(Des)encontros Virtuais
Essa história eu vou começar pelo fim. Karine, Bete e Beatriz estavam indo a uma festa. Karine comentou com Bete:
- Como estás magra. Estás tomando “boleta”?
- Estou sim. Tomei até semana passada.
- E que remédio estás tomando?
- Bolas Marcos.
- Bolas Marcos???
- Sim, diz ela, o cara era virado em bolas, o instrumento que é bom, nem aparecia...
(Isso que eu chamo de um saco grande...ha...ha...ha)
Bete conheceu Marcos na Internet (óbvio); ficaram se falando pela net durante muito tempo... tantas afinidades... era algo tão suave...
Depois de alguns namoros reais desfeitos, Bete marcou um encontro com Marcos. Nossa! Que cara bacana. Parecia um encontro espiritual. (Fisicamente, ele não era o tipo de Bete, mas nem tudo é perfeito).
Vários encontros antes do “rala e rola”... namoro em casa... tudo indo muitíssimo bem. O cara tinha o “time” de Bete. Não ligava todo dia, nem demorava demais. Perfeito!!! (Não se preocupem gente! A coisa vai desandar logo).
Durante o namoro, Marcos começou a demonstrar uma certa possessividade, um ciúme doentio. Bete, uma estudante de psicologia, recém descobrindo sua neurose histérica, ficou indignada.
Certa noite foram a uma festa. E a confusão começou. Marcos, que já estava mal humorado, começou a olhar para as garotas. Bete, que não podia sair perdendo, foi dançar com as amigas. Nossa!!! O cara se revelou. Simplesmente pegou Bete pelo pescoço. -Acudam, acudam! Felizmente Marcos a largou antes de causar asfixia total.
Último encontro de Bete com as bolas, ops, com Marcos.
Bete, desde então diz que virou hermafrodita. Eu não tinha entendido que “raios” significava isso e, em minha ingenuidade perguntei. Ela respondeu como se fosse a coisa mais normal do mundo:
- Faço sexo comigo mesma – dedo, amiga. E Rexona rolom!
Ah??? As mulheres estão loucas!!! Socorro!!!