ISABELLA - OS ÚLTIMOS MINUTOS DE VIDA
Era um sábado de 29 de março de 2008, o casal Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá com seus dois filhos, um de três anos e outro de um ano, além da filha Isabella de outro relacionamento do esposo. Assim, o dia da visita quinzenal, a menor Isabella fora passar o final de semana com o pai.
A situação da proximidade da bela menina, enchia os pulmões e o coração de ódio da madrasta que impulsionada por questões pessoais do sentimento renegado, infligia a cada instante que o pai falava ou comentava sobre o assunto. Antes de sair do apartamento na zona norte de São Paulo, edifício London, na Vila Mazzei, Ana Carolina indaga ao esposo:
-Olha! Até quando eu vou suportar esta situação? Pois não agüento mais viver dessa maneira.
Cabisbaixo, ele responde.
-Amor! É minha filha e você sabe muito bem que não tenho mais nada com a mãe dela.
-Justamente por isso. Ela liga pra cá, você fala com ela. Por favor! Já estou cheia. Eu nunca pensei que a minha vida fosse ficar assim. Desta forma, você se aliando com a mãe dela para não exigir aumento de pensão alimentícia. Assim não dá. Eu tenho que arranjar um jeito de acabar com isso.
Nervoso, Alexandre Nardoni fala:
-Como você pretende acabar com essa situação. É minha filha.
-Sim, eu sei que é sua filha, e os meus são o quê pra você? A segunda opção? O resto da sobra? É isso? Quando fui viver contigo, não tinha ela no meio. Te dei dois filhos e tudo isto é o que você faz comigo. Resolva. Pois, eu não a aceitarei morando aqui. Alexandre, assim é demais. Daqui a pouco você estará dormindo com a mãe dela aqui. Resolva logo isto.
O esposo tenta conciliar a mulher;
- Por favor. Você é muito incompreensível. Fale baixo que ela pode ouvir do quarto.
Insatisfeita, ela responde:
- E quem foi quem disse que falo pra ela não ouvir. Por isso eu desliguei o telefone, exatamente pra aquela bruxa não ligar mais pra cá. Você me prometeu que íamos viver bem, mais desse jeito, a minha vida é um inferno. Que droga!
O tempo passa, e as crianças estão no quarto brincando, instante em que Ana Carolina interrompe.
-Alô crianças! Vamos pra casa da avó!
Momento em que pergunta Isabella;
-Tia Carol a gente vai agora? Veja o brinquedo que fiz para o Pietro. É lindo!
Ela com um olhar de desprezo e responde;
-Sim, é lindo, vamos e troque logo de roupas.
Ainda na casa de seus pais, Ana Carolina fala grosseiramente com Isabella.
-Isabella! Largue esse menino! Você já derrubou três vezes hoje.
Indignada, ela tenta se desculpar
-Tia, não foi por que eu quis, foi o Pietro que me empurrou.
-Não me interessa. Eu só sei que você já derrubou por três vezes. E eu não estou gostando disso.
Após terminar o jantar na casa dos pais de Ana Carolina, ela pede para o esposo passar no Wal-Mart, um supermercado em Guarulhos. Já dentro do carro, Alexandre indaga.
-Mais o que vamos fazer lá amor?
Angustiada, ela responde:
-Quero ver umas coisas por lá, e levar a Isabella pra passear um pouco.
-Amor, Já é tarde, amanhã é domingo e haverá mais tempo pra isso.
Insiste Ana Carolet.
-Você vai ou não vai? Se não for me avise. Depois eu te explico querido.
Ele concorda e o casal se dirige ao Supermercado, passando pelo vídeo do circuito interno e demonstrando um relacionamento harmonioso entre eles. Assim, e desta forma, as imagens gravadas por aquele circuito interno serviriam mais tarde de prova em seu favor. Abrindo assim muitas dúvidas ou enterrando qualquer prova do que poderia acontecer no futuro próximo.
Em suas meditações, Ana Carolina demonstrava uma feição amável e disciplinada, inclusive brincando com os filhos em frente as gravações daquele circuito. Momento final em que Alexandre vai ao caixa, e Isabella se junto à madrasta e os irmãos, saindo os três do local antes do pai deixar o balão.
Ao abrir a porta do automóvel, Isabella pede para ficar na janela, instantes em que a madrasta ordena para que a mesma fique sentada no meio dos irmãos. A menina de imediato percebe a indiferença traçada no rosto da madrasta, estando passando por uma avenida e contornando uma curva fechada, Isabella bate na cadeira do irmão mais novo, e este chora.
Sem demora, a madrasta sentada no banco da frente, vira-se e segura o braço da menina, apertando violentamente. O ódio sobressai em forma de rancor e covardia contra uma pequena menina indefesa. Ela grita e chora.
