ABANDONO ( Vic e Mel)
Tudo aconteceu como um passe de mágica. Foi como um sonho, que pareciam ser eternos. Lembro – me como se fosse hoje meado de março que tudo aconteceu... Foi quando conheci o meu grande amor.
Fui trabalhar em um restaurante, onde ele vendia churros na porta. De principio não fui muito com a cara dele até que um dia ele me convidou para ir ao show do Roberto Carlos no dia 11 de março de 1985, marcando o inicio do nosso namoro.
As oito em ponto ele chegou como um príncipe encantado montado no seu “cavalo branco”.
Realmente parecia um conto de fadas, eu estava nas nuvens de onde nunca mais queria sair. Mas logo cai na real, quando ele roubou-me um beijo estalado, marcando para sempre a nossa história de amor.
Para nós, não tinha dia certo para namorar. Casamos no ano de 1987, ano que nasceu a nossa primeira filha. Tivemos uma vida muito difícil até que veio a segunda filha dois anos mais tarde veio o último filho.
Tínhamos uma vida relativamente feliz, se não fosse à situação...
Por 10 anos vivemos assim até que Deus levou o meu amor para sempre e eu fiquei só, infeliz, com três filhos para criar: de nove, sete, cinco anos. A existência deles é que me deu força para sobreviver. Um fato que doeu o meu coração, é que depois do enterro, o meu filho de cinco anos correu para o meu colo, abraçando-me com força, disse-me chorando:
- Eu quero o meu pai!
As lágrimas contidas até então, deslizaram por minhas faces desfeitas. Afinal, agora, além de ser mãe, acabava de me tornar pai.
Como doeu aquela pequena frase. Foi naquele momento que meu filho tomou noção da realidade. Uma dura e triste realidade faria parte do nosso futuro...
Tudo aconteceu como um passe de mágica. Foi como um sonho, que pareciam ser eternos. Lembro – me como se fosse hoje meado de março que tudo aconteceu... Foi quando conheci o meu grande amor.
Fui trabalhar em um restaurante, onde ele vendia churros na porta. De principio não fui muito com a cara dele até que um dia ele me convidou para ir ao show do Roberto Carlos no dia 11 de março de 1985, marcando o inicio do nosso namoro.
As oito em ponto ele chegou como um príncipe encantado montado no seu “cavalo branco”.
Realmente parecia um conto de fadas, eu estava nas nuvens de onde nunca mais queria sair. Mas logo cai na real, quando ele roubou-me um beijo estalado, marcando para sempre a nossa história de amor.
Para nós, não tinha dia certo para namorar. Casamos no ano de 1987, ano que nasceu a nossa primeira filha. Tivemos uma vida muito difícil até que veio a segunda filha dois anos mais tarde veio o último filho.
Tínhamos uma vida relativamente feliz, se não fosse à situação...
Por 10 anos vivemos assim até que Deus levou o meu amor para sempre e eu fiquei só, infeliz, com três filhos para criar: de nove, sete, cinco anos. A existência deles é que me deu força para sobreviver. Um fato que doeu o meu coração, é que depois do enterro, o meu filho de cinco anos correu para o meu colo, abraçando-me com força, disse-me chorando:
- Eu quero o meu pai!
As lágrimas contidas até então, deslizaram por minhas faces desfeitas. Afinal, agora, além de ser mãe, acabava de me tornar pai.
Como doeu aquela pequena frase. Foi naquele momento que meu filho tomou noção da realidade. Uma dura e triste realidade faria parte do nosso futuro...