DEPOIS DO TEMPORAL
Depois do temporal, era quase completa a devastação na serra.
As árvores mais fortes, mais velhas, mais imponentes e mais altas tinham sido as mais atingidas. Muitas destruídas, com o tronco lenhoso dilacerado, com o cerme à mostra...
Os mais humildes arbustos, anônimos, flexíveis e sem porte, se espreguiçavam, indenes, se erguiam festivos, respondendo aos beijos mornos dos primeiros raios do sol ressuscitado.
(autor desconhecido)