-Tia! Você tá me machucando! Aí! Aí!
Novamente, ela segura com mais violência, balançando o braço. O grito da menina é estarrecedor, momento em que Alexandre fala.
-Você tá louca? Deixa essa menina em paz. Ela é apenas uma criança.
Irresignada e irreconhecível com o sabor do ódio, a Madrasta desfruta todo o seu amargor acumulado por longos tempos em relação à criança que nem sequer teve o apoio e defesa do seu pai.
-Sim, e bateu no meu filho novamente. Essa bruxinha. Vou acabar contigo agora.
Enquanto discutia com o marido, sua mão não largava o pulso da menor, que alarmava em prantos e gritos, dizendo:
-Eu quero a minha mãe! Eu quero a minha mãe!
A madrasta dava-lhe cutiladas fortes, batia com a mão em sua boca e quando soltava a mão, puxava o seu pescoço, esganando.
-Pôrra! Pára de chorar desgraça! Pára! Senão eu te mato.
Os irmãos chorando muito, e a pequena já sem forças, esperneando entre o banco, momento em que a madrasta pegou um objeto perfuro cortante e lançou contra a cabeça, sujando de sangue o banco e a cadeira do irmão menor.
Já nervoso, Alexandre procura desviar a atenção do barulho no carro, e num lugar ermo encosta o carro. E diz:
-Veja que merda tu fez? E agora como vamos resolver isso?
-Não te preocupa. Dessa vagabundinha, eu já sei como me safar dela.
-Você é louca. Disse Alexandre nervoso e zangado
-Louco é você querendo dividir o meu amor entre aquela vagabunda e sua cadela. E presta atenção Alexandre! Não me aporrinha não. Senão eu boto a boca no trombone.
-Você é que sabe? Fico preocupado como vamos se sair dessa. Não posso chegar com essa menina ferida, e nem fazendo alarme no prédio. Vai dá processo e cadeia, além de uma porção de confusões. Você não devia fazer isso. Não cola, não dá certo. Você já imaginou o que a mãe dela vai fazer com nós dois? Isso dá lesão corporal. Sinceramente, você foi longe demais. E agora? Como vamos sair dessa. A menina tá toda machucada e saindo sangue, limpe e jogue fora qualquer prova dessa palhaçada sua. Só sei que isso vai dá merda.
Disse a madrasta:
-Alexandre, não me interessa. Ela tá desmaiada. Temos que andar mais para as crianças dormirem. Somente assim, podemos desviar suas atenções. Já limpei tudo. Quando chegarmos lá, agente joga ela pela janela do quarto. Tanto eu e você, escaparemos dessa tragédia. Acredite.
- Você mais uma vez com suas loucuras. E você sabe que não podemos chegar nessas horas no prédio, alguém pode nos ver. Falou o marido.
-Eu sei, por isso pedir pra você rodar mais por aí. Chegaremos lá por volta das 23h30min, nesse horário o porteiro nada observa. E as crianças já estão dormindo. Subiremos sem ninguém, e cuidado com o sangue pra não deixar marcas. Leve a frauda para seugurar o ferimento, caso ela grite, você tapa a boca dela, enquanto eu levo as crianças.
E desta forma, os infames calcularam tudo, porém, as marcas de sangue caíram na entrada do apartamento e a marca do de sangue na maçaneta quando ao abrir a porta, ao colocar a menina no chão, Alexandre se virou nervoso e disse.
-Eu estou com medo. Veja que merda você fez. Porra! Você não devia fazer isso. Você acabou comigo. De qualquer forma estamos comprometidos.
Ana Carolet, induz.:
-Jogamos ela pela janela, é muito melhor a gente se livrar dela assim. E você fala lá embaixo que o apartamento foi arrombado e que um ladrão entrou no apartamento. E caso a polícia nos acuse, não tem como provar, pois na gravação do supermercado não há como desconfiar que somos culpados.
-Sim, é verdade.
Naquele exato instante, a madrasta dirige-se ao quarto e pede para o marido cortar com a tesoura a tela de proteção da janela, momento em que seguram a menina já desmaiada, e por azar do destino, a menina acorda e grita nos braços do Alexandre sendo levada até a janela.
-Pára... Pára..... Pai.
Em segundos, a Madrasta tapa sua boca com a tolha, e com suas últimas forças, Isabella reage berrando, enquanto a madrasta faz barulhos em bom tom para que terceiros não percebam até a mesma perder a respiração, e preparam os atos finais e lançam a menor do sexto andar no mais cruel ato de violência.
Assim, ceifaram a vida de uma menina que desceu olhando a morte.
