as formigas paravam e se complementavam desta vez parecia que as criaturinhas esta adivinhando que alguma tragédia estava para acontecer e queria avisar a Mara que no bosque relembrava os seus sofrimentos, e do pessoal da favela, também lembrava-se dos momentos felizes que tinha no dia a dia do morro, samba, o respeito dos malandros um aos outros, a chegada do Canção de fogo na madrugada, cantando, gritando, beijando e abraçando as crianças, os velhos, em fim o morro todo, distribuindo bombom, dinheiro, pão, leite, e ate cachaça, das noites de amor com aquele garoto Canção de Fogo, que fazia amor como gente grande, os contos contado por canção a historia contada por ele que quando morresse ia aparecer em forma de um colibri, para todas as manha falar com ela e beijar a flor que ela estivesse na mão.
As diabruras que Zé fazia para conseguir alimentação para 300 crianças desnutridas do morro. De repente um tiro soou de longe, assustou-se despertou do sonho, os pássaros pararam de cantar, os insetos ficaram imóvel, só um colibri ficou parado em um galho de Acássia vermelha, bastante florida olhando para Mara, parecendo querer falar alguma coisa, voou parou no ar e deu algumas voltas beijou a rosa que Mara acariciava e partiu com uma velocidade de uma bala de escopeta disparada do morro em direção o asfalto. Ali Mara, lembrou-se das palavras de Zé Canção de Fogo, na ultima noite de amor, Eu lhe amo bastante, quando eu morrer vou aparecer em forma de um beija-flor, duas lagrimas correu nas faces de Mara, soluçando esclamou a vida para mim acabou, Adeus morro, vou voltar para minha terra natal, rever meu paraíso lá vou encontrar Canção o meu querido colibri, conheci a cidade grande e aprendi que se voce amar ao seu próximo a vida e bela.
Como dizia o Zé canção de |Fogo- A vida é bela e a liberdade tem a cor do arco-íris



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Sgil
Enviado por Sgil em 24/05/2008
Reeditado em 11/07/2016
Código do texto: T1002884
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