GUARDIÃS DA ESCURIDÃO: A CORUJA DO CEMITÉRIO E A CARRANCA DA FUNERÁRIA.

Em uma cidadezinha pequena e pacata, havia um cemitério antigo e misterioso, conhecido por suas lendas e histórias sombrias. Dentre os muitos contos que circulavam pelas ruas estreitas, um dos mais intrigantes era sobre a Coruja do cemitério e a Carranca da funerária.

A Coruja do cemitério, como era chamada pelos moradores locais, era uma coruja imponente e sábia, que habitava as sombras das lápides e árvores antigas. Diziam que ela guardava os segredos e os espíritos dos que ali descansavam, voando silenciosamente durante a noite para manter a paz e a tranquilidade do local.

Já a Carranca da funerária era uma escultura feita de madeira macabra e enigmática, que adornava a fachada do prédio da funerária ao lado do cemitério. Diziam que seus olhos pareciam seguir os transeuntes e que ela emanava uma aura de mistério e proteção, como se fosse a guardiã dos que partiam para o outro lado.

Um certo dia, uma série de eventos estranhos começaram a assolar a cidade. Desaparecimentos misteriosos, sons estranhos durante a noite e sombras movendo-se nos cantos escuros das ruas eram apenas alguns dos sinais de que algo sinistro estava se aproximando. Os moradores se encheram de medo e apreensão, procurando explicações para o terror que os assombrava.

Foi então que a Coruja do cemitério e a Carranca da funerária decidiram unir forças para proteger a cidade e seus habitantes. A Coruja voava silenciosamente, observando os movimentos suspeitos e transmitindo mensagens para a Carranca, que se mantinha vigilante em sua posição. Juntas, as duas entidades místicas enfrentaram a escuridão e o mal que ameaçavam a paz da cidade.

Com coragem, determinação e um toque de magia, a Coruja do cemitério e a Carranca da funerária conseguiram desvendar o mistério por trás dos eventos estranhos e afastar a ameaça que pairava sobre a cidade. Os moradores, gratos pela proteção das duas guardiãs, passaram a olhar para a Coruja e a Carranca com admiração e respeito, reconhecendo a importância de suas presenças no equilíbrio entre o mundo dos vivos e dos mortos.

E assim, a Coruja do cemitério e a Carranca da funerária permaneceram como símbolos de proteção e sabedoria na cidadezinha, lembrando a todos que, mesmo nos momentos mais sombrios, a luz da esperança e da coragem pode brilhar através da união e da amizade inesperada.

Wagne Calixto
Enviado por Wagne Calixto em 10/07/2024
Reeditado em 10/07/2024
Código do texto: T8103664
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