OBS: nomes das partes envolvidas, é apenas referencial no conto.
Era um sábado de 29 de março de 2008, o casal Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá com seus dois filhos, um de três anos e outro de um ano, além da filha Isabella de outro relacionamento do esposo. Assim, o dia da visita quinzenal, a menor Isabella fora passar o final de semana com o pai.
A situação da proximidade da bela menina, enchia os pulmões e o coração de ódio da madrasta que impulsionada por questões pessoais do sentimento renegado, infligia a cada instante que o pai falava ou comentava sobre o assunto. Antes de sair do apartamento na zona norte de São Paulo, edifício London, na Vila Mazzei, Ana Carolina indaga ao esposo:
-Olha! Até quando eu vou suportar esta situação? Pois não agüento mais viver dessa maneira.
Cabisbaixo, ele responde.
-Amor! É minha filha e você sabe muito bem que não tenho mais nada com a mãe dela.
-Justamente por isso. Ela liga pra cá, você fala com ela. Por favor! Já estou cheia. Eu nunca pensei que a minha vida fosse ficar assim. Desta forma, você se aliando com a mãe dela para não exigir aumento de pensão alimentícia. Assim não dá. Eu tenho que arranjar um jeito de acabar com isso.
Nervoso, Alexandre Nardoni fala:
-Como você pretende acabar com essa situação. É minha filha.
-Sim, eu sei que é sua filha, e os meus são o quê pra você? A segunda opção? O resto da sobra? É isso? Quando fui viver contigo, não tinha ela no meio. Te dei dois filhos e tudo isto é o que você faz comigo. Resolva. Pois, eu não a aceitarei morando aqui. Alexandre, assim é demais. Daqui a pouco você estará dormindo com a mãe dela aqui. Resolva logo isto.
O esposo tenta conciliar a mulher;
- Por favor. Você é muito incompreensível. Fale baixo que ela pode ouvir do quarto.
Insatisfeita, ela responde:
- E quem foi quem disse que falo pra ela não ouvir. Por isso eu desliguei o telefone, exatamente pra aquela bruxa não ligar mais pra cá. Você me prometeu que íamos viver bem, mais desse jeito, a minha vida é um inferno. Que droga!
O tempo passa, e as crianças estão no quarto brincando, instante em que Ana Carolina interrompe.
-Alô crianças! Vamos pra casa da avó!
Momento em que pergunta Isabella;
-Tia Carol a gente vai agora? Veja o brinquedo que fiz para o Pietro. É lindo!
Ela com um olhar de desprezo e responde;
-Sim, é lindo, vamos e troque logo de roupas.
Ainda na casa de seus pais, Ana Carolina fala grosseiramente com Isabella.
-Isabella! Largue esse menino! Você já derrubou três vezes hoje.
Indignada, ela tenta se desculpar
-Tia, não foi por que eu quis, foi o Pietro que me empurrou.
-Não me interessa. Eu só sei que você já derrubou por três vezes. E eu não estou gostando disso.
Após terminar o jantar na casa dos pais de Ana Carolina, ela pede para o esposo passar no Wal-Mart, um supermercado em Guarulhos. Já dentro do carro, Alexandre indaga.
-Mais o que vamos fazer lá amor?
Angustiada, ela responde:
-Quero ver umas coisas por lá, e levar a Isabella pra passear um pouco.
-Amor, Já é tarde, amanhã é domingo e haverá mais tempo pra isso.
Insiste Ana Carolet.
-Você vai ou não vai? Se não for me avise. Depois eu te explico querido.
Ele concorda e o casal se dirige ao Supermercado, passando pelo vídeo do circuito interno e demonstrando um relacionamento harmonioso entre eles. Assim, e desta forma, as imagens gravadas por aquele circuito interno serviriam mais tarde de prova em seu favor. Abrindo assim muitas dúvidas ou enterrando qualquer prova do que poderia acontecer no futuro próximo.
Em suas meditações, Ana Carolina demonstrava uma feição amável e disciplinada, inclusive brincando com os filhos em frente as gravações daquele circuito. Momento final em que Alexandre vai ao caixa, e Isabella se junto à madrasta e os irmãos, saindo os três do local antes do pai deixar o balão.
Ao abrir a porta do automóvel, Isabella pede para ficar na janela, instantes em que a madrasta ordena para que a mesma fique sentada no meio dos irmãos. A menina de imediato percebe a indiferença traçada no rosto da madrasta, estando passando por uma avenida e contornando uma curva fechada, Isabella bate na cadeira do irmão mais novo, e este chora.
Sem demora, a madrasta sentada no banco da frente, vira-se e segura o braço da menina, apertando violentamente. O ódio sobressai em forma de rancor e covardia contra uma pequena menina indefesa. Ela grita e chora.
