A embarcação
A uma manhã da primavera a jovem Aurora de cabelos avermelhados escurecidos e ligeiramente cacheados, olhos num tom celestial de azul e pele verde oliva com sardas espalhadas ao redor, pegava o trem das quatro da manhã na estação perto do porto.
A bela moça visitaria a sua família, já que antes havia se mudado para uma cidade distante de sua natal, sua presença era de extrema importância e muito requisitada, pois, uma vez que seu pai sofre um trágico acidente de carro, sua mãe entra em prantos se lamentando as possibilidades da recuperação são altamente baixas e toda sua família já perdeu as esperanças, com uma notícia dessas quem não se desesperaria, pelo caso não a dama.
Ao correr das horas, sua ansiedade foi gradualmente mais aumentando e com isso também seu desespero, então, para se acalmar e da dor se esquecer, de seu vagão se foi e para o vagão de almoço se vai, come uma carne de primeira e uma sobremesa depois de uma bebedeira, a bebida a acalmava e a fazia esquecer das coisas o que para está situação foi a sua única saída.
Assim ela continuou vagando ao trem com um andar meio esfarrapado, um jovem, um belo homem, se esbarra a ela a sua frente, tinha os cabelos rubios escuro como o cobre, os seus olhos são profundos e escuros, seu semblante era calmo e doce e apesar dela achar estranho a sua enorme variedade de remédios a mesma tenta o ajudar a recolher os assim o mesmo a oferece ajuda para chegar ao vagão dela a mesma aceita seu pedido, ao chegar no vagão ela pede para ele ficar e o pergunta o seu nome, Samuel, que nome belo e bíblico.
Aurora fica admirada com o extenso vocabulário de Samuel, ela se abre a ele como uma flor ao desabrochar mostrando sua verdadeira aparência, fala sobre a dor que estava passando por causa do acidente de seu pai e como isso a corrói pois, os mesmos eram muito próximos, apesar de ter bebido para se esquecer disso parece que a bebida só a fez lembrar mais dessa dor, a situação dele era bem delicada e a mesma já perdeu a esperança como o resto de sua família, só queria ir para casa e assim o vê-lo uma última vez em sua vida, para não se esquecer dele, o homem que estava a ouvir, escuta tudo com extrema atenção e depois a conforta, a mesma se sente mais segura, apesar de tê-lo conhecido praticamente agora se sentiu feliz por ter sido compreendida, estava o vendo como um possível amigo.
Ao decorrer da tarde, os dois ainda se falavam mas, de repente, a visão da jovem escurece e assim ela adormece e apesar da chegada ao trem na cidade a jovem foi a única não conseguiu sair e Samuel seguiu sua vida calmamente, como se nada tivesse acontecido no trem.
- Agora ela finalmente seria feliz, a libertou da dor. - Pensou ele.
A mãe de Aurora preocupada com o atraso da chegada da filha, a mandou inúmeras mensagens mas, a mesma não a respondeu nada, foi a polícia para falar da situação, a jovem foi dada com desaparecida, depois de inúmeras investigações, seu corpo é encontrado no vagão no qual a jovem ficava, o assassino não foi descoberto e até hoje os pais lamentam sua morte, aparentemente a dama não precisava se preocupar com a morte de seu pai pois, quem na verdade morreu foi ela mesma.