Chá amarelo.
Dilacerava-lhe a dor, por meio de espasmos e choques pontiagudos em seu âmago, de arrepios em seu corpo fraco, doentio; de sentir-se preenchido de vácuo, com bolsas de pele, das sensações. O fracasso materializou-se: era si; a vontade de despir-se de todas as memórias, de degenerar-se, de aniquilar a consciência de si, de si ao extrínseco; de não ser. A mágoa como uma gangrena que o corroía, como necrose. Por via da calma: um líquido, tal como um chá, insosso e fulvo; dentro da chávena, por sobre a base rachada, com fios, com várias linhas entrelaçadas da quebradura, impalpáveis, à luz e à sombra do seu eu. A bebida quente contaminada pelos rasgos duros intangíveis: e ele a bebia, bebia o registro da representação alegórica quebradiça de si.