-Tia! Você tá me machucando! Aí! Aí!
Novamente, ela segura com mais violência, balançando o braço. O grito da menina é estarrecedor, momento em que Alexandre fala.
-Você tá louca? Deixa essa menina em paz. Ela é apenas uma criança.
Irresignada e irreconhecível com o sabor do ódio, a Madrasta desfruta todo o seu amargor acumulado por longos tempos em relação à criança que nem sequer teve o apoio e defesa do seu pai.
-Sim, e bateu no meu filho novamente. Essa bruxinha. Vou acabar contigo agora.
Enquanto discutia com o marido, sua mão não largava o pulso da menor, que alarmava em prantos e gritos, dizendo:
-Eu quero a minha mãe! Eu quero a minha mãe!
A madrasta dava-lhe cutiladas fortes, batia com a mão em sua boca e quando soltava a mão, puxava o seu pescoço, esganando.
-Pôrra! Pára de chorar desgraça! Pára! Senão eu te mato.
Os irmãos chorando muito, e a pequena já sem forças, esperneando entre o banco, momento em que a madrasta pegou um objeto perfuro cortante e lançou contra a cabeça, sujando de sangue o banco e a cadeira do irmão menor.
Já nervoso, Alexandre procura desviar a atenção do barulho no carro, e num lugar ermo encosta o carro. E diz:
-Veja que merda tu fez? E agora como vamos resolver isso?
-Não te preocupa. Dessa vagabundinha, eu já sei como me safar dela.
-Você é louca. Disse Alexandre nervoso e zangado
-Louco é você querendo dividir o meu amor entre aquela vagabunda e sua cadela. E presta atenção Alexandre! Não me aporrinha não. Senão eu boto a boca no trombone.
-Você é que sabe? Fico preocupado como vamos se sair dessa. Não posso chegar com essa menina ferida, e nem fazendo alarme no prédio. Vai dá processo e cadeia, além de uma porção de confusões. Você não devia fazer isso. Não cola, não dá certo. Você já imaginou o que a mãe dela vai fazer com nós dois? Isso dá lesão corporal. Sinceramente, você foi longe demais. E agora? Como vamos sair dessa. A menina tá toda machucada e saindo sangue, limpe e jogue fora qualquer prova dessa palhaçada sua. Só sei que isso vai dá merda.
Disse a madrasta:
-Alexandre, não me interessa. Ela tá desmaiada. Temos que andar mais para as crianças dormirem. Somente assim, podemos desviar suas atenções. Já limpei tudo. Quando chegarmos lá, agente joga ela pela janela do quarto. Tanto eu e você, escaparemos dessa tragédia. Acredite.
- Você mais uma vez com suas loucuras. E você sabe que não podemos chegar nessas horas no prédio, alguém pode nos ver. Falou o marido.
-Eu sei, por isso pedir pra você rodar mais por aí. Chegaremos lá por volta das 23h30min, nesse horário o porteiro nada observa. E as crianças já estão dormindo. Subiremos sem ninguém, e cuidado com o sangue pra não deixar marcas. Leve a frauda para seugurar o ferimento, caso ela grite, você tapa a boca dela, enquanto eu levo as crianças.
E desta forma, os infames calcularam tudo, porém, as marcas de sangue caíram na entrada do apartamento e a marca do de sangue na maçaneta quando ao abrir a porta, ao colocar a menina no chão, Alexandre se virou nervoso e disse.
-Eu estou com medo. Veja que merda você fez. Porra! Você não devia fazer isso. Você acabou comigo. De qualquer forma estamos comprometidos.
Ana Carolet, induz.:
-Jogamos ela pela janela, é muito melhor a gente se livrar dela assim. E você fala lá embaixo que o apartamento foi arrombado e que um ladrão entrou no apartamento. E caso a polícia nos acuse, não tem como provar, pois na gravação do supermercado não há como desconfiar que somos culpados.
-Sim, é verdade.
Naquele exato instante, a madrasta dirige-se ao quarto e pede para o marido cortar com a tesoura a tela de proteção da janela, momento em que seguram a menina já desmaiada, e por azar do destino, a menina acorda e grita nos braços do Alexandre sendo levada até a janela.
-Pára... Pára..... Pai.
Em segundos, a Madrasta tapa sua boca com a tolha, e com suas últimas forças, Isabella reage berrando, enquanto a madrasta faz barulhos em bom tom para que terceiros não percebam até a mesma perder a respiração, e preparam os atos finais e lançam a menor do sexto andar no mais cruel ato de violência.
Assim, ceifaram a vida de uma menina que desceu olhando a morte.
OBS: nomes das partes envolvidas, é apenas referencial no conto.