O Camarão bêbado
Nas sombras da areia, havia sombras de dúvidas, na duvida do latir do camarão, ao velho ancião na véspera do Verão.
Do vinho a que se interrompeu a fermentação, da água doce que passou a vinho, embriagava o coitado ao son da balada ao vento, do mar azul ao ar lento.
Andava ele nas grandes ondas, ate que uma delas o levou, porque camarão que dorme, a onda leva.
No silêncio azul do coral, la estava ele no coxilo da ressaca, dos inimigos fomeados, a amigos cheio de pensa riam do coitado na desgraça.
Oliveira Bito Augusto