Sentir-se

Nos braços vazios de meu nada abraça-me com doce abraço a brisa leve que toca a meu corpo solto ao espaço em contemplar cada astro em seu flutuar-se no espaço olho ao longe as nuvens em suas formas distintas e variáveis a encantar-me com beleza sem igual. Neste bailar flutuante navego mares revolto, percorro matas selvagens, caminho na trilha dos leões e subo até o mais alto cume ainda inexplorado e no mesmo momento mergulho nas profundezas de oceanos lindos tudo isto em meu caminho a ensinar a amar sem igual a reta oposta que está próxima de mim encontrar voltando para trás um pouco e vejo tudo de forma variada apego em coisas simples em meus medos busco fechar os olhos para as coisas reais, camuflo como os camaleões, escondo até mesmo na grama que acabara de ser podada no jardim as vezes sou assim um ser repleto de perguntas sem respostas, curvas intermináveis, becos apertados e tudo em minha volta provoca espanto e medo.

Tenho muitos erros e poucos acertos mas quero a cada instante aumentar o meu querer de ser e a todo momento fazer melhor que o anterior, mostrar para mim mesmo atitude certas, virtudes desconhecidas, medos vencidos, amar cada parte de meu corpo por inteiro não apenas por parte percorrer com ardor e força sem igual o caminho desconhecido para assim chegar mais próximo de mim mesmo e olhar rosto a rosto a minha face no espelho a dizer para mim mesmo que a amo.

Nute do Quara

Ara do Quara
Enviado por Ara do Quara em 22/05/2008
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