Ao clarear da lua na aldeia
dois tambores retumbam na noite.
O tambor grave ele lhe assenta no chão
adentrando no mistério da natureza
Entre os cincos elementos
éter- ar- fogo- água - terra.
O som desse tambor quebra o silêncio ecoando
no interior das grutas!
O tambor agudo viaja contigo na sensibilidade
incorpórea na pulsação sideral.
Com uma frequência elevada nos libertando
de mazelas do corpo e d’alma
abrangendo o conhecimento.
Mas, é festa na aldeia!
ronda o perímetro o destro e reverenciado
gavião-real cumprindo o seu mandato.
Desapiedadas abelhas zunindo fecham o limite
governadas pelo feiticeiro da tribo
resguardando isolando o povoado.
As águas do rio batem potentes nas margens
muitas pontes foram fechadas entre o dia e a noite
é mistério na atmosfera!
Ninguém entra ou se afasta.
No entender do Pagé só as menstruadas
terão clemência.
O bugre será batizado com o sangue quente da caça!
Aos sons dos tambores as donzelas bambeiam e
rodam em volta da fogueira no extasio.
Bebendo um sigiloso destilado alentado
que vai abrindo suas fantasias
as fazendo trafegar por povoados
jamais percorridos em seus anseios impetuosos.
No fluxo da meia-noite!
o rugido agonizante do tigre
é abafado pelos os sons dos tambores
que ressoam com os violentos trovões.
Relâmpagos enlaçam a aldeia luzindo
o aço da faca que vai cumprindo a sua sina.
Tremeu o solo - tremeu todo o clã!
Só não tremeu os seus totens sagrados!
Ventos agudos balançam a floresta varrendo folhas mortas e alastrando o cheiro do sangue, sedenta e faminta com um terrível brilho voraz nos olhos adentra na aldeia a onça-negra almejando furtar a caça.
No cheiro do sangue chegando por outros caminhos.
Dissimulado e temido o puma com sua fome exacerbada também ambiciona abocanhar a caça!
A fogueira arde os tambores retumbam!
Mais sangue será jorrado das vísceras dilaceradas!
Os dois animalescos se enfrentam
na disputa da caça.
Mas é a grande luta pela fome!
Em meio a esse combate o bugre
mostrou para seu povo ser um guerreiro destemido.
aceitou o seu batismo de sangue diante do faro preciso
e aguçado dos dois ferais felinos.
Quem vencerá esse combate pela fome?
o puma ou a onça- negra?
(O que diz o retumbar desses tambores!? )
dois tambores retumbam na noite.
O tambor grave ele lhe assenta no chão
adentrando no mistério da natureza
Entre os cincos elementos
éter- ar- fogo- água - terra.
O som desse tambor quebra o silêncio ecoando
no interior das grutas!
O tambor agudo viaja contigo na sensibilidade
incorpórea na pulsação sideral.
Com uma frequência elevada nos libertando
de mazelas do corpo e d’alma
abrangendo o conhecimento.
Mas, é festa na aldeia!
ronda o perímetro o destro e reverenciado
gavião-real cumprindo o seu mandato.
Desapiedadas abelhas zunindo fecham o limite
governadas pelo feiticeiro da tribo
resguardando isolando o povoado.
As águas do rio batem potentes nas margens
muitas pontes foram fechadas entre o dia e a noite
é mistério na atmosfera!
Ninguém entra ou se afasta.
No entender do Pagé só as menstruadas
terão clemência.
O bugre será batizado com o sangue quente da caça!
Aos sons dos tambores as donzelas bambeiam e
rodam em volta da fogueira no extasio.
Bebendo um sigiloso destilado alentado
que vai abrindo suas fantasias
as fazendo trafegar por povoados
jamais percorridos em seus anseios impetuosos.
No fluxo da meia-noite!
o rugido agonizante do tigre
é abafado pelos os sons dos tambores
que ressoam com os violentos trovões.
Relâmpagos enlaçam a aldeia luzindo
o aço da faca que vai cumprindo a sua sina.
Tremeu o solo - tremeu todo o clã!
Só não tremeu os seus totens sagrados!
Ventos agudos balançam a floresta varrendo folhas mortas e alastrando o cheiro do sangue, sedenta e faminta com um terrível brilho voraz nos olhos adentra na aldeia a onça-negra almejando furtar a caça.
No cheiro do sangue chegando por outros caminhos.
Dissimulado e temido o puma com sua fome exacerbada também ambiciona abocanhar a caça!
A fogueira arde os tambores retumbam!
Mais sangue será jorrado das vísceras dilaceradas!
Os dois animalescos se enfrentam
na disputa da caça.
Mas é a grande luta pela fome!
Em meio a esse combate o bugre
mostrou para seu povo ser um guerreiro destemido.
aceitou o seu batismo de sangue diante do faro preciso
e aguçado dos dois ferais felinos.
Quem vencerá esse combate pela fome?
o puma ou a onça- negra?
(O que diz o retumbar desses tambores!? )